Caminho o caminho
de terra.
Desemboco na praia
deserta.
O extenso areal
frio.
Um círculo de pedras
sagradas.
Caminho pelo areal até
aos rochedos.
Protegido pela
falésia.
Ultrapasso-os.
Desemboco numa pequena
baía.
Recôndita de pedritas
redondas. Lisas.
Sento-me a
pescar.
Preparo o manto para
a noite.
Estelar.
Eu sou os
elementos.
Explosão cósmica
silêncio.
Incandescência tudo
latente.
Exterior e interior
um.
Respiração fusão
nada.
És
a noite.
Que desperdício... de papel! JCN
ResponderEliminarOk, Nuno, já se percebeu.
ResponderEliminarO médico "da" família - a não confundir com essa coisa popularucha do médico "de" família - deve ter receitado três (poemas, claro), antes do deitar.
Podiam é ser poemas. Mesmo. Pode?
É que o saltar degraus de dois em dois (versos) está a dar-me uns solavancos no estômago, nada recomendáveis na minha idade.
O que isso não fará em quem tenha o dobro da minha idade...
Agora, a sério, Nuno.
Creio que "só falta" que cada estrofe seja verdadeiramente um poema, em si mesma. Com vida própria, se fora deixada isolada.
Quando isso for conseguido...
Isto não é crítica, nem muito menos uma crítica.
É apenas e só um parecer(-me), em cordialidade, e algum humor.
Acho que isto é mais "pedrada".
ResponderEliminarMaltez, JCN, baal e Damien: a mesma pedrada!
ResponderEliminarRasputine, essa deixa não era a do baal?
ResponderEliminarAcho que o Raspu (Vladimir) "Putine" não deu conta que, se calhar, é doutra pedreira. Será?
Bem, mas só os raspartiças podem sabê-lo.
Venha de lá a primeira pedra!
Alguém, por acaso, viu por aí passar... o humor?!... Era favor... dar parte. Trata-se de perigoso evadido... a contas com as autoridades académicas deste país... cheio de poetas e respectivos hiper-críticos... rondando as fronteiras do grotesco. Dão-se alvíssaras! JCN
ResponderEliminarSe cada estrofe... for um poema, então deixa de ser poema... para ser um poemário! Ora vejam lá! JCN
ResponderEliminarAdorei aquela das "autoridades" académicas... Fez-me lembrar outros tempos... de outra senhora e de outros senhores.
ResponderEliminarMuito grato, a quem me faz assim não desamar tanto isso que mais me cheira a bafio de impanços e a bolor de empoleirados.
Quanto à estrofagem e poemice, nada a dizer senão que, afinal, a "autoridade" desautoriza-se a cada passo. (Quem começou por falar em desperdício... de papel?)
Nem Camões logra ensino aos tais, que se não acham ensináveis. E nada ensinam também.
Ora vejam lá! LPR
(Abraço ao Nuno, é claro! E aos outros, também. Ao outro: uma bela duma "biqueirada", ... no papel químico já gasto!)
engraçada a vossa acepção de poesia, JCN e Damien...
ResponderEliminarNuno, és poema e poesia!
Amo-te.
Ler-te, em todas as acepções, é um privilégio. Ainda bem que te (com)partilhas.