quarta-feira, 14 de outubro de 2009

MALIGNIDADE!

Dos fariseus é sabido
ser costume inveterado
os seus olhos desviarem
e seus ouvidos taparem
com menosprezo perante
uma obra de arte qualquer
para decerto não terem
de uma palavra dizerem
de parabéns a quem seja:
de fariseus está cheio
hoje ainda o nosso meio!

JCN

6 comentários:

  1. o que propõe fazer com tanto "santo"?

    Um abraço

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  2. O tempo... o dirá! Tem algum... alvitre?!... JCN

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  3. Alvitro... um poema que relacione a silente indiferença para com a arte (seja de que tipo for), grave, quase benévola, que mais não é que uma manifestação legítima da morte de toda uma crença...

    Uffa! :)

    Peço-lhe a si, em soneto camoneano, porque pela minha mão, nem quadras, nem tercetos, nem as melhores redondilhas algum dia me visitaram.

    Ao artífice a melhor matéria-prima, repleta de espírito e de sabedoria em potência tal como o mármore não talhado é rico em escultura.

    Grato, João.

    Abraço

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  4. Espírito... não lhe falta, caro Amigo: espírito e humor! Abaixo os taciturnos... fariseus e sua "silente indiferença"! Não posso!... JCN

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Garto Rui, pelo belo poema, e grato também à casa em que ele floriu.

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