Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sábado, 10 de outubro de 2009
À laia de comentário (bloqueado):
Sabedoria... é uma coisa; saber ("exibição de conhecimentos") é outra. O resto... deduz-se. Poesia... nada tem a ver! JCN
A Poesia, JCN, também é, creio, um sabor e um saber; um sopro e um ritmo; um equilibrio proporcionado: no ornato, na retórica, ou na lição propriamente dita, no ensinamento. Mas... ornato, ritmo (velho ou novo), segundo concepções, modelos, estruturas outras, cada vez mais complexas para chegar ao simples, ou o inverso caminho... que são apenas fruto de uma estética...onde não entra a ética...
A ética diz respeito à conduta à dimensão da nobreza de alma... (Somos imperfeitos! Ponto final.)
Deve a poesia, a meu ver, JCN, sujeitar-se à Poesia e não ao Poeta; ao Espírito a que aspira e ao dizer a que a palavra se alcandora para voar... A poesia é uma linguagem do Ser, não sou eu que o disse. E não cito, para não parecer querer exibir conhecimentos... por comodismo... etc.... nem quero simplificar demais para não querer exibir a minha ignorância...
Deve a Poesia, sujeitar-se à Bondade e à Beleza, mas... e se assim fosse como ficari a Verdade da Poesia ou da Poesia da Verdade!?
... Aí, JCN, a Sabedoria humildemente veneraria e profetizaria um mundo do futuro, um mundo onde a ordem seria uma outra no Caos de Toda a Ordem, na Desordem de Toda a Paz.
A sujeição à Bondade e à Verdade... talvez a isso aspire a Poesia (sendo que religa os mundos em que se move). Por isso se diz do Poeta, profeta, e da Poesia, um sopro quiçá divino...
Também a isso aspira a melhor Poesia, a que para além da forma bem proporcionada e equilibrada - o violino e o ornamentado fa(c)to, se dirige a um Céu menos esteriótipo clássico do Canto, e se abra ao diálogo com a filosofia das ideias de...
Talvez tenha dito isto apenas para o pensar por escrito, convosco.
Muito bem dito e quiçá melhor pensado! Só que não há Estética que sem Ética resista: socraticamente discorrendo, só é bom o que é belo! E que beleza tem vilipendiar um ancião, só pelo facto de o ser?--- Já pensou?... JCN
Longe de mim, JCN, achar beleza ou bem em bélicas lutas, mesmo que sejam apenas de palavras sem ofensa... mesmo que sejam em poesia ou prosa: "lutas florais" que acabam por ser ridículas (se não conseguirmos ironizar sobre elas e com elas). Se percebermos, verdadeiramente,que o jogo divino não é "entre o bem e o mal"...
Longe de mim (não me confundam), tentar "moralizar" ou argumentar e ou esgrimir razões, sejam elas quais forem, para sustentar quaiquer acusações ou defesas...
Não tenho para isso retórica que baste nem ao "poeta" ficam bem tais artes...
O que às vezes gosto mesmo, para além de gostar de vós todos, é de brincar: uma vontade enorme de rir de todos os nossos defeitos (e são tantos!) De todas as nossas veleidades e vaidades... Brincar, como fazem as crianças. Sem maldade, às vezes com um sorrisinho malicioso, mas com simplicidade no coração...
"Só importa a Poesia?!" Bem... não só... Poeticamente (sorindo)me despeço e peço que a Poesia seja cada vez mais despersonificada: uma poesia sem poeta...
Não conheço é nenhum Poeta sem Poesia... se verdadeiramente o for...
Agradeço o poema. Um resto de bom Sábado e boa Saúde para Domingo.
É como lhe digo!... Ter um poema como "arma" certeira para cada situação não me parece a melhor forma de dialogar e de se entender ou desentender seja com quem for...
Com toda a franqueza, é talvez esse aspecto que menos aprecio no seu "diálogo" serpentino.
Contudo, continuo a achar imensa graça a algumas das suas expressões de ironia!
Por exemplo: "Atirem pedras, medíocres! é engraçada! entre outras...
Quanto aos sonetos... uns estão melhor conseguidos, outros menos... Não há, creio, genialidades "sonetísticas" a defender... Seria uma patetice, JCN.
Pérolas? Só as do Coração me interessa polir para melhor ver o outro e ver-me no outro.
Mais bem ou menos bem conseguids, tenho de reserva "joias de alto preço" para todas as eventualidades e circunstâncias. Genialidade... discutível- Prepara-se grande edição. Depois... remeto com merecida dedicatória, apesar de "vilipendiado" na minha ancestralidade. JCN
Agradeço a gentil intenção de oferta das "joias de alto preço". os livros... são os livros: irrecusável!
Jamais teria eu qualquer razão para "vilipendiar" (como seria isso possível?) quem quer que fosse, muito menos Poeta e muito menos ainda, sendo ancestral a sua idade e génio (vá lá! reconheçamos ambos que existem ambas em quantidade generosa!) segundo afirma.
A graça, para o ser, tem de ter graça; caso a não tenha, torna-se... desengraçada. Será o meu caso por ancestral... genialidade. Soneto... à vista! JCN JCN
Venham mais pedras, que delas bem preciso... para a casa que estou a construir "à beira-mar / para o resto da vida lá passar". Se possível... já aparelhadas e de bom tamanho. Nada de calhaus rolados! JCN
A Poesia, JCN, também é, creio, um sabor e um saber; um sopro e um ritmo; um equilibrio proporcionado: no ornato, na retórica, ou na lição propriamente dita, no ensinamento. Mas... ornato, ritmo (velho ou novo), segundo concepções, modelos, estruturas outras, cada vez mais complexas para chegar ao simples, ou o inverso caminho... que são apenas fruto de uma estética...onde não entra a ética...
ResponderEliminarA ética diz respeito à conduta à dimensão da nobreza de alma...
(Somos imperfeitos! Ponto final.)
Deve a poesia, a meu ver, JCN, sujeitar-se à Poesia e não ao Poeta; ao Espírito a que aspira e ao dizer a que a palavra se alcandora para voar... A poesia é uma linguagem do Ser, não sou eu que o disse. E não cito, para não parecer querer exibir conhecimentos... por comodismo... etc.... nem quero simplificar demais para não querer exibir a minha ignorância...
Deve a Poesia, sujeitar-se à Bondade e à Beleza, mas... e se assim fosse como ficari a Verdade da Poesia ou da Poesia da Verdade!?
... Aí, JCN, a Sabedoria humildemente veneraria e profetizaria um mundo do futuro, um mundo onde a ordem seria uma outra no Caos de Toda a Ordem, na Desordem de Toda a Paz.
A sujeição à Bondade e à Verdade... talvez a isso aspire a Poesia (sendo que religa os mundos em que se move). Por isso se diz do Poeta, profeta, e da Poesia, um sopro quiçá divino...
Também a isso aspira a melhor Poesia, a que para além da forma bem proporcionada e equilibrada - o violino e o ornamentado fa(c)to,
se dirige a um Céu menos esteriótipo clássico do Canto, e se abra ao diálogo com a filosofia das ideias de...
Talvez tenha dito isto apenas para o pensar por escrito, convosco.
Saúde!
Muito bem dito e quiçá melhor pensado! Só que não há Estética que sem Ética resista: socraticamente discorrendo, só é bom o que é belo! E que beleza tem vilipendiar um ancião, só pelo facto de o ser?--- Já pensou?... JCN
ResponderEliminarPermita, "saudadesdofuturo":
ResponderEliminarMANIFESTO:
Sejamos pós-modernos, actuais,
inteiramente descomprometidos,
sem constrições nem peias doutrinais,
sejamos nós... em todos os sentidos!
Não deixemos de ser originais
mesmo tratando temas já batidos,
pois não faltam maneiras pessoais
de refazer... poemas conhecidos!
Aproveitemos tudo quanto for
estilisticamente de valor
para expressar as nossas emoções!
Quer em soneto quer por outra via,
pelo braço de Torga ou de Camões,
importa só... que seja Poesia!
JOÃO DE CASTRO NUNES
E ainda:
ResponderEliminarESPONTANEIDADE
A vera Poesia não se ensina,
a poesia faz-se... tão-somente
por um imperativo que se sente
ser de raiz ou índole divina.
Não é produto ou fruto de oficina
sob a batuta de um qualquer docente
porque ser-se Poeta é simplesmente
uma questão de vocação ou sina.
A poesia pura só se alcança
quando se estabelece uma aliança
do ser humano com a divindade.
Para se ser Poeta é necessário
ter-se um carácter intermediário
entre o talento e a sensibilidade!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Quer mais? JCN
Longe de mim, JCN, achar beleza ou bem em bélicas lutas, mesmo que sejam apenas de palavras sem ofensa... mesmo que sejam em poesia ou prosa: "lutas florais" que acabam por ser ridículas (se não conseguirmos ironizar sobre elas e com elas).
ResponderEliminarSe percebermos, verdadeiramente,que o jogo divino não é "entre o bem e o mal"...
Longe de mim (não me confundam), tentar "moralizar" ou argumentar e ou esgrimir razões, sejam elas quais forem, para sustentar quaiquer acusações ou defesas...
Não tenho para isso retórica que baste nem ao "poeta" ficam bem tais artes...
O que às vezes gosto mesmo, para além de gostar de vós todos, é de brincar: uma vontade enorme de rir de todos os nossos defeitos (e são tantos!) De todas as nossas veleidades e vaidades... Brincar, como fazem as crianças. Sem maldade, às vezes com um sorrisinho malicioso, mas com simplicidade no coração...
"Só importa a Poesia?!" Bem... não só... Poeticamente (sorindo)me despeço e peço que a Poesia seja cada vez mais despersonificada: uma poesia sem poeta...
Não conheço é nenhum Poeta sem Poesia... se verdadeiramente o for...
Agradeço o poema.
Um resto de bom Sábado
e boa Saúde para Domingo.
Para terminar, entre desapontado e desconvencido:
ResponderEliminarACONTECE
A poesia não se faz com normas
nem regras de gramática ou retorica:
reveste-se das mais diversas formas,
seja qual for a concepção teórica.
A poesia propriamente dita
brota de dentro da alma do poeta,
como quem reza, clama, chora ou grita
conforme o sentimento que o afecta.
A poesia independentemente
da respectiva forma ou conteúdo
é a expressão verbal do que ele sente.
A poesia não se faz ou tece
em vigilante e porfiado estudo,
pois pura e simplesmente... ela acontece!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Vê, JCN?
ResponderEliminarÉ como lhe digo!... Ter um poema como "arma" certeira para cada situação não me parece a melhor forma de dialogar e de se entender ou desentender seja com quem for...
Com toda a franqueza, é talvez esse aspecto que menos aprecio no seu "diálogo" serpentino.
Contudo, continuo a achar imensa graça a algumas das suas expressões de ironia!
Por exemplo: "Atirem pedras, medíocres! é engraçada!
entre outras...
Quanto aos sonetos... uns estão melhor conseguidos, outros menos...
Não há, creio, genialidades "sonetísticas" a defender... Seria uma patetice, JCN.
Pérolas? Só as do Coração me interessa polir para melhor ver o outro e ver-me no outro.
Mais bem ou menos bem conseguids, tenho de reserva "joias de alto preço" para todas as eventualidades e circunstâncias. Genialidade... discutível- Prepara-se grande edição. Depois... remeto com merecida dedicatória, apesar de "vilipendiado" na minha ancestralidade. JCN
ResponderEliminarAgradeço a gentil intenção de oferta das "joias de alto preço".
ResponderEliminaros livros... são os livros: irrecusável!
Jamais teria eu qualquer razão para "vilipendiar" (como seria isso possível?) quem quer que fosse, muito menos Poeta e muito menos ainda, sendo ancestral a sua idade e génio (vá lá! reconheçamos ambos que existem ambas em quantidade generosa!) segundo afirma.
Um abraço e sucesso editorial.
A graça, para o ser, tem de ter graça; caso a não tenha, torna-se... desengraçada. Será o meu caso
ResponderEliminarpor ancestral... genialidade. Soneto... à vista! JCN JCN
Sucesso é coisa que não busco, porque de sobra o tenho, para dar e vender! Até me enfastia! Chovem pedras... de todo o lado! JCN
ResponderEliminarNão seja tão modesto e "rabujento" JCN!
ResponderEliminarEsquelético.
ResponderEliminarCansei-me de ser modesto! JCN
ResponderEliminarQuanto a "esquelético"... bem faço por isso! Sou sobre o anafado. E fraco de ossos. A artose... não me larga. Coisas da ancestralidade! JCN
ResponderEliminarVenham mais pedras, que delas bem preciso... para a casa que estou a construir "à beira-mar / para o resto da vida lá passar". Se possível... já aparelhadas e de bom tamanho. Nada de calhaus rolados! JCN
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