O extenso areal
vazio.
Repleto de
conchas.
Amo-as.
As ondas erguem-se
belas.
Lineares.
Tudo respira em
harmonia.
Silêncio.
A brisa anuncia
o vazio.
Deus fez o mundo
incompleto.
Tudo é
parcelar.
Não chega a
ser.
Pedaços de
nós.
Mergulho no mar
solitário.
Abraça-me.
Num instante sou
pleno.
Como um golfinho
ao longe.
Negro, brilha
submerge.
Causa espanto ao
passar.
Do areal leito
deito-me.
Reflicto nos meus
nadas.
Simplesmente sou, estou
aí.
Não mais que uma
concha.
Uma concha?... Sempre é mais que nada. Tomara eu! JCN
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