AINDA SEM TÍTULO
Trabalho os meus sonetos como quem
lapida diamantes... a partir
de cristalina rocha, que em si tem
a luz primordial... a transluzir.
Não é tarefa fácil... certamente,
pois além de mão firme e resoluta
carece de harmonia equivalente
à musica dos astros... sem batuta.
JOÃO DE CASTRO NUNES
O resto do soneto deixo-o para "saudadesdofuturo", em reciprocidade. JCN
não tendo eu nada a ver c/ lúdico desafio, ousaria propor alteração da 2ª. quadra para:
ResponderEliminarNão é tarefa fácil.... certamente
pois alem de mão firme algo devota
carece de harmonia equivalente
à música dos astros...sem batota
espero não se ofenda com minha intromissão
abraço
Meu caro PLATERO: todos somos poucos para atingir a perfeção, que é um apanágio dos deuses e das musas, que deusas são! Pela parte que me toca, seja bem-vindo a este poético certame! Não é que desgoste da sua gentilíssima rectificação, mas fere-me os ouvidos e a sensibilidade pela escassa poeticidade dos termos. Banindo as "batutas" e "batotas", prefiro então, refazendo a quadra:
ResponderEliminarNão é tarefa fácil... certamente,
pois além de mão firme e decidida
carece de harmonia equivalente
à música dos astros... parecida.
Será isto o que chamam uma... "oficina de poesia"?... JCN
Completando sob o título de
ResponderEliminarLAPIDADOR
As minhas ferramentas de aço fino
são termos escolhidos, depurados
e academicamente autorizados.
Só dou por terminado o meu labor
quando em voz alta lidos pelo autor
parecem ter o som... do violino!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Coimbra, 7 de Outubro de 2009.