Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
"Uma relação entre o real e o irreal não pode ser expressa por palavras, porque tal relação é ela própria inexistente"
O que eu acima disse (e o que alguém, aliás, possa dizer) é, em si mesmo, demonstração da i-relação de possibilidade de que fala Shankara.
Não se pode falar ou dizer (acto de relação, e acto relativo, portanto) do que a isso mesmo sempre se furta, porque a fala é o mesmo que se lhe furta, insolúvel e ambíguo.
A fala é a ousadia de querer exprimir o inexprimível e de nomear o sem nome.
É mesmo a extrema ousadia de conseguir porventuta silenciar o que no indizível sempre fala(cala) sem (necessidade de) palavras.
O mundo/existência/real é o que é. A nossa ignorância é atroz. E chamar-lhe jogo ou i-lusão, ou o que quer que seja, mais não é que atirar barro à parede. Abraço.
um mundo é um abrir de potencialidades que realizamos a uma infima escala, só a fazemos com agenciamentos, multiplicidades, no caos é que estamos bem e a única ordem que desejamos (porque é essa a nossa exigência) é a criação... tudo é fluxo e possibilidade, nem empirismo, nem transcendência. barricadas em nome da arte e da filosofia.
A i-lusão é tanto o des-velo que nos desperta para o não haver sequer despertar, como não haver sequer tal sequer haver...
ResponderEliminar(Por isso, talvez, o real é tão delusivamente real e o ilusório tão realmente iludente...)
O que eu acima disse (e o que alguém, aliás, possa dizer) é, em si mesmo, demonstração da i-relação de possibilidade de que fala Shankara.
ResponderEliminarNão se pode falar ou dizer (acto de relação, e acto relativo, portanto) do que a isso mesmo sempre se furta, porque a fala é o mesmo que se lhe furta, insolúvel e ambíguo.
A fala é a ousadia de querer exprimir o inexprimível e de nomear o sem nome.
É mesmo a extrema ousadia de conseguir porventuta silenciar o que no indizível sempre fala(cala) sem (necessidade de) palavras.
Disse nada. Falei (de) nada. Nada disse.
Complicaste. Tudo deve ser simples. É melhor. E percebe-se melhor.
ResponderEliminarO mundo/existência/real é o que é. A nossa ignorância é atroz. E chamar-lhe jogo ou i-lusão, ou o que quer que seja, mais não é que atirar barro à parede. Abraço.
ResponderEliminarQual parede??
ResponderEliminar(Mas... senti algo que se assemelhou a um mútuo avistar)
Dispenso-me, porém, de acrescentar algo mais à inútil redundância do que escrevi.
um mundo é um abrir de potencialidades que realizamos a uma infima escala, só a fazemos com agenciamentos, multiplicidades, no caos é que estamos bem e a única ordem que desejamos (porque é essa a nossa exigência) é a criação... tudo é fluxo e possibilidade, nem empirismo, nem transcendência.
ResponderEliminarbarricadas em nome da arte e da filosofia.
real e irreal não são fusão?
ResponderEliminaro material e o espiritual?
o sensível e o inteligível?
relação inexistente...pk?