quinta-feira, 17 de setembro de 2009

<A minha pátria é maior que a minha língua>

Um dia deixará de nos unir
a lusa língua que falamos todos
pois nada a impedirá de evoluir
dos mais distintos e diversos modos.

Questão será de tempo, estou seguro:
dos Brasis a Macau e a Timor
inexoravelmente no futuro
a "flor do Lácio" irá perdendo a cor.

Cada país terá seu idioma
de dia para dia mais distante
do culto e augustal falar de Roma.

Permita Deus que ao menos partilhemos
um sentimento idêntico... perante
os diferentes rumos que tomemos!

JOÃO DE CASTRO NUNES

Coimbra, 17 de Setembro de 2009.

22 comentários:

  1. e eu com uma fezada tremenda no esperanto

    abraço amigo

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  2. Porque não voltarmos ao latim... dos humanistas?! JCN

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  3. o que vai contrariar a sua tese:

    "a minha pátria é maior que a minha língua"- Mas está bem

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  4. queres é um sentimento de império, pode ser da lingua, pode ser augusto, sem império não vives; bandeiras que de nada servem na luta pela emancipação humana, só destroem.
    que raio de poetar que entrou na moda, forma horrível e de essência nem se fala.

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  5. Senhor BAAl:
    Parece que vossemecê tem a alma envenenada de complexos... difíceis de determinar, mas altamente corrosivos. Que mossa lhe faz a pátria, nem que seja só de língua ("A minha pátria é a minha língua"). Se não gosta... não leia, mas pelo menos seja delicado nas suas apreciações, com vista à "emancipação da humanidade". JCN

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  6. Meu caro Amigo PLATERO: Em paralelo com o seu, não topou o sentido irónico do meu fantasioso comentário?!... JCN

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  7. Será que V. Exª, senhor BAAL, tem alguma especial "essência"?!... Onde a esconde? JCN

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  8. Caro JNC

    a minha intuição para a filosofia é quase tão ténue quanto para o jogo da sueca. Sei quantas cartas se dão a cada um. e pouco mais.
    Dirá que não devia então entrar em especulações sobre a matéria.
    Com razão se o fizesse. E por antecipação desde já me penitencio

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  9. Senhor BAAAL (com três vogais para o caso de alguma se perder na transcrição):

    "Assim procede... quem não vale nada!"

    JCN

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  10. senhor jcn, falemos de essência.
    deus é a potência absolutamente infinita, quanto à das outras espécies, nenhuma tem limiares de intensidade igual(gradus), por exemplo todos nós somos homens- nenhum de nós tem limiares de intensidade igual ao de outro. portanto isso de não valer nada... não será um poeminha que o salvará, jcn

    e já agora informo que estou disponivel para o duelo, porque quem muito ciranda (pelas salas de aula) é um bom alvo.
    escolha o padrinho.eu vou almoçar com o louçã.

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  11. Não lhe parece que, sentado, seria melhor alvo?!... JCN

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  12. em verso nem pensar, li os de vergilio ferreira- 'uma esplanada sobre o mar (?) e pensei o sartre de fontanelas nunca devia ter saído da prosa. em prosa também não, porque costumam dizer 'o diabo não sabe muito por ser diabo, mas por ser velho', pode ser em copos de vinho tinto? caso contrário desafio anulado.
    um alvo parado confunde-se com um não alvo, é necessária concentração que só o movimento transmite. desconfie sempre de quem 'resta' parado ou calado, aí terá a sua derrota.

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  13. Não costumo levantar a luva... sem conhecer a identidade dos meus contendores! JCN

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  14. Perante a sua prosa, tão difusa quanto confusa, só me cabe dizer-lhe que vale mais um só dos meus "poeminhas" ("são jóisa de alto preço") que todas as suas pseudofilosóficas "essências", "ima-nências" e "permanências". que não passam de uma tremendíssima seca.
    "copos de vimho"?... Vou nessa. desde que de qualidade e após a sua oportuna identificação pessoal, independentemente de vossemecê ser velho ou novo. Não me sento à mesa... com desconhecidos, nem que seja conviva do louçã, conforme vossemecê irreverentemente escreve. Acha que não merece maiúscula?!... JCN

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  15. difusa e confusa é a minha prosa, como a minha vida, mas seca, jcn, são os seus sonetos exercícios de estilo sem estilo, prosa remendada de quem tem medo de dizer. é preciso saber viver para dizer ou pelo menos saber nadar como o camões (desde o secundário que o consideramos uma seca... ).

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  16. Bem me queria parecer que, por não saber nadar, vossemecê vem naufragando... já desde a secundária! Não culpe CAMÕES; culpe-se a si mesmo! JCN

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  17. Vossemecê... está-me a comparar a Camões?!... Quem dera! JCN

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  18. Não há como a crítica, por parte de pessoas credenciadas, para irmos... melhorando. Por mim... agradeço! JCN

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  19. Vossemecê, senhor BAAL, ainda não constatou que o meu "estilo" consiste precisamente em carecer de estilo, com vista a disfarçar-me de todos os Poetas, antigos e modernos?!... Que prazer em passar por Pessoa ou confundirem-me com o próprio Camões! O prazer dos deuses! JCN

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