Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
sobre a invenção da bicicleta
tudo bem. só que bicicleta não se inventa. como não se inventam nuvens nem pássaros nem árvores
bicicleta nuvens árvores pássaros são criação dos deuses
A bicicleta é, de algum modo, um oito deitado que se locomove a pedal. O que é como quem diz: um infinito à medida do pé do homem a pedalar caminhos e descaminhos, pelos universos sequenciais ... ou paralelos.
Pneus e rodas dentadas, raios e correias, câmara de ar e ar dos pulmões, equilíbrio para andar e desequilíbrio para curvar, sincronia no pedalar, des-sincronia para parar - até parece que estou a falar dum meio de transporte, mas não: estou a falar dum modo de ser - o transporte do que do ser em nós é "transportável".
Aliás, a bicicleta devia é chamar-se octomotiva ou ... infinitocleta.
Deus criou o homem e o homem criou a bicicleta. Pode ser? Ou será que fomos nós que criámos os homens quando éramos deuses e já se esquecemos da receita?
câmara-de-ar e pulmões--- há um poema lindo de H.Hélder sobre o poeta que pedala. Que não é coisa assim tão linear quanto isso.
Luis Santos não totalmente de acordo: a Bicicleta é que criou o homem. Melhor - o puto, com os joelhos escalavrados e arranhões por tudo quanto é carne
a bicicleta é ferro, borracha(borracho é difícil de conduzir), mas em portugal também foi luta dos clandestinos, que nela se deslocavam por lugaree ermos a proclamar a revolução. foi igualmente ascensão social, para alguns, da 'trotinete' à 'biciclete' e aquela nota escolar terrível, enfim...que se saiba os deuses eram astronautas, não eram ciclistas. bom poema (quase almada).
Platero, Gostei do poema. Bastante. Sobretudo quando fazes a transposição do sentido entre o que é paisagem e o que ó corpo físico de condutor e bicicleta, fazendo ambos parte da realidade, como em Caeiro. O corpo recebe da paisagem "chuva, ar, sol, ar..." que, a certa altura, se já não sabe muito bem quem pedala quem, ou seja: se é abicicleta que leva o condutor ou o contrário, se é a paisagem tão real, quanto a "bicicleta", a "árvore"... enfim! conteúdo e continente de alguma alguma forma misturado, no texto, na ideia. Por isso resultou. Por isso o poema é belo e verdadeiro.
Eu sei como tu gostavas (gostas?) de andar de bicicleta.
Por favor, não "degradem" os posts com telegramas, erratas e corrigendas!!! (risos)
P.S.1 Baal, "quase almada"? Está a atravessar para a "outra margem"? Almada ou... Paramita? Just curious!...
P.S.2 Obrigado, Setôra SF! Mas esqueceu-se talvez de falar no chapelinho... Então, está distraída? Quem anda de bicla deve usar barrete, de aba larga (como o seu) ou mais tipo boné NYC, ou coisa assim... Os ozonoburacóides não estão para se brincar...
Ademais:
"é chuva é sol é ar"
Pronto! Já perdi o meu tempo de antena de desperdício, de hoje. Até amanhã!
Tu tens um dom Platero... Não é preciso ler quem escreveu o post que sabemos que é teu... Bem hajas pela tua simplicidade e simples acutilância muitas vezes non-sense. Salvé!
Este blogue esteve sereno: uma hora... duas horas...enfim! (risos) Esta Serpente, é de facto um caminho de loucos, desses por onde gosto de andar! (um sorriso, para.sensorial)
Apesar de continuar sem perceber, o que se passa, mas hoje é 09-09-09, enfim! Tudo é possível!
Então por que razão as pessoas confundem "infinitos" com rodas de boracha"; Serpentes com pulmões, quando afinal também se pode voar na "nossa bicicleta"! (risos...)
Uma coisa eu fico um pouco surpresa,e mesmo apreensiva. Como é que se pode entender que um comentário dirigido a uma pessoa especificamente, possa ser entendido comos se fosse para outrém? E desse comentário resulte uma ofensiva ironia que me coloca numa situação de, depois de ser "chamada" por essa pessoa (post...)me considerar excluída do diálogo por ser atrasada mental, ou algo pior!
Não parece que me seja benéfico continuar a colaborar na Serpente nestas circunstâncias.
A Serpente enlouquece as pessoas?? Não voam o suficiente nas suas bicicletas?
Há-de haver razões para se ser "dom(no) dos cometários.
Magnânime no seu julgamento e juízo!!!
Estamos aqui para comentar e postar em liberdade ou somos uma outra coisa, uma espécie de "seita" desculpem o termo onde é possível ofender quem comenta impunemente!
Francamente! Não tenho qualquer apego ao eu ou à personalidade, ou a outra coisa, mas a dignidade! Por favor!!!
Grata por tudo! Gostei de aqui colaborar. Diverti-me muito, também!...Aprendi, muito, não ensinei nada que nada tenho para ensinar!
Recebe, Paulo, o meu mais sentido sinal de grande fraternidade.
Quanto ao nível e desnível.Pelos vistos, ficou-se (fiquei?) no da idade da bicicleta. Ou do rasteiro da estrada estreita. Lamento, por tudo quanto nisso me caiba.
De facto (voltando a Platero), a "bicicleta não se inventa", pois, tal como já aqui foi salientado:
com essa do paramita fiquei desalmado (ignorância própria), de qualquer forma quando era adolescente lia poesia e achava piada ao almada, agora acho piada às deusas, e porque não? e vou caminhando, a única chatice é que voltei ao trabalho, eu que depois da poesia li um livro interessante 'o direito à preguiça', do pierre lafargue (?).
já agora era uma piada, borracha =vaso de couro bojudo, com bocal, para conter vinho. isto não é uma corrigenda sou de setúbal, de um bairro de pescadores e raramente acerto nos res, rés,eres?
Saudades, eu não consigo ler tudo o que se escreve aqui, mas pareceu-me que a Serpente estava com nova vida e fôlego, com a sua loucura habitual... Sinceramente, não percebo o que a ofendeu tanto e a fez mudar subitamente de humor.
Peço entretanto ao Dr. João de Castro Nunes que modere os seus ataques constantes ao que os outros escrevem.
Aprendemos todos (a vida no-lo ensina) que nada é definitivo: tudo o que é do mundo é mutável e ainda bem que assim é. Entendo eu ser mais salutar para mim estar fora da Serpente, pelo menos pelo tempo que considerar benéfico. Espero apenas, se quiser voltar, que me aceitem tal como o Paulo sempre teve a amabilidade e educação de o fazer, no respeito pela centelha individual do sopro divino que a todos e a tudo perpassa, e de cada um faz o Um e o Todo de Tudo, como sempre foi traço que caracterizou a sua conduta: na aceitação, no respeito e na liberdade de opinião de cada Ser. Nova vida e novo fôlego é, sim, o que vejo na Serpente! Nada peça a ninguém para moderar seja o que for. Cada um, penso, saberá ser responsável pelo que escreve e pelo que é.
Sem mais, Saudações Serpentinas para todos.
Para o Paulo, a minha Amizade e a minha Gratidão. Sempre.
A bicicleta é, de algum modo, um oito deitado que se locomove a pedal. O que é como quem diz: um infinito à medida do pé do homem a pedalar caminhos e descaminhos, pelos universos sequenciais ... ou paralelos.
ResponderEliminarPneus e rodas dentadas, raios e correias, câmara de ar e ar dos pulmões, equilíbrio para andar e desequilíbrio para curvar, sincronia no pedalar, des-sincronia para parar - até parece que estou a falar dum meio de transporte, mas não: estou a falar dum modo de ser - o transporte do que do ser em nós é "transportável".
Aliás, a bicicleta devia é chamar-se octomotiva ou ... infinitocleta.
Deus criou o homem e o homem criou a bicicleta. Pode ser? Ou será que fomos nós que criámos os homens quando éramos deuses e já se esquecemos da receita?
ResponderEliminarEu gostei de ler o seu poema.
Damien
ResponderEliminarcâmara-de-ar e pulmões---
há um poema lindo de H.Hélder
sobre o poeta que pedala.
Que não é coisa assim tão linear quanto isso.
Luis Santos
não totalmente de acordo:
a Bicicleta é que criou o homem.
Melhor - o puto, com os joelhos escalavrados e arranhões por tudo quanto é carne
a bicicleta é ferro, borracha(borracho é difícil de conduzir), mas em portugal também foi luta dos clandestinos, que nela se deslocavam por lugaree ermos a proclamar a revolução. foi igualmente ascensão social, para alguns, da 'trotinete' à 'biciclete' e aquela nota escolar terrível, enfim...que se saiba os deuses eram astronautas, não eram ciclistas.
ResponderEliminarbom poema (quase almada).
Platero,
ResponderEliminarGostei do poema. Bastante.
Sobretudo quando fazes a transposição do sentido entre o que é paisagem e o que ó corpo físico de condutor e bicicleta, fazendo ambos parte da realidade, como em Caeiro.
O corpo recebe da paisagem "chuva, ar, sol, ar..." que, a certa altura, se já não sabe muito bem quem pedala quem, ou seja: se é abicicleta que leva o condutor ou o contrário, se é a paisagem tão real, quanto a "bicicleta", a "árvore"... enfim!
conteúdo e continente de alguma alguma forma misturado, no texto, na ideia. Por isso resultou. Por isso o poema é belo e verdadeiro.
Eu sei como tu gostavas (gostas?) de andar de bicicleta.
Um beijo Irmão.
Por favor... não degradem a Poesia! JCN
ResponderEliminarFoge, Almada, que te quetrem impingir gato por lebre! JCN
ResponderEliminarCorrijo a gralha "quetrem" por "querem". Desculpem. JCN
ResponderEliminarNo que se perde... o tempo, à roda das bicicletas! JCN
ResponderEliminarPor favor, não "degradem" os posts com telegramas, erratas e corrigendas!!! (risos)
ResponderEliminarP.S.1
Baal, "quase almada"?
Está a atravessar para a "outra margem"?
Almada ou... Paramita?
Just curious!...
P.S.2
Obrigado, Setôra SF!
Mas esqueceu-se talvez de falar no chapelinho...
Então, está distraída? Quem anda de bicla deve usar barrete, de aba larga (como o seu) ou mais tipo boné NYC, ou coisa assim...
Os ozonoburacóides não estão para se brincar...
Ademais:
"é chuva
é sol
é ar"
Pronto!
Já perdi o meu tempo de antena de desperdício, de hoje.
Até amanhã!
Meu Deus!!!
ResponderEliminarToda a nossa matéria é chuva.
ResponderEliminarSem dúvida, parasensorial!
ResponderEliminar"Toda a nossa matéria é chuva" é o que te digo!... e acho que não só (risos!)
Um abraço
Abraços :)
ResponderEliminarTu tens um dom Platero... Não é preciso ler quem escreveu o post que sabemos que é teu... Bem hajas pela tua simplicidade e simples acutilância muitas vezes non-sense. Salvé!
ResponderEliminarDesculpa? Não percebo? Tenho o quê?
ResponderEliminarHum??
Este blogue esteve sereno: uma hora... duas horas...enfim! (risos)
Esta Serpente, é de facto um caminho de loucos, desses por onde gosto de andar!
(um sorriso, para.sensorial)
Apesar de continuar sem perceber, o que se passa, mas hoje é 09-09-09, enfim! Tudo é possível!
Um abraço!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarQue falta de "categoria", senhor DAMIEN! Tenho pena... de vossemecê não estar ao meu nível. Sempre era... outra coisa! Cresça... e apareça. JCN
ResponderEliminarNão!!! Outra vez. NÂO!!!
ResponderEliminarUf! que o raio disto (o da Serpente, claro!, não o da bicicleta, o raio disto é cíclico!!
Digo eu! Mas acho que como fui eu que disse: É mentira! É sempre o mesmo! Bolas!!!
Que vá prender Cavaquinho, ó violino!
Isso mesmo! "Que falta de nível!" Senhor Damien!
Não se meta comigo! JCN!
Estou muito feliz a ler-vos, queridos Amigos!
ResponderEliminarSenhor de Castro Nunes,
ResponderEliminarinforma-me alguém (amigo, presume-se) que o "nível" de vosselência não está ao meu "desnível".
Será isto de amigo? Ou...?
Dou-lhe, galhardamente, a vantagem do ambíguo de tal escolha.
Pela escolha, aferirei de seu escol.
Estás mesmo, Paulo?
ResponderEliminarEntão por que razão as pessoas confundem "infinitos" com rodas de boracha"; Serpentes com pulmões, quando afinal também se pode voar na "nossa bicicleta"! (risos...)
Uma coisa eu fico um pouco surpresa,e mesmo apreensiva. Como é que se pode entender que um comentário dirigido a uma pessoa especificamente, possa ser entendido comos se fosse para outrém? E desse comentário resulte uma ofensiva ironia que me coloca numa situação de, depois de ser "chamada" por essa pessoa (post...)me considerar excluída do diálogo por ser atrasada mental, ou algo pior!
Não parece que me seja benéfico continuar a colaborar na Serpente nestas circunstâncias.
A Serpente enlouquece as pessoas??
Não voam o suficiente nas suas bicicletas?
Há-de haver razões para se ser "dom(no) dos cometários.
Magnânime no seu julgamento e juízo!!!
Estamos aqui para comentar e postar em liberdade ou somos uma outra coisa, uma espécie de "seita" desculpem o termo onde é possível ofender quem comenta impunemente!
Francamente! Não tenho qualquer apego ao eu ou à personalidade, ou a outra coisa, mas a dignidade! Por favor!!!
Grata por tudo!
Gostei de aqui colaborar. Diverti-me muito, também!...Aprendi, muito, não ensinei nada que nada tenho para ensinar!
Recebe, Paulo, o meu mais sentido sinal de grande fraternidade.
Senhor DAMIEN: pelo meu "nível" respondo eu; pelo seu "desnível"... responderá vossemecê! JCN
ResponderEliminarSe ofendi Saudades (se bem que não vislumbro em quê!) aqui lhe peço, obviamente, perdão.
ResponderEliminarAs palavras, as mais das vezes, traem o sentido do que dizem(os) e, em muitas também, traem-se-nos no que nelas intentamos dizer: não mais, não menos.
Quiçá, o costumar passear-me pelo fio da lâmina da linguagem extrema-me no excessivo excesso do dizer e querer dizer: de péssima maneira, ou da pior.
Quanto ao nível e desnível.Pelos vistos, ficou-se (fiquei?) no da idade da bicicleta. Ou do rasteiro da estrada estreita. Lamento, por tudo quanto nisso me caiba.
ResponderEliminarDe facto (voltando a Platero), a "bicicleta não se inventa", pois, tal como já aqui foi salientado:
"toda a sua matéria é chuva,
é sol,
é ar"
oLivroMorreu:
ResponderEliminarfico feliz por que reconheçam
a minha voz
como em manhã de névoa
o som da campainha
da minha bicicleta
com essa do paramita fiquei desalmado (ignorância própria), de
ResponderEliminarqualquer forma quando era adolescente lia poesia e achava piada ao almada, agora acho piada às deusas, e porque não? e vou caminhando, a única chatice é que voltei ao trabalho, eu que depois da poesia li um livro interessante 'o direito à preguiça', do pierre lafargue (?).
já agora era uma piada, borracha =vaso de couro bojudo, com bocal, para conter vinho.
ResponderEliminaristo não é uma corrigenda sou de setúbal, de um bairro de pescadores e raramente acerto nos res, rés,eres?
Saudades, eu não consigo ler tudo o que se escreve aqui, mas pareceu-me que a Serpente estava com nova vida e fôlego, com a sua loucura habitual... Sinceramente, não percebo o que a ofendeu tanto e a fez mudar subitamente de humor.
ResponderEliminarPeço entretanto ao Dr. João de Castro Nunes que modere os seus ataques constantes ao que os outros escrevem.
Aprendemos todos (a vida no-lo ensina) que nada é definitivo: tudo o que é do mundo é mutável e ainda bem que assim é. Entendo eu ser mais salutar para mim estar fora da Serpente, pelo menos pelo tempo que considerar benéfico. Espero apenas, se quiser voltar, que me aceitem tal como o Paulo sempre teve a amabilidade e educação de o fazer, no respeito pela centelha individual do sopro divino que a todos e a tudo perpassa, e de cada um faz o Um e o Todo de Tudo, como sempre foi traço que caracterizou a sua conduta: na aceitação, no respeito e na liberdade de opinião de cada Ser.
ResponderEliminarNova vida e novo fôlego é, sim, o que vejo na Serpente!
Nada peça a ninguém para moderar seja o que for. Cada um, penso, saberá ser responsável pelo que escreve e pelo que é.
Sem mais, Saudações Serpentinas para todos.
Para o Paulo, a minha Amizade e a minha Gratidão. Sempre.
Haja reciprocidade... na moderação! Quem ventos espalha... colhe vendavais. Não façam de mim... o pano vermelho! JCN
ResponderEliminarSaudades
ResponderEliminara invenção da ingénua bicicleta na origem desta tempestade de palavras?
Queres que me arrependa para sempre de ter parcado a bicicleta à sombra da Serpente?
se estás bem com o Paulo, ao lado de quem mais te interessa pedalar?
aproveita, que a estrada vai descer
velhinha quadra
ResponderEliminarde presente para
SAUDADES:
lança-se à Quadra o poeta
sem preconceito de imagem
quando monta a bicicleta
todo o passeio é paisagem
beijinho