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O Homem está morto. Ele é apenas um mundo de informação. Informação, neste contexto, significa regulação e controlo e nada tem a ver com significado, ideias ou dados." Se, quando ocorre uma alteração num sistema, ele for capaz de reagir de modo a manter a sua própria estabilidade, daí deduz-se que ele tem capacidade para receber informação" (1). Informação não é mais que uma abstracção. Como abstracção que é, ela permite novas observações e associações, para discernimento de padrões e organização. Note-se que a tónica está na reacção à mudança. A única preocupação aqui é com a reacção, com o efeito. A informação é apenas a medida desse efeito. E refere-se à forma como o centro de controlo do organismo, o cérebro, reage à mudança, em ordem a manter o sentido de continuidade.
O passado é ilusão. "O futuro não é" (2). É mesmo necessário deixar de falar do presente, o que implica outros aspectos da abstracção do tempo. Tempo, que não pode ser experimentado directamente. Tempo, que não existe no mundo neural. Considerações sobre a interpretação da ordenação da experiência do cérebro pertencem ao mundo do passado. O passado é ilusão. Não há sequência alguma. Não há causa específica. Há apenas a ordenação e o arranjo da experiência do cérebro num universo de operações simultâneas. O passado é ilusão. Sequência é simultaneidade.
John Brockman, in "By the Late John Brockman", Anchor Books, Peterborough, 1996, págs. 15 e 72.
(1) J. Z. Young, "Doubt and Certainty in Science", Oxford University Press, Londres, 1962, p.16.
(2) Sören Kierkegaard, citado in Loren Eiseley, “The Firmament of Time”, Atheneum Publishers, Nova Iorque, 1966, pág.117.
Matéria sobeja... para uma boa reflexão. Dará para um soneto?!... JCN
ResponderEliminaré interessante como cérebros sabem tanto de cérebros e esquecem aquilo que não podem saber, como se a existência do tempo fosse importante, importante é saber o que está no interstício do cérebro, o que está no intermitente nas conexões perceber o que é a criação, essa sim importante, a informação é uma invenção do estado de controlo.
ResponderEliminarboa conversa para deístas.
Supus que estava dito no texto:
ResponderEliminar"Tempo, que não pode ser experimentado directamente.
Tempo, que não existe no mundo neural."
"Sequência é simultaneidade".
Essa de esquecer "aquilo que não podem sabe" é mesmo "à baal"...
É como se se dissesse que o homem não pode saber o que o que não pode.
Que adianta dizer isso? É o mesmo que dizer que uma girafa não pode ser um homem porque a girafa não é homem, embora não o saiba. De nada lhe adiantaria saber. Nem não saber.
Um belo dia, baal esquece-se que não é Baal, e vai achar que Baal é baal.
Desargumentos... do costume!
Desculpem.
ResponderEliminarOnde se diz:
"É como se se dissesse que o homem não pode saber o que o que não pode"
queria escrever-se, evidentemente,
"É como se se dissesse que o homem não pode saber o que não pode".
baal não é 'baal' , pulula no plano de imanência, a vida não é uma vida, é actualização do virual esse sim real, somos no fundo emanências da vida, essa sim o plano de imanência, não existimos somo uma possibilidade, uma actualização. não são grandes argumentos mas culpa é do c´rebro que não se actualiza à velocidade necessária. para uns muito rápido, para outros lento, um cérebro/deus injusto.
ResponderEliminarvirtual mas também é actualização do viral
ResponderEliminarQue confusão de... narizes! JCN
ResponderEliminarbaal - ou a pressuposição dum pensar sem suspensórios...
ResponderEliminarNão são grandes argumentos, não, baal, mas a culpa (que é a culpa, no argumentar?) é de imaginar-se que haja tal coisa: pelos vistos, quem fala de "culpa" não são os "deístas"... Curioso! (Sintomático?)
Lá está: quem está costas com costas com deus, nem se apercebe que tem as costas a serem-lhe coçadas por Deus...
Nada de novo!
baalidades...!