eu diria que à medida que as ideias se sucedem em nós, cada uma tendo um grau de perfeição um grau de realidade ou de perfeição intrínseca, que têm essas ideias, eu, continuo a passar de um grau de perfeição para outro. Noutros termos existe uma variação continua sob a forma de aumento-diminuição-aumento-diminuição da potência de actuar ou da força de existir de acordo com as ideias que temos.
deleuze, aula sobre espinoza (1978)
Ele erra na segunda parte do texto, porque a conclusão a retirar da primeira parte é que ele passa constantemente de ideia para ideia. O que é de facto positivo, dado que o apego a uma ideia é obsessão, onde naturalmente se inclui o apego à ideia (ou desejo?) de constantemente mudar de ideias. Entendo aqui ideias como imaginações.
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