domingo, 27 de setembro de 2009

Portugal




“Ninguém sabe que coisa quer,
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal, nem o que é bem.

(Que ânsia distante perto chora?).

Tudo é incerto e derradeiro,
Tudo é disperso, nada é inteiro.

Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

É a Hora!”

Fernando Pessoa

13 comentários:

  1. Francamente... enigmático! Será?!... Ou demasiado transparente e... premonitório?!...
    No fundo... carismáticamente... poético. Merecia um camoneano soneto... ao meu jeito. Vou tentar! JCN

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  2. Então o que é ser português?

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  3. E uma outra pergunta... O JCN seria capaz de pegar em todos os seus sonetos e queimá-los, reduzi-los a cinzas? (não pretendo ofender a sua identidade, é pura curiosidade...)

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  4. Ser português, sr. KUNZANG, é ser... português. Tal como ser chinês... é ser chinês. E por aí fora, de pátria em pátria, que é como quem diz: de país e país. JCN

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  5. De nada adiantava, sr. KUNZANG, porque já andam na boca de muita gente. Ofender?!... Mas vossemecê acha que tem estatura para isso?!... JCN

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  6. Não estará vossemecê picado, sr. KUNZANG, pelo inofensivao gracejo do HOMESSA?!... De volvo-lhe o conselho, em boumerang, a rimar com o estranho nome de vossemecê: "Não leve a vida tão a sério"! Divirta-se, homem! E, de quando em quando, dê um ar da sua... graça! JCN

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  7. Será, sr, KUNZANG, que se vai repetir o desairoso caso do Damião?!... Por mim... nunca me furtei a um bom combate: armas iguais e regras limpas! JCN

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  8. O único combate que considero ser digno é a luta contra a fonte de toda a ignorância, o ego. Os seus gracejos são sempre bem vindos pois permitem desvendar tudo e nada o que busco nesta vida. Em relação à estatura, a minha mulher ainda não se queixa; escrevo 'ainda' pois as leis da impermanência são implacáveis;)
    Por isso, "atirai pedras", não para insuflar o meu ego orgulhoso, sim para o queimar e reduzi-lo a cinzas. É por isso que acho o Damien genial pois ele faz isso melhor que ninguém.

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  9. Se para me reduzir a cinzas... está à espera do sr Damien, pode esperar... sentado, fumando um bom charuto e divagando sobre o tudo que é nada e o nada que é tudo! O sr. Damien... está fora de combate, ao que suponho e ele próprio proclamou, "pedindo batatinhas". Para seu futuro governo, sr. KUNZANG, tenha sempre presente que sem armas não se vai à guerra. Por outras palavras: quem liberta ventos... enfrenta ventanias. E ainda: quem provoca... sujeita-se a "levar p'ra tabaco". Não sabia?!... JCN

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  10. Sr. KUNZANG, guarde para si... esses segredos de alcova. Tenha recato! JCN

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  11. Sr. KUNZANG: antes gracejar... que acender fogueiras! JCN

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  12. sr. KUNZANG: que contas... vai dar a sua mulher?!... JCN

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  13. Vossemecê, sr. KUNZANG, bateu... na porta errada! Vossemecê ficou cego de raiva... ou quê? Eu moro na porta ao lado. JCN

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