Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
O Upanixade Chandogya fez desta única sílaba o símbolo do som e do cosmo inteiro. Om era a essência de tudo o que existe - Sol, Lua e estrelas. Era o brahman em forma de som, a força vital que alimentava a união de todas as coisas: «Assim como todas as folhas se mantêm juntas por meio de um caule, assim o discurso se conserva unido através do Om. Na verdade, o mundo inteiro não é mais do que Om.» Mas o canto não era simplesmente uma realidade transcendente exterior ao sacerdote que o entoava. Era também uno com o corpo humano, com o atman, a respiração, a fala, a audição, a visão e a mente.
ou será que é mo, não mo-as a malta kunzang (é piada não ofensiva). existe uma palavra inicial, para a conhecermos nada melhor do que estudarmos a cabala. caso sejamos palestiniamos também podemos estudar a tristeza e a fome.
A forma é o vazio e o vazio é a forma... Não será a essência a forma que é vazio, vazio esse revelado a partir da forma? O atman é o anatman e anatman é o atman... Poderíamos expor a questão desta forma? Ser e não ser... Teria afinal Hamlet enganado ao apenas cingir-se a uma opção porquanto poderia ter optado pelas duas? Ou ter-nos-íamos enganado nós mesmos, teístas e crentes da essência divina, seres agarrados a uma verdade que nós mesmos, os sem deus, dizemos ser mentira e acreditamos que o mundo afinal não passa de uma ilusão? Verdade ou mentira? Realidade ou ilusão? Será que também posso escrever a verdade é a mentira e a mentira é a verdade? Ou a realidade é a ilusão e a ilusão é a realidade? O ocidente é o oriente e o oriente é o ocidente?
Nestes últimos dias tenho (des)aprendido muito com os meus mestres-discípulos... Com o Gui, que hoje me disse que a introdução do concerto de Mozart que está a tocar é a aurora, o nascer-do-sol e, como tal, não se deve injectar no som muita energia no início mas sim gradualmente... Com a mãe da Carolina que partilhou comigo as últimas palavras do seu falecido paizinho que disse «morrer não custa nada»... Com a Sofia, meia chinesa meia portuguesa, cujo coração luso e alma chinesa me fazem sentir saudades do silêncio embutido no som Om.
Se eu tivese a verve do Damião, diria, gracejando à laia dos bobos, que foi do sânscrito OM que saiu o termo português (H)OMESSA. Só que "levo a vida muito a sério"! E com coisas sérias... não se brica, coisa que o Damião ainda não aprendeu. Mas há-de aprender... Questão de tempo e de serrote! Homessa, como diria o carismático bispo do Porto. Por isso... o amordaçaram! JCN
O Upanixade Chandogya fez desta única sílaba o símbolo do som e do cosmo inteiro. Om era a essência de tudo o que existe - Sol, Lua e estrelas. Era o brahman em forma de som, a força vital que alimentava a união de todas as coisas: «Assim como todas as folhas se mantêm juntas por meio de um caule, assim o discurso se conserva unido através do Om. Na verdade, o mundo inteiro não é mais do que Om.» Mas o canto não era simplesmente uma realidade transcendente exterior ao sacerdote que o entoava. Era também uno com o corpo humano, com o atman, a respiração, a fala, a audição, a visão e a mente.
ResponderEliminarTexto acima citado de:
ResponderEliminarKaren Armstrong, Grandes Tradições Religiosas, Temas e Debates, p.132
ou será que é mo, não mo-as a malta kunzang (é piada não ofensiva). existe uma palavra inicial, para a conhecermos nada melhor do que estudarmos a cabala.
ResponderEliminarcaso sejamos palestiniamos também podemos estudar a tristeza e a fome.
Om... a essência de tudo o que existe...
ResponderEliminarA forma é o vazio e o vazio é a forma... Não será a essência a forma que é vazio, vazio esse revelado a partir da forma? O atman é o anatman e anatman é o atman... Poderíamos expor a questão desta forma? Ser e não ser... Teria afinal Hamlet enganado ao apenas cingir-se a uma opção porquanto poderia ter optado pelas duas? Ou ter-nos-íamos enganado nós mesmos, teístas e crentes da essência divina, seres agarrados a uma verdade que nós mesmos, os sem deus, dizemos ser mentira e acreditamos que o mundo afinal não passa de uma ilusão? Verdade ou mentira? Realidade ou ilusão? Será que também posso escrever a verdade é a mentira e a mentira é a verdade? Ou a realidade é a ilusão e a ilusão é a realidade? O ocidente é o oriente e o oriente é o ocidente?
Nestes últimos dias tenho (des)aprendido muito com os meus mestres-discípulos... Com o Gui, que hoje me disse que a introdução do concerto de Mozart que está a tocar é a aurora, o nascer-do-sol e, como tal, não se deve injectar no som muita energia no início mas sim gradualmente... Com a mãe da Carolina que partilhou comigo as últimas palavras do seu falecido paizinho que disse «morrer não custa nada»... Com a Sofia, meia chinesa meia portuguesa, cujo coração luso e alma chinesa me fazem sentir saudades do silêncio embutido no som Om.
Um bem-haja a todas as crianças:)
Se eu tivese a verve do Damião, diria, gracejando à laia dos bobos, que foi do sânscrito OM que saiu o termo português (H)OMESSA. Só que "levo a vida muito a sério"! E com coisas sérias... não se brica, coisa que o Damião ainda não aprendeu. Mas há-de aprender... Questão de tempo e de serrote! Homessa, como diria o carismático bispo do Porto. Por isso... o amordaçaram! JCN
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