terça-feira, 8 de setembro de 2009

A minha pátria é a vacuidade

5 comentários:

  1. Pátria e exílio, ausência e presença, vacuidade e plenitude, creio remeterem-nos sempre, Paulo, para a perplexidade transitiva e transcensora, de que toda a polaridade é ponte, para o algures daquele nenhures que palavra ou comunicação alguma logra dizer ou sequer verdadeiramente silenciar.

    Talvez só o transir imóvel, intransitivo e insituável, da grande perfeição da própria e natural sabedoria ou a comunhão de impassibilidade univária d'O triúnico teândrico e para-doxal tudo em todos que faz coincidir, no mistério indizível, o "vi o senhor!" com o "nunca ninguém viu Deus!" explodidos e implodidos ambos no "quem vê a Deus, morre!" - só estas extremitudes transradicais e ancoradamente radicadas (não digo que, indiferentemente, porque o não sei) só elas podem porventura ser arca, barca, nau, nave e ave da Vacuidade, nome e númeno da Pátria de (como escreveste) "Todo o Mundo-Ninguém"...

    Abraço, Paulo.


    P.S.
    Escreveste, numa só frase, o que há a dizer e poder ser dito quanto a "pertença" absoluta e absoluta "livrança" d'Isso (d'Esse?) de que nos não cabe saber nem dizer!

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  2. A verdade da visão unívoca. Que não é visão nem é unívoca. :)

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  3. Pátria-mátria-frátria e para além-aquém do além-aquém de tudo!

    Saúde!

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  4. Fazer da vacuidade o que quer que seja é ser um doente incurável.

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