Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
METÁFORAS
Para "saudadesdofuturo"
Metáforas... que são?... não sei dizer
de maneira concreta em que consistem
essas imagens que nos fazem ver
verdades que em verdade não existem.
Com elas se abrilhanta a Poesia
vestindo-a de roupagens vaporosas
e se lhe imprime um toque de magia
fazendo-a navegar em mar de rosas.
São símbolos, dizendo de outra forma,
graças aos quais a fala se transforma
em musicais acordes de guitarra.
São meios de expressar o inefável,
são para a vinha a respectiva parra
ou para a ilusão... a cor palpável!
JOÃO DE CASTRO NUNES
meu caro
ResponderEliminarMestre em sonetos, como se permite começar com um verso de 8 sílabas?
Nem parece de seu estro
Inda por cima com dedicatória a Saudades!
Meu comentário só porque aprecio a sua arte
Grato pelo seu interesse, esclareço-o de que, por mera distração, ficou no tinteiro do computador, a última palavra do primeiro verso do poema, o qual, na sua forma correcta, e dede logo perfeita, é:
ResponderEliminarMetáforas...que são? não sei dizer
Espero me faça a justiça de metricamente ser incapaz de cometer tão grossiro erro!
Ainda bem que o meu bom amigo, com o seu meticuloso espírito crítico, deu pela circunstancial imperfeição! Estou-lhe muito grato.
"Ainda por cima", diz muto bem, com dedicatória a demonstrar apreço! Razão sobeja para não cometer erro tão imperdoável, mas já plenamente justificado
a conta de de defeituosa transcrição. A ambos... as minhas desculpas. JCN
Correcto, Mestre
ResponderEliminarespero releve a minha impertinência.
Continuação de bom trabalho
Independentemente da continuação de tão brilhante e profícuo diálogo entre "discípulo" e "mestre" de tais retoques na catedral perfeita do "Sô-neto" de JCN (queira desculpar a piada), idependentemente disso, quero expressar aqui a minha gratidão pelo que entendo ser de louvar, o acerto no verso primeiro, o octassilábico e "deformado" primeiro verso... que estaria disposta a "emendar"... se para tanto me "camoneassem" versos com a mesma facilidade com que ocorrem a Vossas Excelências. (Sorriso)
ResponderEliminarResta-me agradecer: veio-me agora à ideia um verso: (risos)
"Metáforas" que passais ao sol poente...
Hum!!! acho que não é assim!
Um abraço e um sorriso de Saudades, aos dois.
"O CARTEIRO"
ResponderEliminarExiste em todo o homem um carteiro
que um dia se enamora de uma dama
querendp antes do mais saber primeiro
o nome que ela tem,como se chama.
Para uns é Beatriz, como a de Dante,
para outros Leonor, Laura ou Diana.
para Camões ignora-se... perante
os vários nomes com que nos engana.
Todos somos carteiros na existência
que em dada altura, sem lugar nem data,
nos vemos nessa súbita emergência.
Só que nem todos temos um Neruda
para com seus poemas na hora exacta
nos dar a sua... calorosa ajuda!
JOÃO DE CASTRO NUNES