quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Impermanência

Um dia em que se encontrava à beira de um rio, o Mestre diz: Tudo passa como esta água; nada se detém, nem de dia nem de noite!

Confúcio

5 comentários:

  1. Sem permanência não existiria rio. Sem impermanência não existiria fluir.

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  2. Se andarmos (quem "ande", claro) sempre às voltas com as miríades de modalidades por que se manifesta o tetralema ("satuskotika": ser, não ser, ao mesmo tempo ser e não ser, nem ser nem não ser), bem pode a serpente mudar infindas vezes de pele, que nada teremos tugido nem mugido.

    Talvez então esse "nada" seja porventura a melhor "resposta" a K'ung-fu-tzu:
    "toda esta aguada passa como tudo...!" (em bom vernáculo, dir-se-ia talvez: passa como o diabo!)

    Por isso, está tudo na mesma, talvez porque tudo é (sempre) o mesmo... o mesmo não ser o mesmo, e bla bla bla...

    (Confirma-se: dizê-lo, ou antes, tentar dizê-lo não muda um cabelo...
    Já se sabia! Calo-me, pois!)

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  3. O rio muda mas continua a ser rio...

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  4. Para um ser destituído (ou libertado) dos sentidos, ainda que não de sentido, onde está o rio, e a sua permanência ou impermanência?

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