terça-feira, 1 de setembro de 2009

Hoje, Aniversário de Raul Leal, vertiginoso pensador da Vertigem - da Maria para o Dirk



"A um de Setembro de ....nasceu este homem, este vertiginoso pensador e "profeta". Nasceu este demoníaco construtor de ideias maiores do que o tempo e incontíveis numa pátria e muito menos na pátria mental. Alucinado, deslumbrado com o fogo apaixonado da velocidade do pensamento e embriagado pela vinha que um discurso que conhece a terra e aspira ao céu produz, é prestar-lhe uma justa homenagem. Celebrá-lo é orlar os nossos dias das suas profecias, mas é igualmente, neste dia, provar desse vinho espiritual, erguer a taça cheia de ideias-vertigens que são uma colheita rara nas terras e nas taças de Portugal. Viva Raul Leal!"

- Maria

23 comentários:

  1. Este foi dos bons. Maluco até dizer chega!...

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  2. Abaixo o pervertido!

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  3. “Ora ela é pura, absoluta, existindo puramente, absolutamente, e o seu existir é um teometafísico manifestar-se infinito, infinitamente puro, evidente, berrante, bestial. E esse manifestar-se, cheio de berrantismo e bestialidade, é o próprio Mundo, metafísico berrante, metafísica Besta, e é também a Luxúria por se tratar de puro, de bestial manifestar-se de Vertigem. Na luxúria existe a Besta e existe a Vertigem, delírio, loucura espiritual dos Céus. Portanto a Luxúria é Obra de Deus!
    Nela há a bestialidade do Manifestar-se Divino que é o Mundo—Verbo, e há a loucura delirante do Infinito que é a Vertigem. Essa é do Infinito, de Deus essência espiritual, a Sua própria divindade, o Seu Espírito Santo e portanto na luxúria divinizada através do Mundo-Verbo divino Manifestar-se puro, berrante, bestial - há bestial Carne-Espírito delirantemente em Vertigem e em Ânsia. No Infinito também a Ânsia existe porque sendo Indefinido puro, e assim se sentindo, é um eterno procurar definir-se, um eterno procurar-se  anímico, ansioso.”

    (Raul Leal - "Sodoma Divinizada...")

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  5. "Aos artistas compete sobretudo criar um ambiente em que se sinta imediatamente Deus em toda a sua bestialidade formidavelmente luxuriosa."

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  6. Tratemos, pois, de saber tornar a vida numa arte... na arte de viver.

    Viva!

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  7. Que o teu espírito seja nuvem quimérica, universal, abrangendo, conhecendo, alumiando tudo, mas intangível, a fim de que nada e ninguém o possa possuir!

    Saúde!

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  8. A ti Raul roubo sorrisos para a mais pura alegria! Vivas ao profeta que abre vertigens no peito de quem ousa mais que a vida sem rasgos de ironia.

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  9. "Tudo é infinito, só o Infinito existe, só existe Deus, nada se pode pois determinar, possuindo pois tudo uma natureza imprecisa que se escapa de nós quando a procuramos agarrar pela razão determinadora, e deste modo se tudo é metafisicamente ou teometafisicamente impreciso, incerto é que tudo tem a Vertigem por essência."

    Sodoma Divinizada

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  10. "Bela é a bestialidade dos bailados russos, da Walkiria ou do Parsifal, sendo maravilhosamente sagrada e expressa nas formas horrendas das catedrais góticas, na pompa berrante, brutal da Igreja e enfim em muitas obras e atitudes dos místicos medievais - Porventura estes atingiriam a grandeza atingida se o seu misticismo não se cobrisse de bestialidades divinas? É que a bestialidade nesse caso é a pura, a berrante, brutal manifestação do espírito de Deus.

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  11. A bestialidade divina mística evocada por Raul Leal recordou-me outro tempo e outro espaço, o do Padre António Andrade, no século XVII aquando da sua visita, a primeira efectuada por um ocidental, ao Tibete. Diz ele numa carta:
    "Quando rezam costumam a tanger com trombetas de metal, mas entre elas usam cada dia de outras feitas de braços e pernas de homens mortos. Usam também muito de contas feitas de caveiras e, perguntando-lhes eu a razão deste costume, respondeu o lama irmão del-Rei que usavam das ditas trombetas quando faziam a oração a Deus para que, ouvindo-as a outra gente, viesse em conhecimento de que muito cedo havia de vir a ser e, que, pela mesma razão, rezavam por contas de ossos de mortos e bebiam por caveiras como por corpos, posto que não tão de ordinário, para que não fosse menos frequente a lembrança da morte que costuma concertar e ordenar a vida (...) e o beber pelas caveiras lhes servia de gostarem menos das cousas da vida, antes lhe ficavam assim servindo mais de triaga espiritual pera as almas contra os vícios e as paixões da carne que de sustentação corporal pera os corpos."
    Segundo o professor António Teixeira, autor de um artigo denominado "A Descoberta do Budismo Tibetano pelos Jesuítas portugueses no Séc. XVII" que se pode ler no livro "O Buda e o Budismo" da editora Ésquilo, livro esse organizado por Paulo Borges e Duarte Braga, os "ornamentos rituais feitos de ossos, os ru gyen, e as taça de caveira, as tho phor, afiguram-se-nos importantes por serem, segundo cremos, as primeiras descrições de elementos simbólicos do budismo tântrico." Mais adiante, António Teixeira escreve que estes símbolos de impermanência e morte, pela bestialidade que denotam, têm a força suficiente para "redireccionar a mente do ser humano para a necessidade urgente de uma vida de prática de amor, de compaixão, de alegia e de imparcialidade."
    Sentemo-nos, pois, em cemitérios e dancemos sobre cadáveres, sobre o nosso principalmente, para que despidos de véus do desejo amemos o mundo imparcialmente, unidos com ele na graça de ... a(Deus)...

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  12. Isso! Dancemos sobre os nossos cadáveres, sexo no sexo, boca na boca! Ressuscitemos dos mortos, ressuscitemos os mortos, já!

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  13. Senhores meus, nunca eu me vi em tamanha atarantação!...
    Aqui muito à puridade lhes confesso, coração nas mãos, pena emperrada e hesitante, que não sei como demónio hei-de começar este artigo e, - o que é muito pior! - nem mesmo chego a decidir comigo se o devo ou não lançar à publicidade...


    Ó Deus do Céu! fica para mais tarde... estou agoniado... vou já sair daqui

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  14. Vai, vai querido! Que ainda tens muito que aprender...

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  15. nós trabalhadores do espírito e soldados da ciência havemos de salvar portugal. A situação de portugal é desgraçada. Profundamente e totalmente. De dia para dia o mal é mais fundo e avassalador. Esperai por nós... ó seus, peseudofilósofos extravagantes.

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  16. Vai mas é estudar, seu jovenzinho herético puritano!

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  17. e a Maria da Luz com cento e tal anos, já aprendeu alguma coisa?

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  18. corrector hortográfico2 de setembro de 2009 às 12:31

    ó teo tónio, atão tu tás na faculdade e nã sabes escrever pseudo-filósofos? Ralmente precisas mensmo de estudar, pá!

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  20. Maria e Paulo

    Obrigado pela lembrança.
    Raul Leal: filósofo de hoje e de sempre.

    Somente anjos verdadeiros (pretos e brancos) dormem de pijamas douradas.

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  21. Foi a Maria que se lembrou. Tiveste a mesma dedicatória na Nova Águia.

    Abraço!

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  22. Caro anónimo, Nada! Serei uma eterna estudante à Luz do dia; à Luz da noite… sou espectadora, oh, adoro a Lua!, florestas, cemitérios, espectros, casas assombradas e coisas afins…

    Olá, Dirk!
    Quais pijamas dourados!? Os anjos modernos já não usam nada dessas coisas... e está muito calor! :)

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  23. eu cá gosto de dormir com um pijama de seda preta

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