Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Hoje, Aniversário de Raul Leal, vertiginoso pensador da Vertigem - da Maria para o Dirk
"A um de Setembro de ....nasceu este homem, este vertiginoso pensador e "profeta". Nasceu este demoníaco construtor de ideias maiores do que o tempo e incontíveis numa pátria e muito menos na pátria mental. Alucinado, deslumbrado com o fogo apaixonado da velocidade do pensamento e embriagado pela vinha que um discurso que conhece a terra e aspira ao céu produz, é prestar-lhe uma justa homenagem. Celebrá-lo é orlar os nossos dias das suas profecias, mas é igualmente, neste dia, provar desse vinho espiritual, erguer a taça cheia de ideias-vertigens que são uma colheita rara nas terras e nas taças de Portugal. Viva Raul Leal!"
- Maria
Este foi dos bons. Maluco até dizer chega!...
ResponderEliminarAbaixo o pervertido!
ResponderEliminar“Ora ela é pura, absoluta, existindo puramente, absolutamente, e o seu existir é um teometafísico manifestar-se infinito, infinitamente puro, evidente, berrante, bestial. E esse manifestar-se, cheio de berrantismo e bestialidade, é o próprio Mundo, metafísico berrante, metafísica Besta, e é também a Luxúria por se tratar de puro, de bestial manifestar-se de Vertigem. Na luxúria existe a Besta e existe a Vertigem, delírio, loucura espiritual dos Céus. Portanto a Luxúria é Obra de Deus!
ResponderEliminarNela há a bestialidade do Manifestar-se Divino que é o Mundo—Verbo, e há a loucura delirante do Infinito que é a Vertigem. Essa é do Infinito, de Deus essência espiritual, a Sua própria divindade, o Seu Espírito Santo e portanto na luxúria divinizada através do Mundo-Verbo divino Manifestar-se puro, berrante, bestial - há bestial Carne-Espírito delirantemente em Vertigem e em Ânsia. No Infinito também a Ânsia existe porque sendo Indefinido puro, e assim se sentindo, é um eterno procurar definir-se, um eterno procurar-se anímico, ansioso.”
(Raul Leal - "Sodoma Divinizada...")
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ResponderEliminar"Aos artistas compete sobretudo criar um ambiente em que se sinta imediatamente Deus em toda a sua bestialidade formidavelmente luxuriosa."
ResponderEliminarTratemos, pois, de saber tornar a vida numa arte... na arte de viver.
ResponderEliminarViva!
Que o teu espírito seja nuvem quimérica, universal, abrangendo, conhecendo, alumiando tudo, mas intangível, a fim de que nada e ninguém o possa possuir!
ResponderEliminarSaúde!
A ti Raul roubo sorrisos para a mais pura alegria! Vivas ao profeta que abre vertigens no peito de quem ousa mais que a vida sem rasgos de ironia.
ResponderEliminar"Tudo é infinito, só o Infinito existe, só existe Deus, nada se pode pois determinar, possuindo pois tudo uma natureza imprecisa que se escapa de nós quando a procuramos agarrar pela razão determinadora, e deste modo se tudo é metafisicamente ou teometafisicamente impreciso, incerto é que tudo tem a Vertigem por essência."
ResponderEliminarSodoma Divinizada
"Bela é a bestialidade dos bailados russos, da Walkiria ou do Parsifal, sendo maravilhosamente sagrada e expressa nas formas horrendas das catedrais góticas, na pompa berrante, brutal da Igreja e enfim em muitas obras e atitudes dos místicos medievais - Porventura estes atingiriam a grandeza atingida se o seu misticismo não se cobrisse de bestialidades divinas? É que a bestialidade nesse caso é a pura, a berrante, brutal manifestação do espírito de Deus.
ResponderEliminarA bestialidade divina mística evocada por Raul Leal recordou-me outro tempo e outro espaço, o do Padre António Andrade, no século XVII aquando da sua visita, a primeira efectuada por um ocidental, ao Tibete. Diz ele numa carta:
ResponderEliminar"Quando rezam costumam a tanger com trombetas de metal, mas entre elas usam cada dia de outras feitas de braços e pernas de homens mortos. Usam também muito de contas feitas de caveiras e, perguntando-lhes eu a razão deste costume, respondeu o lama irmão del-Rei que usavam das ditas trombetas quando faziam a oração a Deus para que, ouvindo-as a outra gente, viesse em conhecimento de que muito cedo havia de vir a ser e, que, pela mesma razão, rezavam por contas de ossos de mortos e bebiam por caveiras como por corpos, posto que não tão de ordinário, para que não fosse menos frequente a lembrança da morte que costuma concertar e ordenar a vida (...) e o beber pelas caveiras lhes servia de gostarem menos das cousas da vida, antes lhe ficavam assim servindo mais de triaga espiritual pera as almas contra os vícios e as paixões da carne que de sustentação corporal pera os corpos."
Segundo o professor António Teixeira, autor de um artigo denominado "A Descoberta do Budismo Tibetano pelos Jesuítas portugueses no Séc. XVII" que se pode ler no livro "O Buda e o Budismo" da editora Ésquilo, livro esse organizado por Paulo Borges e Duarte Braga, os "ornamentos rituais feitos de ossos, os ru gyen, e as taça de caveira, as tho phor, afiguram-se-nos importantes por serem, segundo cremos, as primeiras descrições de elementos simbólicos do budismo tântrico." Mais adiante, António Teixeira escreve que estes símbolos de impermanência e morte, pela bestialidade que denotam, têm a força suficiente para "redireccionar a mente do ser humano para a necessidade urgente de uma vida de prática de amor, de compaixão, de alegia e de imparcialidade."
Sentemo-nos, pois, em cemitérios e dancemos sobre cadáveres, sobre o nosso principalmente, para que despidos de véus do desejo amemos o mundo imparcialmente, unidos com ele na graça de ... a(Deus)...
Isso! Dancemos sobre os nossos cadáveres, sexo no sexo, boca na boca! Ressuscitemos dos mortos, ressuscitemos os mortos, já!
ResponderEliminarSenhores meus, nunca eu me vi em tamanha atarantação!...
ResponderEliminarAqui muito à puridade lhes confesso, coração nas mãos, pena emperrada e hesitante, que não sei como demónio hei-de começar este artigo e, - o que é muito pior! - nem mesmo chego a decidir comigo se o devo ou não lançar à publicidade...
Ó Deus do Céu! fica para mais tarde... estou agoniado... vou já sair daqui
Vai, vai querido! Que ainda tens muito que aprender...
ResponderEliminarnós trabalhadores do espírito e soldados da ciência havemos de salvar portugal. A situação de portugal é desgraçada. Profundamente e totalmente. De dia para dia o mal é mais fundo e avassalador. Esperai por nós... ó seus, peseudofilósofos extravagantes.
ResponderEliminarVai mas é estudar, seu jovenzinho herético puritano!
ResponderEliminare a Maria da Luz com cento e tal anos, já aprendeu alguma coisa?
ResponderEliminaró teo tónio, atão tu tás na faculdade e nã sabes escrever pseudo-filósofos? Ralmente precisas mensmo de estudar, pá!
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ResponderEliminarMaria e Paulo
ResponderEliminarObrigado pela lembrança.
Raul Leal: filósofo de hoje e de sempre.
Somente anjos verdadeiros (pretos e brancos) dormem de pijamas douradas.
Foi a Maria que se lembrou. Tiveste a mesma dedicatória na Nova Águia.
ResponderEliminarAbraço!
Caro anónimo, Nada! Serei uma eterna estudante à Luz do dia; à Luz da noite… sou espectadora, oh, adoro a Lua!, florestas, cemitérios, espectros, casas assombradas e coisas afins…
ResponderEliminarOlá, Dirk!
Quais pijamas dourados!? Os anjos modernos já não usam nada dessas coisas... e está muito calor! :)
eu cá gosto de dormir com um pijama de seda preta
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