Inventa um trespasse
que em parte alguma te toque.
Tecida a filigrana,
ausente na forma da imobilidade
em que te vês inominável,
recrias-te nú,
despido do Universo.
Todo esse espaço onde não és,
onde a existires é dizeres
que esse ser-se não existe,
é, nesse vazio,
o mais que se te abrilhanta,
o grande nada,
onde nunca te encontrarás à tua espera.
que em parte alguma te toque.
Tecida a filigrana,
ausente na forma da imobilidade
em que te vês inominável,
recrias-te nú,
despido do Universo.
Todo esse espaço onde não és,
onde a existires é dizeres
que esse ser-se não existe,
é, nesse vazio,
o mais que se te abrilhanta,
o grande nada,
onde nunca te encontrarás à tua espera.
Vazio figurado em um tapete de seda ao vento,
ResponderEliminarÉ clara esta imagem,que me transmite este texto.
muito bonito
Obrigado Anaedera.
ResponderEliminarGrato pela sugestão-partilha da sua imagem. Bela e serena.
Um abraço.
Belíssima imagem e poema!
ResponderEliminarUm Universo líquido e alaranjado, cujo centro tem qualquer coisa de floral.
ResponderEliminarE, nele, nunca me esperar, nem nunca me encontrar!
Que belo!
Beijos para ti, amigo*