conta a lenda que há muito, muito tempo, nos primórdios da criação, lua e vento se apaixonaram em dança de fluido amor.
as estrelas, pelo que dizem, são fruto de uma explosão natural e espontânea que traduz o brilho, a luz das vezes que os seus progenitores se amaram (quase tão infinitas...) ...
e as crateras da lua? são beijos soprados, carícias tatuadas, a presença (e)terna de vento na lua.
eu acredito na lenda... e tu?
momento único escrever ao som de uma guitarra portuguesa e de nick cave... :)
ResponderEliminar(foto Frag.)
Eu acredito que é de facto assim amor. Bj carinhoso em ti.
ResponderEliminarAcredito piamente e, "se a tanto me ajudar o engenho e arte", vou tentar reduzir o tema à mágica forma de um soneto, a minha predilecta forma de expressão poética. "Pode escrever"! JCN
ResponderEliminarMuito bonita a lenda. Uma história de amor entre o vento e a lua, com estrelas saídas do seu suposto ventre, logo nos trazem à ideia o estonteante mistério da vida. E depois o romance está cheinho de palavras postas no lugar certo. Beijos e carícias eternas numa dança de fluido amor, é mesmo Amor.
ResponderEliminarlivro, adoro-te!
ResponderEliminarés vento em mim ;)
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JCN, será uma honra ler tal soneto, mt obrgda e aguardando ansiosamente. :)
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Luís, é mesmo uma história de Amor...obrigada :)
baba nam kevalam
Bom regresso às lides
ResponderEliminarapós férias seguramente férteis em motivos de inspiração.
é bom voltar a vê-la entre as sinuosidades do rasto da serpente-
Beijinho
a melhor forma de sermos sem disfarce é deixarmos que a vida seja lenda e poesia sem obscurecimentos. Claro que acredito! :)
ResponderEliminaramigo Platero, já lhe tinha deixado um bj na sua última rosa ;)
ResponderEliminar*
grande verdade, Paulo. essa história da lenda faz-me lembrar o que li num livro de Paulo Coelho, já não sei se foi no zahir mas q foca essa questão de sermos lenda e história pessoal...
Como o prometido é devido, aqui vai a primeira quadra do soneto:
ResponderEliminarComo se conta em certa lenda, o vento,
soprando sobre a lua, a fecundou
e deste modo foi que ela gerou
quantas estrelas há no firmamento.
JCN
e no seu ventre maternal gerou
quantas estrelas há no firmamento.
JCN
A segunda versão, erradamente introduzida, é para eliminar. JCN
ResponderEliminarAí vai, completo, o soneto para frAgMentus:
ResponderEliminarA LENDA DOS AMORES DO VENTO E DA LUA
Como se conta em certa lenda, o vento,
soprando sobre a lua, a fecundou
e deste modo foi que ela gerou
quantas estrelad há no firmamento.
O vento, uma por uma, as dispersou
e cada qual, entrando em movimento,
o seu lugar nas trevas ocupou,
mantendo o necessário afastamento.
Cada carícia pelo vento dada
à lua, sua amante, anos a fio,
por um vulcão ficou documentaada.
Por isso a lua tem tantas crateras
à superfície do seu corpo em cio
desde essas longas e distaqntes eras!
JOÃO DE CASTRO NUNES
ficou mt bonito, JCN :)
ResponderEliminaragradeço a honra e elogio-lhe na arte de poetar sob a forma de soneto.
um sorriso de luz e paz