segunda-feira, 14 de setembro de 2009

alcácer do sal

2 comentários:

  1. Tende a simetria a convencer-nos de que algo seríamos como um pórtico de em tudo assemelhadas colunas que se equivalem no suster do que seja frontão em nós.

    Ora, o facto é que a verdadeira im-perfeição é a simetria, quando exacta e impecavelmente rigorosa, e não o sempre quase do irrigor de termos dois hemisférios de ser: completando-se, e não reflectindo-se.

    Assim se passa com tudo, porém. Melhor apreciamos as complementaridades do que as réplicas.

    Há, porém, um caso (e um único, creio) em que a quase, quase exactidão do reflexo nos compraz e repousa sem dúvida ou cogitação: no liso espelho de água dum lago ou dum oceano.

    Talvez porque isso nos transporte para algum saudoso remanso que a ondulação incerta ou os mais agitados turbilhões do viver nos rarissimamente oferenda ou devolve.

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