sábado, 1 de agosto de 2009

Qual o valor que colocas primeiro na tua escala de valores?

35 comentários:

  1. Concordo em absoluto: o AMOR em todas as suas vertentes! JCN

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  2. GOSTOSA DOR

    (Camoneando)

    Um fogo interior, vivo e ardente,
    chamado amor, que abrasa mas não dói,
    um fogo que queimando não destrói,
    tem-me feito sofrer... gostosamente.

    Camoneanamente me expressando,
    apraz-me registar o contra-senso,
    que em mim também se dá, segundo penso,
    de sofrendo por ti... estar gostando.

    Por isso, meu amor, não faças caso
    de ser a minha dor tanto maior
    quanto maior o amor em que me abraso.

    Se sofrer por amor nunca á demais,
    deixa-me então sofrer cada vez mais,
    convertendo em prazer a minha dor!

    JOÃO DE CASTRO NUNES

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  3. Vai comer um cão, não esqueças os ideais do partido da zoofilia.

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  4. Não és um "barrabás", mas um "borrabás"! JCN

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  5. Convertendo em prazer a minha dor,
    Arrasto-me no chão deste céu infernal
    Que sobre mim faz descer poderes do Mal
    Para sangrar o Bem supremo do Amor!

    Mas o caminho é por dentro da solidão
    Não vejo outra forma de ser Verdade
    Pois se negar esta interior realidade
    Me vendo, judas, ao fariseu vendilhão!

    Não nasci de morrer acompanhada
    A mais que um, perco o ritmo da passada
    E desconcentro-me da própria salvação.

    É meu destino estar a sós com o universo
    Procurar no vento a voz de que padeço
    Mesmo sendo, nos outros, desilusão.

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  6. em muitos tempos da nossa vida o caminho é a solidão, caminhamos sozinhos mas não nos esquecemos e um dia voltamos à alegria de ter nascido. por mais ténue que seja um momento de felicidade, vale por toda a existência.

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  7. Afina a lira, ó "sem valor"!... JCN

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  8. baal (zinho),

    Estou a gostar, sim senhor!
    Mas afinal, qual é o valor? o da Solidão? o da Felicidade? O valor do sem escala e do sem valor?
    O valor do Amor?
    O da revolução anárquica?
    O valor da Zona Leste?

    Um sorriso franco para o Baal, apesar de às vezes o seu valor ser o "Mal" (sorrisos)

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  9. Olha JCN, tomaras tu ter a lira tão afinada como a minha! Talvez, se treinares arduamente...

    Valor: Liberdaaaaaaaade! Lá se vai o pato...

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  10. Anónima, quem serás tu?

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  11. Vão todos para o caralho. baal

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  12. Até ia, mas tu estás à frente!

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  13. anónima( que penso saber quem é):
    é tudo uma questão de educação e de sentimento (não de sensibilidade). educação subordinada a valores, no meu caso revolucionários (familiares, nós não nos revoltamos contra os nossos). sentimentos universais, certo que muitos apreendidos na arte (essencialmente literatura), mas transmutados para o mundo. as desilusões existem, mas também existe uma força para continuar a caminhar.

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  14. Podes também continuar a caminhar para trás...

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  15. matematicamente. mas um radical é sempre a raiz.

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  16. Volto a dizer-te: "Afina a lira!" Arranha que se farta! Até parece um ruge-ruge! JCN

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  17. JCN quando fizeres um poema que se veja, com qualidade, voltarei a falar contigo. Raspa-te!

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  18. A galinha Clotilde nem cacarejar não sabe.
    Mas ciscar, e esparramar lixo é craque kkkkkk

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  19. Ó CRUZETA, os meus poemas não são para "ver", mas para ler! JCN

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  20. Pensei que fossem responder algo mais concreto como trabalho ou sangue ou honra, são exemplos. as únicas pessoas que responderam foram a Frag (amor), JCN (amor) e Baal (felicidade). Eu colocaria ou o trabalho ou o sangue ou a comunidade.

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  21. o ócio, tontinho! Nada melhor que o ócio...

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  22. Perplexa: mas a minha escala de valores não é hedonista, apesar de eu o ser. Daí que a ética seja sobre o dever, não sobre o ser. Porém, há raros (?) momentos em que ambos coincidem. São momentos de lucidez.

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  23. Será que é um padrão a tua "escala de valores"?!... "Tira o cavalinho da chuva"! JCN

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  24. Penso que será um padrão, porque comum a várias pessoas, sim, JCN. Mas não o padrão, daí existirem várias escalas de valores.

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  25. parasensorial,
    não falemos de sangue, o último que vi na luta foi o meu e não foi agradável, a honra anda arredia da condição humana, o trabalho só serve os ladrões e opressores.
    más escolhas.

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  26. Penso que ao respeitarmos o trabalho dos outros respeitamos o outro e a comunidade. O próprio tempo pode ser um valor - não roubar tempo desnecessariamente ao outro: mas isto em função da vida/morte. Talvez o maior valor seja o respeito?

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  27. O trabalho deveria servir a comunidade.

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  28. no trabalho vendes o teu esforço de uma forma vã, nada crias, desperdiças o tempo, a comunidade é uma realidade que te controla e retira a liberdade, por detrás o capital e relações de submissão, eis chegados a spinoza 'porque é que os homens combatem pela sua servidão como se tratasse da sua salvação?.
    respeita a comunidade, mas que esta seja o respeito pelo teu desejo de felicidade, caso contrário o teu respeito é escravidão.

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  29. exacto, mas o meu desejo de felicidade pode não coincidir com o da comunidade, a minha forma de estar e de viver pode não coincidir com o da comunidade. o que fazes aí? um caso. a comunidade é o desejo comum. a comunhão de desejos. indivíduos com desejos semelhantes. porque não há nada superior para que a ela nos submetamos ou há? uma resposta: a história. perdoa-me a expressão um pouco ingénua mas: nascer é entrar num filme que já vai a meio.

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  30. e o que é curioso é que qualquer coisa pode ser tomada como o valor máximo numa escala de valores, desde a honra, o respeito, a importância, até uma onda, uma pedra, uma nuvem, uma folha. cada um pode escolher aquilo que para si tem valor máximo. e isso pode ser algo mesmo ético, como o respeito, ou não, como uma pedra, mas a escolha dessa pedra como valor máximo é ética. há liberdade de escolha quanto àquilo que se toma como máximo. outra questão é: porque é que se toma ou deveria tomar isso como máximo?

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  31. ou nada é preferível e tudo é aceitável?

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  32. a questão do homem natural e do homem histórico, nada de te obriga a aceitar a sociedade como está instituida, ou mesmo a ideia de comunidade, não foste tu que realizaste este contrato, tens direito à desobediência, és uma parte, todos o somos mas partes por si, não em 'nome' de uma unidade molar, pré-existente, mesmo que essa unidade se designe comunidade. és por ti, somos por nós, alguma coisa que não é obrigatoriamente a comunidade. a história é um contínuo mal explicado, as questões são as mesmas, sem tempo histórico.

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  33. como homem natural tenho direito a cometer actos que socialmente/penalmente são considerados crimes, por eu não os considerar crimes? se assim é, não deveria ser preso por isso.

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