Até Oriente então, na sem-fronteira,
chegamos a viajar no Expresso sem bagagem,
portados até o porto de Istambul,
chegamos a viajar no Expresso sem bagagem,
portados até o porto de Istambul,
minha terra dos dons e as confluências.
Entornou-nos na piscadela das paisagens
Entornou-nos na piscadela das paisagens
em cor vermelha o véu desde a mesquita
para orar à minha deusa Iemajá
para orar à minha deusa Iemajá
na fonte de Allah, Salam, olho em amor.
Ali achei assento de pastora,
Ali achei assento de pastora,
útero de loba que acarinha o cordeiro dos deuses
e fiquei. Passou o tempo, já resido.
Solicito reunificação familiar
e fiquei. Passou o tempo, já resido.
Solicito reunificação familiar
com irmãos ao longo deste mundo,
espécie homo de Eva e de Lilith.
No caminho perdemos o caminho
espécie homo de Eva e de Lilith.
No caminho perdemos o caminho
com ás de Oriente em borboleta
e quarto endereçado de leões.
e quarto endereçado de leões.
bonito. muito feminino.
ResponderEliminarquem o bom o recolhimento nessa diáspora...
ResponderEliminar:)
Diáspora diafónica, diacrónica com o olhar nas janelas que abram às palavras do Paulo...
ResponderEliminarObrigada, anónimo amigo. Feminino é também um estado da alma e uma parte de nós todos.
Abraços
Amiga Iolanda Aldrei, quem posta neste blog nao pode postar naquela coisa que da pelo nome de «BAR DO OSSIAN»
ResponderEliminarEste blog eu adoro. O bar do Ossian é o blog de uma pessoa que me pediu um texto para publicar ali. Conheço apenas disto. Nao sei mais dele. Apenas posso que nas poucas, e sempre públicas, palavras que trocamos foi muito educado.
ResponderEliminarDesculpem-me por estar longe e saber pouco, mas... nem conhecia estes problemas. Sempre acredito nas pessoas em quanto nao tenho factos para rejeitar.
E gosto de poder chegar a esta casa maravilhosa e retribuir um bocadinho tantas palavras que me entregam.
Um abraço
Iolanda, no fundo não há "problemas".
ResponderEliminarO pior que pode acontecer-nos é ver-nos metidos em intrigas e aversões. Considero que é o coração que nos deve servir de guia.
A negatividade deve ficar com quem a alimenta, é esse o tesouro dos que não são capazes de ser dar com inteireza.
Não é melhor não colher as flores e deixá-las ser o que são? O mesmo se aplicará aos cardos que também dão flor...
É que o mundo não tem que ser um jardim, tem apenas que ser aquilo que é.
O coração, sim.
E a visão edénica partilha-se e faz-nos "crescer".
:)
Um sorriso, Paulo. Assim é que penso eu, na Sem-fronteira, mesmo. Se feias aparecem essas linhas que a política torna muros onde a terra nao os colocou, mais feias sao ainda as fronteiras entre as pessoas que se criam. Nesta altura, na Terra Verde medrou um cardo que está a florir. Nao admiro menos que as rosas. Nunca comprendi a diferência entre as boas e as más ervas, é por isso que nunca vivo num jardim, mas sim num bosque vivo.
ResponderEliminarUm abraço de coraçao.
NOTA: No meu anterior comentário, onde está escrito " Apenas posso que nas poucas (...)" queria dizer "Apenas posso dizer que nas poucas (...).
Paulo,
ResponderEliminarEstava a ler e ver o teu blog Devaneios de um peregrino da palavra. É curioso o texto e a foto desta polémica sobre a minha publicaçao no Bar do Ossian intitula-se Flores de Luz como o teu poema e a tua foto do 31 de Maio. Feliz coincidência.
Dou por bom o acontecido apenas por este encontro espiritual.
Um abraço