Noite escura
Na noite escura
eis o meu luzeiro
sol de pouca dura
ou eterno agueiro?
Na noite escura
um ao outro ampara
faz do negro candura
do lixo jóia rara
Na noite escura
há uma voz que chama
queres ficar na rua
ou deitar-te na cama?
Na noite escura
que não fiquemos sós
quebremos a altura
que separa a voz.
Amoroso ensejo
Não consigo dormir
depois de te ter visto
este meu para ti ir
devia eu tê-lo previsto
Não consigo dormir
depois de te falar
eis que não vou partir
p'ra não ter de regressar
Não consigo dormir
porque tudo é transparente
e se antes estava a rir
são agora estou doente
Não consigo dormir
tal é o meu desejo
de te ter profunda a rir
dado amoroso ensejo.
Nuncas meus
Saio de madrugada
de mim perdido todo
em busca de nada
liberto-me do lodo
Pela estrada fora
vou acelerando
e se morrer agora?
morrerei caminhando
Perdido em nuncas meus
na mística da saudade
sonho com sempres teus
da mais terna idade
De tudo já liberto
ainda desacordado
p'r' o supra-ser desperto
em lucidez alucinado.
Homessa! Aprenda a poetar!...
ResponderEliminarEstou a aprender, estou a aprender... como quer? Rimado e ritmado, ou caótico e desalinhado ao estilo de João Darque?
ResponderEliminarTiveram saudades minhas, não foi?
ResponderEliminarEstes poemas são maravilhosos. Estou em estado de choque!
Eu no choco.
ResponderEliminarTenho consciência que não são nada de especial. Não me propus a mais. Tao.
ResponderEliminar