Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
máquinas
não consigo deixar de pensar que sou uma peça numa máquina. há muitas máquinas em pleno funcionamento. uma pequena, una e simples peça que desaparece sem deixar rasto sendo imediatamente substituída. ainda poderia ter alguma espécie de orgulho por fazer a máquina funcionar e venerar o milagre da união, mas não.
A ANILHA
ResponderEliminarNa evolução que rege o ser humano
não somos mais que um elo da cadeia,
menos talvez que uma onda no oceano
ou no universo inteiro um grão de areia.
Anterormente a nós houve milhões
de criaturas que nos precedendo
na base estão de novas gerações
que nos irão sem termo sucedendo.
Na engrenagem da máquina da vida
unicamente somos uma anilha
que só por si não se distingue ou brila.
A verdade, contudo, é que sem ela,
sem essa desprezível bagatela,
ficava a construção comprometida!
JOÃO DE CASTRO NUNES
JCN, a anilha não é uma coisa que se põe em todas as pombas giras? Ou é só na do espírito santo?
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