Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Na espiritualidade, há que ter em conta o contexto. De facto, tendo vivido no Alentejo, noto que a espiritualidade não-cristã é muito virada para a terra, dado que esta tem sido o meio de sustento e que há uma espécie de "reverência" por esta. Para além disso, as pessoas lá estão mais ligadas à morte, porque há funerais (quase) todos os dias. Na cidade, pelo contrário, estamos desligados da terra e da morte, do princípio e do fim, vivendo numa espécie de limbo do qual não se sabe de onde vem nem para onde vai (ninguém sabe). Lembramo-nos quando infelizmente vamos parar ao hospital com algum problema, momento em que por artes mágicas nos tornamos humildes. Para mim, o céu é o palco dos sonhos, mas apenas porque a minha infantil espiritualidade vive da imaginação e do êxtase por esta e/ou pela sensibilidade. Claro que tudo ito é conversa e importa é viver. Beijinhos e abraços.
Agora não tenho tempo. Tenho de ir a uma entrevista a um call-center para depois vos entrar em casa pelo telefone a vender-vos produtos completamente inúteis.
Vai lá entao e boa sorte nas visitas domiciliárias. Cá estaremos para vos fornecer todas as informações inúteis de que os museus são feitos. Valha-nos o gasóleo para encher os tanques da desinspiração...
Nesse lugar quero estar, mas o querer é já lugar de um outro desejar. As avessas de um lugar é esse mesmo lugar às avessas. Estamos sempre a atravessar os vasos dessa transmutação, nesse milagre alquímico vivemos. Somos corpos de luz, simetrias!
A primeira frase resume-me.
ResponderEliminarA segunda frase sugere a existência de raízes e de céu. Não entendi.
és tão avançada...
ResponderEliminarA primeira frase sugere a tua existência. Não entendi.
ResponderEliminarAnónimo, és tão retrógrado...
ResponderEliminarAvançado Mestre - Explica-me a segunda frase.
As pessoas normalmente criam raízes na terra. Vivendo às avessas criariam raízes no céu. Mas... o que é o céu?
ResponderEliminarPois é Mestre. Fazes sempre orelhas moucas às questões importantes.
ResponderEliminarDevias tornar-te sábio.
Lá tenho que ser EU a explicar, não é?
ResponderEliminarCéu = C + EU
Deus = D + EUS
Vida = CD
Na espiritualidade, há que ter em conta o contexto. De facto, tendo vivido no Alentejo, noto que a espiritualidade não-cristã é muito virada para a terra, dado que esta tem sido o meio de sustento e que há uma espécie de "reverência" por esta. Para além disso, as pessoas lá estão mais ligadas à morte, porque há funerais (quase) todos os dias. Na cidade, pelo contrário, estamos desligados da terra e da morte, do princípio e do fim, vivendo numa espécie de limbo do qual não se sabe de onde vem nem para onde vai (ninguém sabe). Lembramo-nos quando infelizmente vamos parar ao hospital com algum problema, momento em que por artes mágicas nos tornamos humildes. Para mim, o céu é o palco dos sonhos, mas apenas porque a minha infantil espiritualidade vive da imaginação e do êxtase por esta e/ou pela sensibilidade. Claro que tudo ito é conversa e importa é viver. Beijinhos e abraços.
ResponderEliminarDaí que, não roubando palavras mas pegando em ideias, escreveria o seguinte:
ResponderEliminarVive. Desenraíza-te.
Ou "vive desenraizado" ou mesmo apenas "vive".
Filosofá: a-d-o-r-e-i.
ResponderEliminar"Desenraíza-te." Para quê agravar mais o problema?
ResponderEliminarHu Jientao?
ResponderEliminarAgora não tenho tempo. Tenho de ir a uma entrevista a um call-center para depois vos entrar em casa pelo telefone a vender-vos produtos completamente inúteis.
ResponderEliminarIsso, Nuno. Não é diferente do que faz a maioria dos postadores e comentadores aqui.
ResponderEliminarVai lá entao e boa sorte nas visitas domiciliárias. Cá estaremos para vos fornecer todas as informações inúteis de que os museus são feitos.
ResponderEliminarValha-nos o gasóleo para encher os tanques da desinspiração...
Ámen
O que há a dizer quando tudo de sábio e estúpido já foi dito!?...
ResponderEliminarNão sei?
ResponderEliminarAcho a frase completamente compreensível e apelativa. Por que se fazem tão desentendidos?
ResponderEliminarMas
1. O céu não é uma ilusão? Como enraizar-me no inexistente?
2. Viver às avessas oxigena o cérebro. Literalmente. Com o tempo quem sabe se não explodiriamos num big bang microcósmico?
p.s. Adoro estar a blogar em reuniões entediantes...
O céu é não haver raízes, nem céu, nem quem se enraíze. E ao mesmo tempo tudo florir e frutificar.
ResponderEliminarO supra-céu é não ter de o explicar.
Virou-me do avesso.
ResponderEliminarMeninas, vamos ó vira ó ai
ResponderEliminarCu vira é coisa boa.
Eu já vi dançar o vira ó ai
Às meninas de Lisboa
(...) Há mais!
A meditação ajuda o enraizamento no céu?
ResponderEliminarNo céu, em raiz, medi tacão.
ResponderEliminarMeditar é o florir do espaço.
ResponderEliminarNesse lugar quero estar, mas o querer é já lugar de um outro desejar. As avessas de um lugar é esse mesmo lugar às avessas. Estamos sempre a atravessar os vasos dessa transmutação, nesse milagre alquímico vivemos. Somos corpos de luz, simetrias!
ResponderEliminarVive às avessas e pronto.
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