segunda-feira, 6 de julho de 2009

Trans-Pátria - Da condição do interesse filosófico por uma nação

"Um espírito filosófico não pode interessar-se particularmente por uma nação senão quando ela lhe aparecer como condição do progresso da humanidade inteira"

- Schiller, Carta a Körner (1789).

12 comentários:

  1. Isso é cada vez mais difícil nos tempos que correm e com as nações que temos... espelho dos homens que somos.

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  2. Assim como um ser é iluminado quando o mérito das suas acções é dedicado ao bem de todos os seres do Universo.

    Grato pelo post.

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  3. Um espírito filosófico interessa-se sobretudo, penso eu, pelos outros e pelo seu desenvolvimento. Tal era o caso de Sócrates, tal é o caso do sonho que tive hoje: um eminente filósofo que tinha aberto uma escola de filosofia numa esplanada, não porque a filosofia seja conversa de café, mas porque queria dar formação filosófica a todos quantos os que a quisessem ter e tivessem a oportunidade de passar por e estar ali. Um pouco como acontece em algumas universidades francesas, segundo o que ouvi de um antigo professor.

    Caro Paulo, as nações estão para morrer e o dia chegará em que existirá uma única grande nação, essa mesma, a Humanidade.

    Um abraço, Nuno.

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  4. Também pensaram isso no final do século XIX...

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  5. Quem? Há que ter em conta o poder mediático no início do séc. XXI e o que daí advém - a capacidade para locais muito distantes se influenciarem, com mais ou menos força (Irão, Sudão, Iraque, Afeganistão...), petições na internet, "guerras para a tv em directo" (desde o Kwait), uma sociedade cada vez mais deslocalizada e em rede.

    Apesar de os nomes (de países) serem necessários, excluindo o caso da cidade em que as ruas não têm nomes (Nova Iorque), mas números, sendo aquelas ainda assim identificáveis, penso que no futuro (futurologia) o nome dos países servirá apenas para identificar uma zona (geográfica) e não um "continente" político.

    Segundo esta teoria, as fronteiras políticas esvair-se-ão, simplesmente porque existirá um única política, uma única lei, ainda que essa lei seja a ausência de uma lei escrita.

    Provavelmente há um moroso caminho a percorrer, mas creio que lá chegaremos e gostaria que lá chegássemos.

    Mesmo que chegássemos a esse idílio, nunca poderemos esquecer o problema da necessidade do trabalho físico e mesmo intelectual, para fins de sobrevivência e de boa sobrevivência.

    E tudo isto é afirmado por alguém com pouco sentido de história, mas com amor pela mesma.

    Cumprimentos.

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  6. Penso que nunca é demais relembrar este fabuloso vídeo, já referido na Serpente, em ocasiões como esta:

    http://www.youtube.com/watch?v=uqKD7Bp0qsE

    Chama-se "El poder en la historia".

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  7. Caro Nuno, a sua aspiração tem sido a de muitos homens desde sempre. A questão é que não parece haver nenhuma evolução ou progresso que automaticamente nos leve nesse sentido. Enquanto houver dualidade e véus mentais e emocionais, haverá sempre a ficção da separação entre eu e outro, nós e os outros, com todos os racismos, sexismos, nacionalismos e especismos daí resultantes, com todo o sofrimento que daí só pode advir. Cabe-nos libertar-nos disso, sermos felizes e tornarmo-nos contagiantes, como dizia Agostinho da Silva.

    Abraço

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  8. Que bonito, o paraíso!

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  9. Indivíduo excluído7 de julho de 2009 às 16:30

    Andam a beber o quê?

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  10. O que importa é ser contagiante.

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  11. Ora aqui está algo com que posso concordar em absoluto, se é que o absoluto existe.

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