Um cemitério. Uma campa arde. De cada lado, degoladas, as cabeças de Cesário Verde e Gomes Leal vertem lágrimas de sangue. Ariana, nua, passa por entre uma fileira de espectros. Ao fim de tudo, com seu grande Machado, Deus espera.
Se não compreendem, metam as mãos ao coração, arranquem-no e trinquem-no. Abrir-se-vos-ão os olhos e verão que nunca aqui estiveram.
Esse senhor Edson Pelé, também conhecido por Ariana Lusitana, e cujo estilo se assemelha muito ao de um certo Klatuu Niktos e ao Lord of Erewhon, tem tido privilégios demais no blogue da Nova Águia.
ResponderEliminarSera que as intervenções desta pessoa têm alguma coisa a ver com o facto de que cada vez menos gente escreve por lá?
Não vejo qualquer insulto neste comentário. Muito bem escrito. Poético. Um quadro belíssimo. Não me importava de ser eu, nua, quem "passa por entre uma fila de espectros", nesse cemitério.
ResponderEliminarAs máscaras pagam-se caro...
O blogue da Nova Águia tem sido frequentado por gente que perdeu completamente a noção do ridícilo. A própria directoria também não escapa disso, por acção e omissão.
ResponderEliminarVeja-se por exemplo o comentário do Renato Epifânio à suposta "missão" de Cristiano Ronaldo na vizinha Espanha.
ResponderEliminarSe há coisa que abomino é a coragem destes "anónimos" que por aqui pululam. Nem sequer merecem que lhes cuspamos na cara. Pois que não a têm...
ResponderEliminare assim nos erguemos da morte e nos livramos do medo. guerra à guerra.
ResponderEliminarsaudações revolucionárias
Esclareço que o comentário foi apagado pelo próprio autor do post, um direito que assiste, também aqui, a todos os autores... O resto são as guerras habituais que todos trazemos connosco.
ResponderEliminarNão há águia outra que o fim da finisterra, a terra do vento. Tudo o mais é paisagem.
ResponderEliminarConcordo com a questão dos comentários anónimos. Por isso saí da Serpente.
O que é que o anonimato tem a ver com cobardia?
ResponderEliminarPode não ter a ver com cobardia; a pessoa pode simplesmente não querer revelar a sua identidade por outras razões. Mas os comentários anónimos desagradáveis são chatos.
ResponderEliminarIdentificados ou não, o que mais para aqui há são comentários desagradáveis...
ResponderEliminarA capacidade de insulto é soberba e o sarcasmo tem-me deixado extasiada! Qualquer "comando" que viva em clima de guerra deve abastecer-se e treinar neste blogue.
Identificação, para quê?
verdade :) hehehehe
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarQuem é que se chateia com comentários desagradáveis senão Sua Excelência o Ego!?...
ResponderEliminarhahahahaha verdade cogito ego sum
ResponderEliminarA mim não me enganas, mestre.
ResponderEliminarO teu Ego está mascarado de Buda.
não gosto de usar meias
ResponderEliminarObrigado por me chamares a atenção!É verdade! A partir de agora és tu o Mestre, certo? Brincar é giro.
ResponderEliminarPor mim, nunca me aborreceu... vejo os anónimos como uma espécie de... "alter-egos", que nos ajudam a destruir o que tem de ser destruído.
ResponderEliminarQue mais se pode aprender senão aprender a viver ou aprender a morrer?
ResponderEliminarquem não aprende a viver aprende a morrer.
quem aprende a viver aprende a não morrer.
os verdadeiros mestres são os eremitas.
ResponderEliminarhá eremitas nas cidades.
os verdadeiros eremitas são estrangeiros a tudo.
ResponderEliminara palavra que melhor os define é "estrangeiros".
não falam, e se falam não estão.
os eremitas nunca estão verdadeiramente.
Tiro-te o chapéu mestre! Bom psicólogo tu és...
ResponderEliminara sua mente está sempre noutro lugar.
ResponderEliminare para onde quer que a puxemos, ela fará força para sair.
não pára. parar é aprisionar-se.
os eremitas têm horror à estagnação.
por isso são verdadeiros vagabundos.
as palavras que melhor os definem são "estrangeiros" e "vagabundos".
Portugal tem esse espírito de estrangeiro e de vagabundo.
ResponderEliminaro português adora o misticismo.
cada terra tem uma lenda.
tem espírito de fuga, como o eremita que é estrangeiro a tudo.
o eremita não estranha tudo mas de tudo se estranha.
Portugal de tudo se estranha - isso é o fado, isso é a saudade.
até de si se estranha enquanto nação para se arredar no sem fim das lendas e do misticismo da terra, saudoso da aurora.
aurora da qual fugiria se a encontrasse, em busca de algo mais.
buscar algo mais é buscar algo menos.
o português quer procurar, mas não quer encontrar.
quer procurar sem procurar. não procurar e encontrar.
o português quer o fortuito e o acaso.
é filho do vento e do caos.
Portugal tem espírito eremítico.
pronto já saiu tudo.
ResponderEliminarEremitas, vagabundos, estrangeiros, excluídos, diferentes, anormais, marginais, incompreendidos, deficientes, idiotas, azarados, órfãos, povo...
ResponderEliminarTudo isso EU sou... o bobo do rei, igual ao rei, ampliando os seus defeitos, mas submetendo-se à crítica permanente, à gargalhada popular... simétrico ao rei nas relações de autoridade... ah ah ah
então és a contraparte (de poder) do rei. como nas batalhas cósmicas em que o bem e o mal são contrapartes.
ResponderEliminarQual contraparte qual carapuça! Sou factor de unidade, de segurança e de prosperidade! Sou o interior do rei... o povo na sua origem...
ResponderEliminartudo vem do povo porque alturas houve em que só povo havia porque éramos indistintos.
ResponderEliminaruns mais fortes, uns mais fracos, e assim uns se impuseram sobre outros.
sempre será assim, até que os bons vençam se vencerem.
os bons são os justos, mas têm que ser mais fortes que os injustos.
mais fotes fisica ou psicologicamente.
Imbecil.
ResponderEliminarqual dos anónimos?
ResponderEliminarOs teus!
ResponderEliminareu só escrevi um ihihih
ResponderEliminarAdoro estes diálogos profundos.
ResponderEliminarÉ isso, Madalena: os anónimos são alter-egos que ajudam a destruir o que tem de ser destruído. Bem dito. Por isso tanto os prezo e mantenho este espaço aberto a todos eles.
ResponderEliminarvou comer choco frito e pensar nos tentáculos que nos cercam.
ResponderEliminaros anónimos são os nossos Mestres.
ResponderEliminarPrezemo-los!
Edson Pelé kkkkk de pele branca ou negra, rachada o saliente, ainda que, com muitos pelos arianos, e outras armas de fogo e brancas.
ResponderEliminarParabéns, Joana Rocha! Gostei do teu post no blog Nova Águia. Força!
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