'nessas conferências, a minha intenção era defender a perspectiva a favor da qual tinha vindo a argumentar em vários estudos previamente publicados: que os pais das crianças recém-nascidas gravemente deficientes devem poder decidir, juntamente com os médicos, se o seu filho deve morrer. Se os pais e o seu conselheiro médico estiverem de acordo quanto à qualidade futura da vida da criança, concluindo que que ela será tão miserável, ou de tal modo desprovida da mais pequena, que se tornará desumano ou fútil prolongá-la, então ser-lhes permitido assegurarem-se de que a morte da criança ocorra rapidamente e sem sofrimento.'
peter singer,escritos sobre uma vida ética, p.318.
esta é uma das posições mais polémicas de singer, porque questiona o valor intrínseco da vida, levantando quanto a mim a questão do especismo, da razão ou não de separar a espécie humana das outras espécies, será que no futuro previsível o homem não pode alcançar a erradicação das mais terríveis doenças,e com isso tornar perigosa a eutanásia nestes casos. pois, sei que é uma questão complicada e aliás pouco científica. mas é uma preocupação.
Olha o Baal...
ResponderEliminarPaul Natorp um sozialpaadagogik é de opinião que o castigo afasta a criança do seu educador, força-a a fechar-se em si mesma, a seguir exteriormente a linha do educador, só para evitar conflitos, mas a subtrair-se mais no seu interior.
Cuidado. Se alguém se eutanasiar com quem brincam depois?
Baal, estamos sérios hj...
ResponderEliminarum sorriso da 'chata' fragmentada ;)
...mesmo dotado de
ResponderEliminarlivre arbitrio,
toda vez que o homem
brinca de ser Deus,
esquece-se da sua condição
de mero espírito aprendiz.
e enquanto aprendizes,
tudo concorre para
um final feliz, ou não...
logo,
como criador da vida,
só Deus tem o poder
de tirá-la...
abraços
a questão é a esperança, palavra que faltou no texto, vá se lá saber porquê, a outra é a de formação da comunidade moral, e a definição de pessoa. o que para muitos é a separação entre o homo sapiens e outros animais que sendo do mesmo género, não são da mesma espécie e mais importante o valor intrínseco da vida. para singer, rolston e outros, o que o define é a dor ou prazer e não a capacidade de projectar futuro, pensar o passado, unir num sentimento advindo do que chamamos razão(sentimento-razão?), sentimos a ternura dos animais perante os seus, a fuga da dor, a alegria do prazer, mas será isso suficiente para alargarmos a comunidade moral. ou devemos seguir o caminho de controlarmos e acabar com a experimentação animal, que aliás se tornou inócua, e basearmos o nosso respeito na compaixão, servindo assim a nossoa própria evolução. será egoísmo humano ou definição de humanidade?
ResponderEliminarfragmentus, nunca disse que eras uma chata com as tuas perguntas, ou se o fiz não me lembro.
ResponderEliminarmete-a em psicoce, as crianças percebemos, são crianças, a adolescência retardada é mais complicado.o paul natorp tinha filhos? não me parece.
puta que pariu deus e a humanidade
ResponderEliminarexistir é uma merda e os animais deviam-nos comer todos
ao menos dava gozo
Como confiar na filosofia quando esta chega a conclusões tão crueis e julgadoras acerca do valor da vida humana através de meros silogismos, do exacerbar da vaidade da razão?
ResponderEliminarQuem tem o direito de julgar quais as vidas que valem a pena ser vividas?
Como confiar num partido que tem entre os seus inpiradores um pensador tão frio e arrogante, que confunde a destruição de vidas humanas com compaixão?
Mas alguém disse quais são os inspiradores do Partido Pelos Animais? E julgar quais são as vidas dignas de ser vividas não é o que fazem os animais humanos constantemente, elegendo as suas em detrimentos das dos animais não-humanos? Como confiar em quem vem com argumentos destes, só para defender o especismo grosseiro dos animais humanos? E tu, Baal, não estarás é a defender o direito aos bifinhos?...
ResponderEliminarRRRRRRachmaninov!
ResponderEliminarCaro Anónimo, pessoalmente interessa-me o que diz Singer sobre a ética animal, mas não me revejo em todas as posições dele. Concretamente, pela minha visão budista do mundo, sou em princípio contra a eutanásia.
ResponderEliminarEstou a ver então que, de acordo com o Animal Humano, pretendem mudar radicalmente a forma como os Portugueses comem.
ResponderEliminarO que apresentarão como alternativa aos bifinhos, aos pezinhos de coentrada e ao Rei Bacalhau? A soja transgénica caríssima que invadiu os nossos supermercados?
O apontar do dedo à maior parte das famílias, que não tem meios financeiros par asustentar uma alimentação vegetariana que seja equilibrada ou, no caso das areas mais remotas do país, não têm sequer acesso a alternativas proteicas à carne e ao peixe?
Porque não incluir no vosso programa subsidios para a produção e venda de derivados de soja não transgénica, assim como de outros derivados de grãos que dêm à população as proteínas necessárias, assim como já se faz para o pão e o leite?
Que tal abordar questões fundamentais de política agrícola?
E traduzir para Português o “Diet for a Small Planet”?
Se não abordarem estas questões e ficarem apenas na celebração do amor pelos bichinhos, correm um sério risco de serem vistos como um partido moralista, desenraizado da realidade do “Portugal profundo” (não me refiro a Sampaio Bruno e outros “crânios”, mas ao “homem da rua”) e um tanto ou quanto elitistas.
sobre a eutanásia, embora eu seja a favor da vida considero que há casos em que a existência humana não é dignificada pelo excesso de sofrimento...
ResponderEliminarse algum dia tiver um sofrimento atroz ou se virar vegetal e isso implica um gasto monetário para que me suporta, espero bem que tenham a feliz ideia de me 'lançar p'ro espaço'...podem chamar cobardia, q ninguém é deus, não me importa! desliguem a máquina, injectem qq solução q me apague, afinal de contas, sou apenas + um fragmento cósmico e o corpo tem pouca importância, hei-de cá voltar, reencarñada, e chamar 'chato' ao Baal eheheh
Caro Portuga de gema, estou inteiramente de acordo consigo e essas questões estão a ser devidamente ponderadas... Seja como for, o Partido Pelos Animais não é vegetariano fundamentalista, deixando a questão do regime alimentar à consciência e às possibilidades de cada um.
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