Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Olhares Europeus sobre Fernando Pessoa - 2 de Junho - 15 h
... e há muito quem se apresse a dizer: Não há filosofia portuguesa. Esquecendo-se que nessa negação vai a afirmação de que, na verdade, os que isso afirmam querem negar o que na mesma negação afirmam... portuguêsmente... Sampaio Bruno, Leonardo Coimbra, José Marinho, Agostinho, Teixeira de Pascoaes, Braz Teixeira; Pedro Sinde; António Telmo, Orlando Vitorino; Paulo Borges, entre outros. O que serão? Ingleses?
Agradeço, cara Saudades, ter-me incluído nesta ilustre galeria, mas sinceramente não me considero filósofo. Para isso teria de, como os indianos e os gregos antigos, viver o que penso e pensar o que vivo, coisa que não posso presumir. Por outro lado, não me reconheço na filosofia, como não me reconheço na poesia, na literatura, nem nas artes. Reconheço-me noutra coisa, que me é e por isso não conheço, mas sei.
“Neste caso, o criticismo óbvio é o seguinte: não revelarão os exemplos de Badiou o limite da sua própria lógica? Sim ao ódio pelo inimigo, à intolerância em relação à falsa sabedoria, etc, mas a lição do século passado não terá sido a de mostrar a necessidade de respeitar um certo limite, mesmo – e sobretudo - quando nos lançamos num tal combate? O limite a respeitar não será o da alteridade radical do Outro? Nunca deveríamos reduzir o Outro à figura do inimigo, ao suporte do falso saber, há sempre nele, ou nela, o Absoluto do abismo insondável de outrem.”
Não é só Pessoa... Traduza-se para inglês Raul Brandão, Pascoaes, Raul Leal, José Marinho, entre outros, e espante-se o mundo...
ResponderEliminarE confundam-se os ignorantes que ainda dizem que em Portugal não há filosofia.
... e há muito quem se apresse a dizer: Não há filosofia portuguesa. Esquecendo-se que nessa negação vai a afirmação de que, na verdade, os que isso afirmam querem negar o que na mesma negação afirmam... portuguêsmente...
ResponderEliminarSampaio Bruno, Leonardo Coimbra, José Marinho, Agostinho, Teixeira de Pascoaes, Braz Teixeira; Pedro Sinde; António Telmo, Orlando Vitorino; Paulo Borges, entre outros. O que serão? Ingleses?
Agradeço, cara Saudades, ter-me incluído nesta ilustre galeria, mas sinceramente não me considero filósofo. Para isso teria de, como os indianos e os gregos antigos, viver o que penso e pensar o que vivo, coisa que não posso presumir. Por outro lado, não me reconheço na filosofia, como não me reconheço na poesia, na literatura, nem nas artes. Reconheço-me noutra coisa, que me é e por isso não conheço, mas sei.
ResponderEliminarSabemos, Paulo.
ResponderEliminarSaudades.
é o sentimento originário que nos funda, não sabemos mas sentimos. esta sim é a derrota do conhecimento, e talvez a vitória da alegria.
ResponderEliminarHá um saber maior que o conhecer, um saber-sabor que é a sabedoria.
ResponderEliminar“Neste caso, o criticismo óbvio é o seguinte: não revelarão os exemplos de Badiou o limite da sua própria lógica? Sim ao ódio pelo inimigo, à intolerância em relação à falsa sabedoria, etc, mas a lição do século passado não terá sido a de mostrar a necessidade de respeitar um certo limite, mesmo – e sobretudo - quando nos lançamos num tal combate? O limite a respeitar não será o da alteridade radical do Outro? Nunca deveríamos reduzir o Outro à figura do inimigo, ao suporte do falso saber, há sempre nele, ou nela, o Absoluto do abismo insondável de outrem.”
ResponderEliminarIn “A subjectividade por vir”
Lembrete: Gosto da verificação de palavras! Olé!