Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
terça-feira, 2 de junho de 2009
belavista III
a produção de distinções é intrínseca à soberania. A distinção originária que institui o dentro e o fora, o normal e a excepção,mesmo que o oposto do normal seja o estado de natureza, o amigo-inimigo, persiste na medida em que o espaço para exercer a violência diminui, normalizado pela demanda dos individuos. A soberania trabalha também com zonas distintas, como agamben indicou com a figura do homo sacer, aquele que não pertence à dualidade do amigo e inimigo, despido do reconhecimento é igualmente afectado pelo poder soberano, um exemplo próximo são os refugiados, os nómadas, aqueles que pertencem a zonas sem estado
tu adoras filosofia política, Baal! tive um prof q era um espectáculo:Mendo Henriques, conheces?
ResponderEliminarGiorgio Agamben (Roma, 1942) é um filósofo italiano. Formado em Direito, com uma tese sobre o pensamento político de Simone Weil, é responsável pela edição italiana da obra de Walter Benjamin . Foi visiting professor na Università di Verona e na New York University, antes de renunciar de entrar nos Estados Unidos da America, em protesto contra a política de segurança do anterior governo norte-americano[1]. Actualmente lecciona Estética e Filosofia Teorética na Università IUAV em Veneza. A sua produção centra-se nas relações entre a filosofia, a literatura, a poesia e, fundamentalmente, a política.
ResponderEliminarEntre as suas publicações principais encontramos Bartleby, la formula della creazione (1993) - uma analise da figura de um escrivão que deixa de escrever («preferiria não»), que é uma quase reflexão indirecta sobre o seu próprio método de escritor e de filosofo- e o imenso projecto, que o continua ainda a ocupar, iniciado no inicio dos anos 90, em torno de uma figura jurídica singular do antigo direito romano: o homo sacer ou «homem sagrado». A publicação de Homo sacer: Il potere sovrano e la nuda vita (Torino: Einaudi, 1995), um estudo que o leva ao reconhecimento internacional, marca a primeira parte ou fase dessa investigação
http://pt.wikipedia.org/wiki/Giorgio_Agamben
tive q ir ao oráculo google, pk não o conhecia...
O poder brota da dualidade e reprodu-la para se manter, exilado da autoridade primordial, onde a cada instante pode recair.
ResponderEliminarPaulo, o sagrado é não-poder?
ResponderEliminara harmonia do Tao é ausência de poder, ou a sua plenitude, em essência?
ResponderEliminarCreio que o poder se instaura pela cisão entre sagrado e profano... Lamento não poder continuar o debate, pois tenho de ir para a Faculdade.
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=dX3VZK0Rdr0&feature=PlayList&p=665ED8D73BBFCFEA&playnext=1&playnext_from=PL&index=44
ResponderEliminarUma canção vinda das estrelas para a libertação universal.
The Pleiadians - Maia.
obrgda, Paulo.
ResponderEliminarNuno, isso já é tortura, não tenho som no pc e fico curiosa, pois depreendo q seja new age music q adoro!
nunca saberemos, aliás é essa a questão primordial, o poder é uno, se é, é injusto? será que a ausência é o verdadeiro poder?, nunca saberemos, palavras..., e as últimas dor e alegria.
ResponderEliminarBaal, vamos esperar que o paulo venha da Faculdade ;)
ResponderEliminarGosto tanto, tanto, de Agamben.
ResponderEliminarGrelhaden!
gostas? sorte a tua poderes comer grelhadinhos pk mta gente da belavista e não só, só os cheira, se cheirar...é a crise!!!
ResponderEliminarAgora imagina os que nem olfacto têm...
ResponderEliminaragora imaginemos o sem olfacto...o nada...e voltemos a meditar sobre o poder...
ResponderEliminarPoder é pertencer ao colectivo elitista por ambição, vingança do próprio fracasso ou cobardia individual. É ter medo de ser gente igual à outra... É ceder-se, sem retorno, todas as vezes que forem necessárias, para mais uma vez, e acima de todos, não ser ninguém.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
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ResponderEliminardesde q o homem é homem q o poder existe como algo q lhe é inerente, a necessidade de sobrevivêncoa conduz à apropriação da natureza e ao simultãneo surgimento da cultura...assim sendo: poder é ser? ou ânsia detorpada pk se quer ter?
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