Sentira, desde sempre, uma Saudade inexplicável de si, e do mundo, de algo que não sabia bem o que era mas que parecia tocar-lhe em sopro de vida, transcendente, como que um apelo, sussurro ou segredo de sabedoria.
Remetia-se, frequentemente, para os confins do seu ser, procurando apenas fluir sem que o universo das questões pela busca do ‘porquês' mais essenciais a atormentasse, em demasia…Perdia-se, e reencontrava-se, em espelho de água por vezes turvo pelas emoções mais nefastas que invadiam a sua quimérica existência…Outras vezes, mergulhava no abismo de si em solidão profunda. Chorava, sorria, quedava-se e chorava. E, o seu coração, era como que a macieza de uma pétala de rosa que contemplava a lua e flutuava na água, deleitando-se com pequenos salpicos de mar, chuva e cacimba, capazes de a purificar, em sorriso.
Comunicava, frequentemente, pelo gesto meigo, olhar terno mas melancólico e voz melodiosa que irradiavam a busca pelo Amor, a perfeição de Lótus, a compaixão de Jesus e de Yeshe Dawa cruzadas em horizonte de almejada Felicidade. Intuía, e escrevia, com/pela/na Saudade de um Jardim, algures, perdido no horizonte de si, onde as cores, as palavras e as imagens são acordes de violino e gotas de lágrimas que se movimentam em espiral de redescoberta, e renascimento. Só assim cresceriam asas em Lai…em trilho de deserto, vestígio de praia…Resistindo à miragem de samsara e desvelando o oásis de nirvana que lhe surgia, fragmentado.
Silenciava-se, aquietava-se e sabia que poderia voar pelas asas do coração, onde na sua essência se albergavam a solidão e a saudade, em mistério de si…
Remetia-se, frequentemente, para os confins do seu ser, procurando apenas fluir sem que o universo das questões pela busca do ‘porquês' mais essenciais a atormentasse, em demasia…Perdia-se, e reencontrava-se, em espelho de água por vezes turvo pelas emoções mais nefastas que invadiam a sua quimérica existência…Outras vezes, mergulhava no abismo de si em solidão profunda. Chorava, sorria, quedava-se e chorava. E, o seu coração, era como que a macieza de uma pétala de rosa que contemplava a lua e flutuava na água, deleitando-se com pequenos salpicos de mar, chuva e cacimba, capazes de a purificar, em sorriso.
Comunicava, frequentemente, pelo gesto meigo, olhar terno mas melancólico e voz melodiosa que irradiavam a busca pelo Amor, a perfeição de Lótus, a compaixão de Jesus e de Yeshe Dawa cruzadas em horizonte de almejada Felicidade. Intuía, e escrevia, com/pela/na Saudade de um Jardim, algures, perdido no horizonte de si, onde as cores, as palavras e as imagens são acordes de violino e gotas de lágrimas que se movimentam em espiral de redescoberta, e renascimento. Só assim cresceriam asas em Lai…em trilho de deserto, vestígio de praia…Resistindo à miragem de samsara e desvelando o oásis de nirvana que lhe surgia, fragmentado.
Silenciava-se, aquietava-se e sabia que poderia voar pelas asas do coração, onde na sua essência se albergavam a solidão e a saudade, em mistério de si…
Mt grata à dedicatória da Saudades!!!Namastê, amiga.
ResponderEliminarNão tem de quê, o seu coração é essa pétala e essa mesma asa de Lai...
ResponderEliminarGrata esto eu pela reflexão a que me levou...:)
Um bomDomingo
saudades, o teu nome, não se nomeia, é por si a presença da felicidade.
ResponderEliminarEsFrrrIOLLL!!!!
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