Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
terça-feira, 5 de maio de 2009
"No meu nascimento (eterno)..."
“No meu nascimento (eterno) nasceram todas as coisas e eu fui a causa primeira de mim mesmo e de todas as coisas; e, houvesse eu querido, nem eu seria nem todas as coisas seriam; mas, se eu não fosse, então também “Deus” não seria; que Deus seja “Deus”, disso sou eu a causa primeira; se eu não fosse, então Deus não seria “Deus”” – Mestre Eckhart, Beati pauperes spiritu…
No vir a ser do observador vem a ser todo o observável...
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarSeu blog é muito interessante.
Abraços.
Carlos Raposo
htto://orobas.blogspot.com
A questão:nunca saberemos a razão para o existir, nem Einstein, nem Darwin.Somos algo, a luz é?, os matemáticos dizem que não, se a luz não é, nós não somos, Deus não é.
ResponderEliminarE não ser pode ser ser plenamente.
ResponderEliminarCaro Ricardo Pina,
ResponderEliminarTem de haver uma razão para existirmos? Será a razão capaz de de-terminar a existência? Será a existência de-terminada? Será que ex-istimos realmente?
E tem de haver uma razão para não existirmos? Será a razão capaz de de-terminar a não-existência? Será a não-existência de-terminada? Será que não existimos realmente?
E se a razão provar que existimos? E se a razão provar que não existimos? O que fazemos? Optamos pela hipótese eternalista ou pela hipótese niilista? Será que podemos optar pelas duas?? Creio que a lógica matemática não o permite... Aristóteles não o permitiria, não é? Ser ou não ser, eis a questão... Ou ser e não ser... Ou nem ser e nem não ser...
Será que somos algo? Somos uma luz? Eu não vejo nenhuma luz... Que luz é essa? Onde está? Donde vem? Como poderei eu ver essa luz e ser algo se falecer daqui a cinco minutos? Ou mesmo daqui a um segundo... Como poderei ser eu uma forma, se essa mesma forma é vazia, impermanente, oca de existência intrínseca uma vez que não é perene, imortal, permanente?
Mas... Afinal nós não somos? Mas eu estou aqui e agora... Afinal passou-se um segundo e ainda me encontro a respirar... A ler o seu comentário... Aqui e agora... Como poderei ser eu vazio, se esse mesmo vazio é ocupado por uma forma, por um corpo, por pensamentos, emoções, ...
Creio que nunca poderemos saber a razão para o existir. Todavia creio que podemos saboreá-la... Sobretudo quando estas crenças deixarem de o ser.
Grato pelo des-aprender que me proporcionou.
Eis-me! E tudo é. Ilusoriamente.
ResponderEliminarA nossa existência é a prova de que a vida não existe, não conseguimos determinar nem a forma nem o conteudo do que concebemos como vida. Somos o exterior de algo que pensamos mas a que não acedemos, porque é uma não existência nossa e da vida.
ResponderEliminarSim, mas a não determinação do que é a vida e a existência não quer dizer que sejam iguais a nada...
ResponderEliminar"Eis-me! E tudo é. Ilusoriamente."
ResponderEliminarÀs 0:00 horas! Curioso, não é? Foi propositado?
Por acaso não...
ResponderEliminarPois, mas quer dizer que estamos no exterior, não compreendemos e por mais que queiramos sentir só nos apercebemos de uma incomensurável tristeza a que chamamos saudades
ResponderEliminarDesculpa, mas eu não me sinto no exterior nem determinado, não me sinto isto ou aquilo nem nada... E não sinto saudade alguma.
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