Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Não sou contra os livros, mas contra a sua escrita e leitura.
Não sei, encontrei-a num livro francês antigo e cheio de pó, sem capa, mas parece-me uma voz "da experiência abissal do ser e da vida" reclamando o retorno ao primitivo e à ausência de sistematizações, embora não de simbolismo. Por isso, parece que reclama um retorno histórico como um retorno do indíviduo à fase simbólica.
Hoje os livros saem como bolachas e é difícil encontrar um que valha a pena ler. Sempre que vou a uma livraria e compro um livro acabo por comprar algo que me desilude e do qual me quero livrar. Nunca encontro o que quero. Na Bíblia porém encontro o que quero, mas à luz de pessoas sábias que estudaram muito, como Karen Armstrong. Bakunine faz uma crítica superficial e a meu ver errada ao mito do Génesis. Leio Ellul e fala-me em "directivas da Bíblia" (ou usa uma expressão parecida), o que é chocante para um anarquista. Depois, fala nas guerras do AT sem compreender o seu sentido compassivo, como Armstrong nos propõe. Um anarquista e cristão deveria dizer que encontra em si o que lê na Bíblia e não que esta o dirige.
Correndo o risco de estar errado, o mito do Génesis 1-3 parece-me como que uma história que um pai conta a um filho espantado com a existência, os seus sofrimentos e a condição humana. Penso que esta leitura é apoiada pelo facto de o mito ter sido transmitido oralmente e que a parte fundamental é a conclusão.
Para além de que Bakunine fala na "árvore da ciência" e a Bíblia fala na "árvore do conhecimento do bem e do mal", o que está a anos-luz. Porém, a favor de Bakunine concordo que o mito também fala na emancipação humana porque "abriram os olhos".
Muito curioso. Mas onde e em que língua aparece isto?
ResponderEliminarNão sei, encontrei-a num livro francês antigo e cheio de pó, sem capa, mas parece-me uma voz "da experiência abissal do ser e da vida" reclamando o retorno ao primitivo e à ausência de sistematizações, embora não de simbolismo. Por isso, parece que reclama um retorno histórico como um retorno do indíviduo à fase simbólica.
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=o9-uxVda-OM
Hoje os livros saem como bolachas e é difícil encontrar um que valha a pena ler. Sempre que vou a uma livraria e compro um livro acabo por comprar algo que me desilude e do qual me quero livrar. Nunca encontro o que quero. Na Bíblia porém encontro o que quero, mas à luz de pessoas sábias que estudaram muito, como Karen Armstrong. Bakunine faz uma crítica superficial e a meu ver errada ao mito do Génesis. Leio Ellul e fala-me em "directivas da Bíblia" (ou usa uma expressão parecida), o que é chocante para um anarquista. Depois, fala nas guerras do AT sem compreender o seu sentido compassivo, como Armstrong nos propõe. Um anarquista e cristão deveria dizer que encontra em si o que lê na Bíblia e não que esta o dirige.
ResponderEliminarO maior livro é a própria realidade, que em silêncio fala e em silêncio se escuta...
ResponderEliminarCompreendo a desilusão com os livros...
Correndo o risco de estar errado, o mito do Génesis 1-3 parece-me como que uma história que um pai conta a um filho espantado com a existência, os seus sofrimentos e a condição humana. Penso que esta leitura é apoiada pelo facto de o mito ter sido transmitido oralmente e que a parte fundamental é a conclusão.
ResponderEliminarPara além de que Bakunine fala na "árvore da ciência" e a Bíblia fala na "árvore do conhecimento do bem e do mal", o que está a anos-luz. Porém, a favor de Bakunine concordo que o mito também fala na emancipação humana porque "abriram os olhos".
ResponderEliminarno hay carceres, no hay leyes que encierrem nuestros suenhos. no te rindas, jueran, resiste.
ResponderEliminarJá Platão anunciou que a descoberta da escrita foi uma grande calamidade, que havia de destruir a memória...
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