MANIFESTO
proletários deste miserável país
unamo-nos
todos os que devemos
abaixo de mil euros
juntemo-nos
federemo-nos
fundemos nosso próprio Banco
tomemos
nossas dívidas por quotas
calotes por ações
devamos em conjunto
não mil
mas mil milhões
reclamemos
às portas de S. Bento
para o Hall de entrada
do Banco de Portugal:
Socorro
este é o nosso Banco
estamos com a corda na garganta
Na impossibilidade física
comercial
de distribuírem
um pequeno baraço
a cada devedor
não tarda nos abordarão
não só para nos cortar a homicida corda da garganta
como para ver se alguém
ficou com marcas
nas carótidas
O Estado "moderno" transformou-se, na verdade, caro Platero, numa espécie de Grande Prostituta especializada no maior dos despudores: a rapina, sistemática e sem vergonha, do cidadão (espécie de "accionista" da pólis), que fica sempre a perder neste negócio ruinoso que é "o Estado somos(todos) nós".
ResponderEliminarTreta das tretas!
Quanto mais espolia o cidadão a quem deveria em exclusivo servir, mais também o Estado (verdadeira hidra de Lerna) se acha no iníquo direito de incumprir, com a mais plácida desfaçatez, o contrato das leis que ele mesmo - pela mão dos seus tão prestimosos quanto interessados serviçais - conluiou para seu (do Estado e deles) benefício.
Deles, claro, corja politiqueira, que os votantes (espécie de ingénuos sistemáticos na reincidente recaída) têm a estupidez de eleger e reeleger,sendo certo que são eles o verdadeiro Estado, e causa exclusiva do estado de sítio e de emergência em que nos vemos hoje quedados.
Vade retro, canalhada!
Lapdrey
ResponderEliminargrato pela leitura, que me leva a eu-próprio entender melhor o meu recado