sexta-feira, 24 de abril de 2009

No sem tudo deuses tornados

Enterneces o silêncio na escuridão em que estrelas dormem quedando tuas a tua doce voz que, num sussurrando sedada, infunde no vazio ante rubro regresso das jubilosas terras do nunca... o liberto brilho a trémula humana visão, no sem tudo deuses tornados do mundo por ti renascido. Por ti, por ti ilimita-se o dia a desocultar a ardente esperança de um eterno anoitecer, na táctil plenitude dos astros lágrimas teus, pulsantes em imenso adormecimento puro.

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