sábado, 28 de março de 2009

milagre da vida

mal o poema nasce
o poeta lambe-lhe a placenta

levanta-o com pequenos toques de cabeça
o poema ensaia
um primeiro passo

tropeça

na luz coada
que vem da madrugada

7 comentários:

  1. eheh que até apetece embalar o poema no nosso colo! :)

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  2. por onde tem andado a menina?:

    excesso de trabalho?
    fastio literário?
    o seu regresso justifica o meu insignificante poeminha.
    Certo que acabadinho de nascer

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  3. não nascemos para 'aturar' a fealdade, já checa o mundo.

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  4. não nascemos para sentir a fealdade,
    placenta, vergonha, respeito, elimino o post anterior,(erros), e penso que são a maldade

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  5. e o seu poema justifica o meu regresso.

    talvez que a resposta a onde tenho andado viva aqui...

    «(...) a poesia não será imitação, nem exaltação do real visível. Mas força de ultrapassamento, de rebentar os limites deste real e prospectar o real invisível.»
    Dalila Pereira da Costa, 'A Nau e o Graal'

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  6. O Platero também regressou!!!
    Estou tão feliz!

    :)

    Parece o tempo em que eu comecei aqui na Serpente. Com a Anita, o Platero, o Feitais... e todos, TODOS os outros amigos com a língua de fora a sibilar :)

    Que saudades!

    Platero... andei em mudanças no meu mar... tenho de voltar ao campo e ás flores ;)

    beijinhos e abraços de quem já tinha saudades vossas*

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