Dos meandros da minha pele
Sai um talho de riso
Brutidão, ossatura
Dissimulada carne
Da diáspora das minhas veias
Vaza uma jovem de leite
Gengivas frescas, braços límpidos, frontes sem fragor
Hálito de sal e chocolate e vaidade de branco passado
Quero varandins brumosos
Doces redes
Esmaecida claridade
Horas do sem tempo
Ir onde me possua
Ir no vento, ir no vento
Nas rendas da minha pele mora um barco embandeirado
Quer margem de folha, prumo, largo
Quer vastidão, quer azul, quer água
Rumar sem rodeios
Enfim e então
Somente e apenas
Tão desatracado
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ResponderEliminarNão sabem por aqui o que é a "moderação de comentários"? Porque não a activam? Ou o objectivo é mesmo deixar conspurcar este blogue até ao absoluto?
ResponderEliminarAmigo "perplexo"
ResponderEliminarNos aqui gostamos assim. A higiene e para os blogues burgueses. Aqui, quanto mais merda melhor
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ResponderEliminarImpressionou-me sobremaneira, cara Tamborim, essa "diáspora das (...) veias": nas "horas do sem tempo", para "Ir onde me possua Ir no vento, ir no vento".
ResponderEliminarE o sentido disso:
Ele (isto é, eu)
"Quer margem de folha, prumo, largo
Quer vastidão, quer azul, quer água".
E o como ir a isso:
"Rumar sem rodeios"
Sem rodeios, me mostro, cara Amiga, muito grato por este poema que aqui trouxe, a roçar tão íntima a pele da Serpe:
"Brutidão, ossatura"
Dissimulada carne"...
Caro Amigo Lapdrey, nunca me desaponta! Gratíssima pela generosa e instigante relação de ideias do seu comentar.
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