quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Serenidade

Foto credit Sabatino
grazie

espreito por uma varanda de eternidade
e debruço-me em tons de azul
não sei se toco primeiro no céu, ou no mar
se me cansar, repousarei no monte que me espera
e quem sabe, serei também nuvem
essência etérea que a branco me reveste
traduzindo...serenidade

7 comentários:

  1. Na serenidade descansas e só aí encontrarás por fim o silêncio da alma; aí és Natureza, aí és tempo, aí és espaço, uno e infinito elemento, tu.

    Beijos

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  2. serenidade segundo Heidegger:
    '...que tudo o que é integro só floresce quando o homem é igualmente ambas as coisas: exposto à interpelação do céu sublime e recolhido no abrigo da terra materna.!

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  3. Já quase "tudo" aqui foi dito, quer por FrAgMenTUS, essa alma de tão terno e profundo deslumbre na fina face das coisas e seu silêncio, quer pelos tão simprezes e sagazes olhares de Vergilio e de Baal.

    Ousarei, pois, "acrescentar" tão só o sentir a árvore como o mais perfeito "símbolo" disso que ao homem, que se compraz em deter-se na "varanda de eternidade", "a branco se reveste" e se lhe mostra.

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  4. Cara Fragmentus,

    (Permita-me, com a sua amizade e com as suas palavras, traduzir o meu comentário, a minha serenidade...)

    Sobre o azul me debruço
    Por sobre a varanda da eternidade
    Os tons de azul tocam do céu e do mar as trocadas pontas...
    Serei cansaço se for.
    Saberei que às nuvens
    a essência descansa no etéreo
    branco que me reveste de serena
    serenidade...traduzida.

    Obrigada, Saudades

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  5. ficou mt bonito, Saudades!

    obrigada a si e a todos que, serenamente, me sorriram em tons azul :)

    abraço de luz e paz

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  6. há aquele exercício, que embora possa parecer redutor...considero-o sublime

    Se fosses...

    Se fosses uma cor serias....?
    Se fosses uma flor serias...?

    (....)

    Se fosses uma palavra serias serenidade

    :)

    associo serenidade a este fragmento de alma que vou colhendo nos versos

    serás mais, muito mais...

    mas a serenidade saiu deste poema para eu te a devolver de novo.

    um abraço

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  7. Liliana, adoro esses jogos de psicologia q nos permitem auto-retratar, foi giro teres referido e, já agora, se fosse uma cor seria...branco, se fosse uma flor...rosa e quanto à nossa serenidade, que os seus fragmentos permaneçam como eternidade em nós!
    um bj

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