Vasa-me os olhos e eu poderei ver-te
Destrói-me os ouvidos e eu poderei ouvir-te
Mesmo sem pés poderei chegar a ti
Mesmo sem boca poderei conjurar-te
Corta-me os braços adorar-te-ei
Com os braços com as mãos
No coração latejará o meu cérebro
E se incendiares o meu cérebro
Guardar-te-ei ainda no meu sangue
Rainer Maria Rilke
(1875 - 1926)
Este poema...
ResponderEliminarconheço-o
amo-o*
É natural: foi feito para uma sereia...
ResponderEliminarEste poema é IMENSO! Tinha que ser do Rilke...tinha que ser, só poderia ser. Obrigada Liliana!
ResponderEliminarCara Liliana,
ResponderEliminarquando fui eu a postar... foi assim:
http://serpenteemplumada.blogspot.com/2008/07/amor_20.html
:)obrigada por trazê-lo de volta!
Gosto muito*
:) Obrigada Soantes*
Não posso ter deste comentário uma confirmação :) mas ajuda a imaginação e o ter-se lembrado dessa forma*
Cara Sereia,
ResponderEliminarAs minhas desculpas por ter feito um post com um poema que já havia anteriormente postado neste blogue. Digo-lhe que tive até o cuidado de verificar se havia já o poema, consultando a etiqueta correspondente ao poeta "Rilke" e não constava. Percebi agora na visita que usou outras "etiquetas" e por isso houve este novo "encontro"
Engraçado é no entanto, verificar a forma como sendo o mesmo poema, os elementos que ficaram diferentes na postagem:)
beijo
"Em todas as ruas te encontro
ResponderEliminarem todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco"
Mário de Cesariny de Vasconcelos
Amigas/Amigos,
ResponderEliminarSe, para "desempatar", necessário for, eu até posto o poema de novo, daqui a um tempo.
Aí, já terei direito a um coro (de anteriores postantes: uma sereia e uma nereide) que, carpindo indizíveis maresias e aromas de jasmim, me tangerá ao ouvido a lembrança de que também sou (meio?) louco, porque me quero assim: para ser bem mais saudável...!
Bebamos, entretanto - até ao extremo do êxtase - da taça de divina ambrósia, que nos é apresentada pela própria mão do divino Rilke...
(...isto, é claro, com uma matreira piscadela de olho de Cesariny e outra dum certo soante photomaton, almiscarado príncipe das áfricas.
Contemplando, arúspices de si, estarão Isabel e "Anónimo"...)
Oh Liliana,
ResponderEliminarmas eu fico é muito feliz de o trazer de volta!
Não tem que pedir desculpas... eu só tenho que agradecer!!!
:)
coloquei o link de quando fui eu, na esperança de vir a ter um comentário seu. Porque acho interessante o termos postado o mesmo poema, ainda que de formas diferentes :)
Liliana, nada de desculpas, sim?
Beijinhos a todos*