domingo, 1 de fevereiro de 2009

Frequências binaurais - (Usar headphones para usufruir de todo o efeito na mente e no corpo)


Peço que se me perdoe o extensão do texto abaixo (coisa de que sempre desgosto), mas estou certo de que o interesse do tema compensará tal facto.


Ondas Cerebrais, Sincronização Hemisférica e a Tecnologia do Sono


Nas últimas décadas, os pesquisadores do sono e do sonho produziram uma quantidade substancial de conhecimento devido sobretudo ao desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias.
Por exemplo, o electroencefalógrafo, ou EEG, é capaz de monitorizar mudanças nas frequências e padrões das nossas ondas cerebrais. O nosso cérebro produz ondas de correntes que flúem através das ligações neurais. O tipo de onda cerebral é definido pela frequência a que esta pulsa e este tipo particular de pulsação influenciará o nosso estado mental respectivo.

Existem quatro tipos básicos de padrões de ondas cerebrais mas devido à complexidade do cérebro humano existem frequentemente diversos padrões interagindo simultaneamente. É a predominância de um padrão sobre os outros que determina o nosso estado de consciência.
Abaixo apresento uma breve descrição de cada um dos quatro principais padrões bem como o seu intervalo de frequência e respectivo estado mental.

Ondas Beta: São as ondas mais rápidas, 13 a 30 Hz. Este é o padrão que obtemos ao monitorizar o nosso cérebro durante o estado de vigília. Ou seja, se neste momento efectuasses um EEG este obteria um aspecto típico de um padrão de ondas Beta.
Ondas Alfa: Mais lentas que as Beta, 7 a 13 Hz. Estão normalmente associadas a um estado de maior tranquilidade e relaxamento. Podem ser encontradas durante os estados meditativos mais comuns.
Ondas Theta: 3 a 7 Hz. Estão associadas a um estado de grande capacidade de reminiscência, criatividade e visualização, inspiração e conceptualização holística. É o padrão cerebral representativo do sono REM, ou seja, do sonho.
Ondas Delta: São as mais lentas dos 4 padrões principais, 1 a 3 Hz. Estão associadas ao sono profundo, sem sonho, e ao transe profundo.

(...) Sabendo as características mentais associadas a cada padrão de ondas cerebrais, tal como foram acima referidas, teríamos uma enorme vantagem em induzir um determinado padrão de ondas de forma a facilitar determinadas actividades mentais. Felizmente existe uma forma para fazer isto e baseia-se no princípio científico da Harmonização. Os sons binaurais (que explicarei mais adiante) podem ser usados para harmonizar ou sincronizar ambos os hemisférios cerebrais num só padrão sinérgico de ondas cerebrais.

O que é então o princípio da Harmonização? É muito simples. Por exemplo, vamos supor que penduramos nas paredes da mesma sala vários relógios de pêndulo e que cada pêndulo se move ao seu próprio passo, desfasado de todos os outros. Com a passagem do tempo os pêndulos tornar-se-ão progressivamente sincronizados, adaptando-se naturalmente o ritmo de cada um até todos os pêndulos se moverem em sintonia, em uníssono. Esta sincronização é o resultado do princípio da harmonização, é um fenómeno físico que ocorre de forma sistemática na natureza sempre que a oportunidade se proporcione.

Este processo é importante pois também possui implicações directas no nosso cérebro, este opera de modo semelhante a uma caixa de ressonância. As ondas cerebrais pulsam a diferentes amplitudes e frequências, dependendo do nosso grau de envolvimento em determinadas actividades. Tal como o pêndulo do relógio, o nosso cérebro pode ficar sincronizado com determinados padrões de ondas se for exposto aos estímulos apropriados. Este é também um processo usado pelos xamãs em diversas tribos indígenas, que usam tambores e chocalhos para harmonizar as suas ondas cerebrais com uma frequência particular e assim entrar num estado de consciência alterado.

Juntamente com o papel desempenhado pelas ondas cerebrais no nosso estado de consciência é também importante discutir a anatomia básica do nosso cérebro e a forma como as suas partes interagem e funcionam. Os nossos cérebros possuem dois hemisférios, esquerdo e direito. O hemisfério esquerdo é linear, lógico, prático e orientado no tempo. Por seu turno, o hemisfério direito prece ser muito mais não linear, abstracto, criativo, holístico e não lógico. Por exemplo, um contabilista usa provavelmente muito mais o seu hemisfério esquerdo enquanto que um artista usa mais o direito. Tendemos a favorecer o uso de um determinado hemisfério consoante a actividade em que estamos concentrados. Assim como existe uma predominância de certas ondas cerebrais dependendo de determinadas actividades também existe a predominância de um dos hemisférios consoante o que estamos a fazer.

Os dois hemisférios estão ligados pelo corpo caloso. Esta estrutura funciona como uma ponte ou conduta entre ambos os lados e pode literalmente ser exercitada e fortalecida mentalmente até se tornar fisicamente maior e mais capaz de transmitir informação entre os dois hemisférios. Sincronizando os dois hemisférios e permitindo que estes trabalhem em conjunto podemos potencializar as nossas capacidades mentais. Basicamente é como ter um computador mais rápido, com os componentes melhor integrados e capaz de aceder mais rapidamente à informação e processamento de dados. Fazendo isto estaríamos literalmente a usar o nosso cérebro de um modo mais eficiente.

E como podemos então fazer isto? Vários estudos demonstraram que a meditação pode conduzir a estados em que o padrão de ondas cerebrais reflecte uma sincronização entre os hemisférios cerebrais. Esta sincronização reflecte um estado especial em que ambos os hemisférios estão activamente envolvidos nas mesmas frequências. Os EEGs de meditadores experientes exibem uma sincronização hemisférica acima do comum bem como a capacidade de atingir estes estados deliberadamente. Ambos os hemisférios podem estar sincronizados em qualquer padrão de ondas cerebrais tais como Alfa ou Theta, ou qualquer outra combinação. Esta característica conduz-nos ao próximo tópico de interesse: os sons ou batidas binaurais.

A melhor forma de explicar os sons binaurais é descrevendo porquê e como são feitos, mas primeiro será melhor abordar um pouco o seu criador. Robert Monroe, o pioneiro das experiências fora-do-corpo, fundou o Instituto Monroe na Virgínia, EUA. Esta é uma organização dedicada ao estudo da consciência e seus estados modificados. Ao longo de anos de pesquisa desenvolveram um processo capaz de alterar sistematicamente os padrões de ondas cerebrais de forma a induzir estados de consciência particulares. Monitorizando os sujeitos em estados alterados, Monroe e os seus colaboradores realizaram experiências com o som para modificar o estado mental de uma forma previsível e controlada. Com o tempo, esta equipa de pesquisadores desenvolveu o processo de criar sons binaurais. Este processo utiliza o princípio da Harmonização acima descrito para conduzir o cérebro a frequências de ondas cerebrais específicas e pré-determinadas.

Criar frequências de sons binaurais é na verdade muito simples, é quase mais fácil fazê-lo do que explicá-lo! Este processo consiste basicamente em aplicar estímulos auditivos em ambos os ouvidos. A ideia é tocar um tom num ouvido e outro tom, ligeiramente diferente, no outro ouvido. Ao processar estes dois tons captados pelo ouvido direito e esquerdo, o cérebro assimila a diferença entre os mesmos e, num efeito de harmonização, entra nesta frequência. Ou seja, se o nosso ouvido esquerdo captar um som com uma frequência de 97 Hz e o direito captar um som com uma frequência de 103 Hz, o nosso cérebro irá percepcionar um diferencial de 6Hz e assim entrará nesta frequência, que se enquadra no intervalo de ondas Theta. De igual forma o nosso comportamento começará gradualmente a alterar-se, entrando num estado de profundo relaxamento e sono.

Ao escutarmos estes sons binaurais podemos percepcionar um tom ondulante (uma espécie de wha wha). O fantástico é que este tom ondulante não está a ser transmitido pelos headphones, este efeito de vibrato é na verdade uma criação da nossa mente, ao sintetizar os dois sons. Quando escutamos um tom num ouvido e outro tom, ligeiramente diferente, no outro ouvido, os hemisférios do nosso cérebro ficam sincronizados e é esta sincronização que produz o tom ondulante.

Demonstração de um padrão de som binaural

Usando esta tecnologia, o Instituto Monroe, e posteriormente outras empresas, desenvolveu uma linha de cassetes e CDs Hemi-Sync (designação da tecnologia de sons binaurais criada e patenteada pelo Instituto Monroe). Usando estes CDs podemos atingir de modo fiável determinados estados de consciência. Existem CDs usando este princípio criados com diferentes propósitos, por exemplo: potenciar a aprendizagem, deixar de fumar, facilitar o sono, promover uma cura mais rápida, induzir sonhos lúcidos e facilitar a ocorrência de experiências fora-do-corpo.

Concluindo, podemos verificar que, devido ao advento da ciência e ao desenvolvimento da tecnologia, a cultura ocidental parece finalmente ter encontrado as suas próprias formas (socialmente aceites) de induzir estados de consciência alterados entre os quais podemos encontrar o sonho, comum ou lúcido. Assim, podemos usar esta tecnologia para nos ajudar a ter sonhos, a potenciar a sua retenção e recordação e até para nos orientar durante os mesmos. Isto é algo que os xamãs ou os monges do Tibete descobriram e fazem desde há séculos usando métodos naturais, no primeiro caso através da ingestão de psicadélicos naturais e no segundo através da meditação e Yoga dos sonhos.

Fonte: http://arcadesonhos.googlepages.com/ohomemeosonho

15 comentários:

  1. Lapdrey, provavelmente já terás reparado que neste espaço "para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas", a Ciência é a única excluída. Pelos vistos, ela não "altera, transmuta ou liberta"...
    Grato pela coragem e ousadia de transgredir o padrão neural vigente. De certeza que isso nos ajudará a revolucionar este espaço, que parece necessitar com urgência de uma transformação mental!


    onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.

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  2. Adorei a experiência, vou investigar mais sobre o assunto.

    Mas sabes, Pitágoras, há muito tempo atrás um colaborador que tentou falar de transe xamânico e experiências psicadélicas provocou tal escândalo e indiganção na mente do criador deste espaço, que nunca mais se ouviu falar do assunto. Parece-me que esse colaborador ficou com medo de voltar a perturbar a "harmonia" da Serpente.

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  3. Cara observador (?) de longa data,

    Há que distinguir claramente "o quê" d' "o quê" nisso de "xamanismo":
    agora a tudo se chama "xamânico", mesmo o que nada tem que ver com isso.
    Não concorda?

    Podendo falar de outra coisa, com mais proveito, não aproveita falar de algo que a ninguém aproveita, tal como se apresenta.

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  4. Acrescento:
    Isto, sem qualquer "parti-pris" desprimoroso, quanto ao xamanismo "original".

    Resta saber onde ele esteja realmente em estado ainda (relativamente) "puro"!

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  5. Já me esquecia...

    Tem cuidado, Lapdrey, porque há aqui uma fortíssima (mas subtilíssima) Inquisição. Se não prestares atenção, quando deres por ti estarás igual e "eles"! Aquela "liberdade" toda que aparentemente ressalta aos olhos quando se vem aqui pela primeira vez é só um "isco"...

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  6. Claro que concordo, mas tu é que acabaste de puxar o assunto. Que tem a ver o xamanismo com a tradição tibetana e com frequências binaurais!? Não estarás também tu a entrar numa certa con-fusão "new-ageana", ou foste realmente iniciado por um xamã? Xamanismo puro acho que só mesmo na selva, ou será que, tal como já se criam em laboratórios de som frequências que alteram os estados de consciência, também já se criam em laboratórios substâncias químicas capazes de produzir efeitos semelhantes? Mas a questão central é a seguinte: que conhecimentos têm esses cientistas sobre meditação tibetana ou sobre xamanismo para que as suas invenções seja realmente eficazes, viáveis e confiáveis? De qualquer das formas, a farmacologia não é mais do que uma versão científica do xamanismo; falta-lhe a componente espiritual, como a toda a medicina ocidental. O mesmo se poderia dizer em relação à nossa música, e o teu post é uma excelente proposta de reflexão; cultivamos uma imensa quantidade de géneros musicais e sabemos tudo e mais alguma coisa sobre acústica, mas pouco se exploram as suas potencialidades espirituais.

    Pois, ainda bem que notaste, é que, sabes, e agora a sério, sou bissexual (os dois hemisférios cerebrais, yin-yang, equilíbrio e tal...) e ainda estou a explorar e a descobrir esta bi-polaridade. Não será essa a sexualidade ideal? Acho que este é um espaço onde, muito felizmente, temos a liberdade para este tipo de experiências de auto-conhecimento. Estou a tentar expressar-me, conscientemente, a partir da minha natureza feminina e do seu poder. Profundamente grata ao Paulo Borges por esta oportunidade.

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  7. O Paulo não apelou para algo que nos devorasse? Estou a tentar dar o meu melhor...

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  8. O que basicamente estou a tentar deixar aqui sugerido é que muitas coisas, realidades e vias que muitas tradições antiquíssimas já praticam ou domínios que elas exploram são agora objecto de ciência, ao menos em parte: a ciência é, como se sabe, lenta como o coelho do paradoxo de Zenão.

    De qualquer modo, sempre é uma forma de "legitimação", de "credibilização" (se necessárias fossem, ainda que em certos meios isso ainda hoje se imponha), para que (de vez?) deixe de haver para a estudo científico áreas e domínios "interditos" ou "malditos"...

    Agradeço o teu conselho quanto à cada vez mais rarefeita subtileza inquisitorial ou inquisitoriante, e até
    auto-inquisitorial ou auto-inquisitoriante.

    Seja como for, que eu saiba, este não é um blog "tibetano" ou alinhadamente "tibetano", ainda que o seu mentor viva segundo os princípios de certa via e disciplina budista tibetana, cuja designação não sei precisar com a necessária exactidão.

    Conhecendo Paulo Borges como conheço, e conhecendo-o há os anos que conheço (quase um quarto de século, o que me parece número suficiente de anos, para o que porventura aqui importe, quanto a "inquisição"), não me passa minimamente pela cabeça que pela sua (dele) tenha passado alguma vez algum propósito censório ou afim disso.

    Admito - isso não me custa de todo em todo admitir - que um ou outro comentário a um tema possa, aqui e ali, vir a despropósito de certo post.

    Foi precisamente isso que há pouco (um dia ou dois dias) salientei e me interroguei a propósito do fluxo de comentários em blogs, e designadamente neste, e de como porventura seria interessante estudar (até onde isso seja possível), segundo os princípios da teoria do caos e dos sistemas adaptativos complexos, o seu nexo de imprevisibilidade.

    Verificar como um mínimo desvio, relativamente ao post inicial, torna imparável a noção de se ter perdido o pé nisso que foi pretexto para comentário: não que comentários, e comentários a comentários, sejam coisas a indesejar, mas sim que, ainda quando se o faça, bom seria que se não perdesse a âncora no pretexto que foi postado.

    Não creio, vais desculpar-me, amiga Observadora, mas discordo quando dizes que, xamanismo, só na selva.
    Obviamente que, na selva, o xamanismo tem o ambiente a envolvência "cultural" mais próximos do contexto que porventura viu a sua eclosão original.

    Todavia, isso equivaleria a dizer que
    só se pode tocar batuques e dançar freneticamente na selva, quando é sabido, por exemplo, como as práticas vodu têm proliferado por todo o mundo, e nem por isso perderam aparentemente a sua eficácia.

    A questão aqui é que de facto houve, por via daquilo a que por facilidade se convencionou chamar "Nova Era", esta se tem apropriado de tudo um pouco, debicando aqui e ali, com propósitos puramente comerciais, para sua maior proliferação e influência junto de almas mais incautas e mais predispostas a aderir a princípios que são tudo menos claros, e que são sobremaneira sincréticos aos mais variados níveis e pontos de vista.

    Nesse aspecto, como em tantos outros, o "criticismo esotérico" de René Guénon mantém-se perfeitamente actual nos seus princípios, ainda que hoje os seus pressupostos tivessem de ser revistos, já que a realidade hoje existente é diversa dos "esoterismos" e "teosofismos" que estavam então em crescente proliferação durante a sua vida.

    Hoje ele, com certeza, afinaria a sua pontaria "crítica" e os seus ponderosos argumentos, não tanto ao teosofismo, mas mais precisamente à realidade "New Age", ao fenómeno dos "Iluminatti" (veja-se o trabalho de Micheal Tsarion e, antes dele , David Icke), a certas terapias "alternativas" (que são meras alternativas às já alternativas que existem, mudando-lhes apenas o nome e o embrulho de marketing), etc.

    A propósito do estudo cientificamente conduzido, relativo a estados de consciência alterados, veja-se o titânico trabalho de Stanislaf Grof e, antes dele, o do Prof. Ervin Laszlo, nomes que já aqui surgiram num post meu "intitulado "O Universo como um holograma", onde se falava das diversas áreas transversais e correlacionadas com este tema dos estados alterados de consciência.

    Quanto a isto de estados alterados de consciência, seria de perguntar se não é isso mesmo que fazem, quer as companhias farmacêuticas a nível planetário, com efeitos colaterais
    imprevisíveis na evolução da espécie, quer as empresas de produtos alimentares, com a utilização de certos elementos constantes de produtos como papas para bebés e outros produtos de grande consumo como refrigerantes e outros afins... Não mais do que alucinogénios oficializados e cara consumo em massa! Condicionamento, portanto!

    Nisto, concordo com o que dizes da farmacologia, que trata verdadeiramente os doentes humanos como gado, e o gado como coisas para servirem de "droga" para viciar seres humanos em continuarem a consumi-la, com a máscara ignóbil da monstruosa publicidade que engana o consumidor da forma mais “desfaçatosa”.

    Quanto à música: outra droga! Movimenta milhões e passa mensagens, subliminares ou não - tanto como a publicidade o faz!

    Congratulo-me com o facto de veres as duas metades do cérebro humano como polaridade "sexuada", com todas as consequências que daí se podem tirar.
    Esse é um caminho que mal está no início: aí, como em tantas coisas, muito temos ainda a aprender, quer com os alquimistas, quer com o Tantra, quer com certas correntes de magia - hoje três correntes do conhecimento antigo de seriedade indiscutível, sempre que estudada nas fontes credíveis. As frequências binaurais são apenas um expressão básica de quanto é possível realizar a este propósito.

    P.S.
    Terei todo o gosto e o mais vivo interesse, posto ser para mim de enorme interesse esta área dos estudos dos estados alterados de consciência e suas articulações várias com as tradições antigas e a espiritualidade, bem como com a arte, e em continuar portanto o diálogo e discussão sobre esta temática: ou aqui ou via e-mail, visto que esse meio melhor se presta a uma troca mais consistente e logicamente prosseguida, de opiniões, dados ou documentos - a quem tal discussão interesse, é ver o endereço no meu perfil.

    P.S.II
    Esse tema do devorar não chegou, de facto, a ser minimamente desenvolvido, o que foi pena. Quem sabe, ele possa ser continuado...

    Quanto à transgressão de padrões, isso devo-o Há muito a duas figuras que são tutelares do procurar eu sempre (se logro fazê-lo é outra história) contrariar todo o limite. Rimbaud e Jim Morrison são duas formas de ser poeta vital em extremo, e que vivem o limite, na medida (que não necessariamente na forma) como eu entendo que a vida deve ser e merece ser vivida.

    Com uma única limitação, apenas: o de com isso nunca e em nada conscientemente prejudicar, ferir ou destruir coisas, seres vivos ou seres humanos.

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  9. Lapdrey, continua a tentar homem. Curtimos sempre.
    Observadora atenta, força aí.

    Também curtia que o meu objectivo de vida fosse lamber as botas ao Paulo Borges. Mas tenho bué cenas pra fazer, so I think I'm just gonna skip that one. Must be a sweet life you guys lead.

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  10. Escreve-se aqui cada coisa!...

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  11. Afinal, temos uma Vénus zarolha!!
    Pena! Ou talvez não!
    Isso terá algo a ver com o teu "poema" (?) "Planeta ZeNitz", postado no teu berlogos, perdão blog?
    Pelo avesso, ou pelo direito, alguma coisa há-de ter a ver.
    "Aquilo" é-me um constante inspiração de negatividade positiva!
    Grato!


    Vou continuar a "tentar", sim, mas não "isso" em que certas cabecinhas - menos assim, como direi? "Isso""! - insistem em esbarrondar-se aqui, e ali também.
    (O que quer que "isso" seja... que é o que menos interessa...)


    Anónimo, também acho!
    Escreve-se aqui cada coisa!
    Mas, sobretudo:
    Anónimo, não se escreve aqui cada coisa!!!

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  12. Adenda:

    Essa de "lambe-botas" (tenho de escrever em inglês para entenderes, Venusblablabla?) não encaixa mesmo nada... Eh eh eh! Não acertas uma, hoje!

    Aliás: "Meninos (meninas também!), quem nunca fez nada a ninguém com o intuito premeditado de retirar disso benefício de algum modo ou de alguém, não ponha o nariz no ar!"

    Ok, podem baixar!
    Era o que eu suspeitava...!

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  13. Sim, tem tudo a ver com isso tudo pá. És super perspicaz. Fazes cada associação, fico estupefacta. E eu que sempre andei a afastar-me da filosofia e ela cai-me aqui, de borla. A estupefacção encarnada.

    Sempre atento à semântica, porém pouco profundo no conteúdo e mais preocupado com a apresentação formal do que com os conceitos.
    É algo aborrecido. Devias tu baixar o tom, porque soas muito a quem anda aqui a guiar pensamentos alheios. Ah, espera..deves ser detentor da verdade. Desculpa lá. Já me esquecia que existe uma classe de pessoas assim..que leram umas coisas na vida, e estudaram outras, e por isso sabem muita coisa!

    não vale a pena dares-te ao trabalho de responder porque não lerei, a menos que te apeteça perder tempo, coisa que também tenho visto muito da tua parte. mas tempo cada um tem o seu. mas olha, curtirei sempre. é pessoal assim que vale a pena.

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  14. Senhoras e senhoras, meninos e meninas!
    Vede-mo.
    Lede-mo.
    Dizei-mo.
    Matai-me.

    Directamente da Madorna,
    by VenusInFurs


    “O Planeta Zénitz”

    Chupa-mos.
    Intenciona-mos.
    Paxaxa-mos.
    Odeta-mos.
    Icona-mos.
    Curte-mos.
    Ajeita-mos.
    Amanha-mos.
    Ejacula-mos.
    Ya,ok,tásse-mos.
    Mama-mos.
    Imagina-mos.
    Barcelona-mos.
    Tarjeta-mos.
    Pança-mos.
    Arrebenta-mos.
    Arrebita-mos.
    Zézinha-mos.
    Catarina-mos.

    VenusInFurs

    Posted by VenusInFurs
    In: http://kritikderreinenvernunft.blogspot.com


    NO COMMENTS.....
    (Se não, ainda me internam!)

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  15. O convite ao pensar ou ao silêncio está em toda parte, miúda, caso não tenhas topado, .....pá!
    Andas talvez com "bué cenas pra fazer", certo?
    O bué é uma futura categoria do pensar da Escola da Buraca. Talvez "lá" chegues, se ainda estiveres por "cá".

    So, you think (do you really think, girl ?) you're just gonna skip that one (which one? I'm quite a jerk, you know ?...). Yeah, a life sweet life we guys lead here.

    Bye, you silly chick!
    Better take a night school! You live there!

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