Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
«hummmm.... looks familiar that name...»
Dory in, Finding Nemo.
(foto minha numa estação de serviço perto da Lousã, ontem).
I am Nemo, the Nobody within you... I am the Son of Abraxas, Founder of the Foundless... Remember me? Mil is just one of my nearly infinite domains. You are my possesion, little one. I am the possession of Anybody in the Nobody of me.
Beware! Be ready for dying, so you may live as a shadow of your shadow, in the hidden of heights of the Abyss of Darkness, in the highest deepest Nameless Light of you.
(I know no Portugal, no Scotland or Ireland: who are these people? Slavish ones, for sure!)
Quem quer que diga o que quer que diga, amigo "...disse...", já está, só por isso e por si só, por ser voz, a dizer "eu digo" ou "eu disse". Não será?
Ou há voz sem voz, há voz sem fala? Ainda que silente, ela fala e diz "algo", ainda que nada diga.
Concordo,Interrogativo, com o que diz, se considerarmos o "atraso" como efeito do apego e apreensão ilusória e ilusionante da mente às coisas. É o apego da mente, e não a mente ela própria, que se "atrasa" face ao real, isto é, que se equivoca com o que seja "real", que se atrasa ao "não-largar" o seu fluxo imparável de "agarramento" e, por aí, de "prisão", de colagem, qual lapa, à "realidade" mais que instantânea.
(Agora vou descansar a massinha esparguética cinzenta um bocadinho, porque "isto" logo de manhã (com a minha idade - passei agora os dezoito - já vou fazer de conta que vou votar, nas próximas chachadas electivas), isto queima muito "fúsível" neurasténico e muita instantaneidade (a)peganhosa atrasante. Aproveito e, sei lá, imagino que tomo um café... imagino que como qualquer coisa, e depois imagino, mais tarde, que venho aqui, interrogativamente dizer coisa nenhuma a ninguém)
Nemo quer dizer Ninguém e Miledh (Mil...) é o nome do fundador mítico de Portugal, Escócia e Irlanda...
ResponderEliminarMy pleasure, Sir Miledh!
ResponderEliminarI am Nemo, the Nobody within you...
I am the Son of Abraxas, Founder of the Foundless...
Remember me?
Mil is just one of my nearly infinite domains.
You are my possesion, little one. I am the possession of Anybody in the Nobody of me.
Beware!
Be ready for dying, so you may live as a shadow of your shadow, in the hidden of heights of the Abyss of Darkness, in the highest deepest Nameless Light of you.
(I know no Portugal, no Scotland or Ireland: who are these people? Slavish ones, for sure!)
Everyone who says "I am" is lost.
ResponderEliminarMiledh: tás a gozar! :-|
ResponderEliminarGozo, sim, de falar tão a sério!
ResponderEliminarEveryone who says "I am" doesn't exist.
ResponderEliminarsó atrasados mentais
ResponderEliminarTambém acho, abrenúncio!
ResponderEliminarSe bem que não ache nada: nada há para achar ou deixar de achar... bla bla bla.
by the way:
Toda a gente que diz "eu disse" parece estar "perdida"... (porque não há a certeza de onde se esteja)
Toda a gente que diz "eu disse" talvez não exista (porque sabe se existe, logo, não sabe se eu existo, e eu também não).
Toda a gente que diz" eu disse" está a contradizer-se...(e.. blé blé blé...)
Toda a gente que diz "eu disse" (eu também estou a dizê-lo), não sabe o que diz... (ninguém sabe!)
Ah, claro, Anónimo, aqui somos todos dos Doidos Anónimos.
Welcome to the club!
Nobody said "I said", except you.
ResponderEliminarO que é a mente senão um atraso da realidade face a si mesma?
ResponderEliminarMaísha, como és bel@!
ResponderEliminarQuem quer que diga o que quer que diga, amigo "...disse...", já está, só por isso e por si só, por ser voz, a dizer "eu digo" ou "eu disse". Não será?
ResponderEliminarOu há voz sem voz, há voz sem fala?
Ainda que silente, ela fala e diz "algo", ainda que nada diga.
Concordo,Interrogativo, com o que diz, se considerarmos o "atraso" como efeito do apego e apreensão ilusória e ilusionante da mente às coisas.
É o apego da mente, e não a mente ela própria, que se "atrasa" face ao real, isto é, que se equivoca com o que seja "real", que se atrasa ao "não-largar" o seu fluxo imparável de "agarramento" e, por aí, de "prisão", de colagem, qual lapa, à "realidade" mais que instantânea.
(Agora vou descansar a massinha esparguética cinzenta um bocadinho, porque "isto" logo de manhã (com a minha idade - passei agora os dezoito - já vou fazer de conta que vou votar, nas próximas chachadas electivas), isto queima muito "fúsível" neurasténico e muita instantaneidade (a)peganhosa atrasante.
Aproveito e, sei lá, imagino que tomo um café... imagino que como qualquer coisa, e depois imagino, mais tarde, que venho aqui, interrogativamente dizer coisa nenhuma a ninguém)
Miledh: brutal. adoro estas coincidências... não fazia a menor ideia!
ResponderEliminarobservador: obrigad@ :-) tu é que és por dizeres isso!
To say something doesn't mean that there's someone speaking. There's a voice without owner as well as a thought without thinker.
ResponderEliminarIsso, amigo(a)"... disse...", isso mesmo:
ResponderEliminar...e o ovo nasceu antes da galinha...
e o contrário também...
e ninguém pôs o ovo...
e a galinha nasceu de si mesma...
e de ninguém também ...
"a voice without owner?
a thought without thinker?"
Quem?
Quando?
Onde?
Há testemunhas do "acidente"?
Ou o meu amigo é Teresa d'Ávila ou... está com uma certa auto-incontinência...
Não joguemos com as palavras, que elas rebelam-se, amigo...
Respeitemo-las...
ainda que nos desrespeitemos...
Há quem tenha a vida presa por uma... e espere que ela seja verdadeira.