sexta-feira, 9 de janeiro de 2009



«hummmm.... looks familiar that name...»

Dory in, Finding Nemo.



(foto minha numa estação de serviço perto da Lousã, ontem).

15 comentários:

  1. Nemo quer dizer Ninguém e Miledh (Mil...) é o nome do fundador mítico de Portugal, Escócia e Irlanda...

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  2. My pleasure, Sir Miledh!

    I am Nemo, the Nobody within you...
    I am the Son of Abraxas, Founder of the Foundless...
    Remember me?
    Mil is just one of my nearly infinite domains.
    You are my possesion, little one. I am the possession of Anybody in the Nobody of me.

    Beware!
    Be ready for dying, so you may live as a shadow of your shadow, in the hidden of heights of the Abyss of Darkness, in the highest deepest Nameless Light of you.


    (I know no Portugal, no Scotland or Ireland: who are these people? Slavish ones, for sure!)

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  3. Everyone who says "I am" is lost.

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  4. Gozo, sim, de falar tão a sério!

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  5. Everyone who says "I am" doesn't exist.

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  6. Também acho, abrenúncio!

    Se bem que não ache nada: nada há para achar ou deixar de achar... bla bla bla.

    by the way:

    Toda a gente que diz "eu disse" parece estar "perdida"... (porque não há a certeza de onde se esteja)

    Toda a gente que diz "eu disse" talvez não exista (porque sabe se existe, logo, não sabe se eu existo, e eu também não).

    Toda a gente que diz" eu disse" está a contradizer-se...(e.. blé blé blé...)

    Toda a gente que diz "eu disse" (eu também estou a dizê-lo), não sabe o que diz... (ninguém sabe!)

    Ah, claro, Anónimo, aqui somos todos dos Doidos Anónimos.

    Welcome to the club!

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  7. Nobody said "I said", except you.

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  8. O que é a mente senão um atraso da realidade face a si mesma?

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  9. Quem quer que diga o que quer que diga, amigo "...disse...", já está, só por isso e por si só, por ser voz, a dizer "eu digo" ou "eu disse". Não será?

    Ou há voz sem voz, há voz sem fala?
    Ainda que silente, ela fala e diz "algo", ainda que nada diga.

    Concordo,Interrogativo, com o que diz, se considerarmos o "atraso" como efeito do apego e apreensão ilusória e ilusionante da mente às coisas.
    É o apego da mente, e não a mente ela própria, que se "atrasa" face ao real, isto é, que se equivoca com o que seja "real", que se atrasa ao "não-largar" o seu fluxo imparável de "agarramento" e, por aí, de "prisão", de colagem, qual lapa, à "realidade" mais que instantânea.


    (Agora vou descansar a massinha esparguética cinzenta um bocadinho, porque "isto" logo de manhã (com a minha idade - passei agora os dezoito - já vou fazer de conta que vou votar, nas próximas chachadas electivas), isto queima muito "fúsível" neurasténico e muita instantaneidade (a)peganhosa atrasante.
    Aproveito e, sei lá, imagino que tomo um café... imagino que como qualquer coisa, e depois imagino, mais tarde, que venho aqui, interrogativamente dizer coisa nenhuma a ninguém)

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  10. Miledh: brutal. adoro estas coincidências... não fazia a menor ideia!

    observador: obrigad@ :-) tu é que és por dizeres isso!

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  11. To say something doesn't mean that there's someone speaking. There's a voice without owner as well as a thought without thinker.

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  12. Isso, amigo(a)"... disse...", isso mesmo:

    ...e o ovo nasceu antes da galinha...
    e o contrário também...
    e ninguém pôs o ovo...
    e a galinha nasceu de si mesma...
    e de ninguém também ...

    "a voice without owner?
    a thought without thinker?"
    Quem?
    Quando?
    Onde?
    Há testemunhas do "acidente"?


    Ou o meu amigo é Teresa d'Ávila ou... está com uma certa auto-incontinência...

    Não joguemos com as palavras, que elas rebelam-se, amigo...
    Respeitemo-las...
    ainda que nos desrespeitemos...

    Há quem tenha a vida presa por uma... e espere que ela seja verdadeira.

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