Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Se as mãos em nós (tremendo em sua firmeza) seguirem o fluxo omnipresente do "prana" reticularmente plantado na tessitura cósmica do "akasha" em que esferas e cordas se harmonizam em sua desafi(n)ante melodia;
se o movimento do nosso corpo seguir um tal padrão, em sua mesma imprevisibilidade, através do maravilhoso caos que é o leito em que semeamos toda esta ordenação que a todo o ser e a tudo o que o não seja congrega;
se o bailado dum e doutro alcançar em nós esse ínfimo e fino fiel da balança do mais puro e extremado (des)equilíbrio, em que pulsão e repouso logrem o paradoxo impossível da valsa cósmica que beijemos a fímbria da alma dum derviche ao dançar da sua espiral de ser;
aí, nessa calma suspensa, nessa acalmia em que vamos além, aquém e ao nenhures de todo o lado, da correlação de tudo com tudo;
aí, calmo em nós, o caos alfim adormecerá naquele vórtice que é o verdadeiro avesso frenético do nosso mesmo pacificado avesso.
(Obrigado, Vergilio, pelo foto-gráfica oferenda. Uma noite caoticamente calma de exultante alacria para si, gratíssimo amigo. E para todo o ser.)
Mas mesmo sem a "sugestão" nem título, é uma fotografia interessante.
ResponderEliminarSe as mãos em nós (tremendo em sua firmeza) seguirem o fluxo omnipresente do "prana" reticularmente plantado na tessitura cósmica do "akasha" em que esferas e cordas se harmonizam em sua desafi(n)ante melodia;
ResponderEliminarse o movimento do nosso corpo seguir um tal padrão, em sua mesma imprevisibilidade, através do maravilhoso caos que é o leito em que semeamos toda esta ordenação que a todo o ser e a tudo o que o não seja congrega;
se o bailado dum e doutro alcançar em nós esse ínfimo e fino fiel da balança do mais puro e extremado (des)equilíbrio, em que pulsão e repouso logrem o paradoxo impossível da valsa cósmica que beijemos a fímbria da alma dum derviche ao dançar da sua espiral de ser;
aí, nessa calma suspensa, nessa acalmia em que vamos além, aquém e ao nenhures de todo o lado, da correlação de tudo com tudo;
aí, calmo em nós, o caos alfim adormecerá naquele vórtice que é o verdadeiro avesso frenético do nosso mesmo pacificado avesso.
(Obrigado, Vergilio, pelo foto-gráfica oferenda. Uma noite caoticamente calma de exultante alacria para si, gratíssimo amigo. E para todo o ser.)
Grato, Vergílio, por recordar que o Caos nunca foi caótico, antes o repouso na abertura hiante do Infinito enquanto matriz de todo o possível!
ResponderEliminarUm Abraço
adorei a foto!
ResponderEliminarcom q então por Lx? :)
qto ao título...ocorre-me "espera" mas se calhar é disparatado!
bj
Belo título! Devíamos poder pôr nomes destes aos nossos filhos - Caos Calmo - , em vez da barbárie de Manuel, Maria, João, Joana.
ResponderEliminartem mta piada, tem...
ResponderEliminarcaos calma...a desordem que escuto, pacificado.
ResponderEliminara minha (in)contenção.
a tua rendição?
"não é a solidão que faz um homem sozinho, é a paz na dor que sei de cor" - pedro abrunhosa
já é a «segunda vez» que me recomendam o filme, de forma indirecta...
ResponderEliminar