Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
O que é Meditação? Diálogo entre Krishnamurti e Chogyam Trungpa Rinpoche (1-5)
Acredito (tanto mais, aliás, que o próprio João por aqui já o mencionou) e desejo sinceramente que a sua descoberta, segundo disse, recente de Krishnamurti possa ser-lhe de valia para o que almeja vislumbrar quanto ao sentido da vida e da mais extrema lucidez de vivê-la, que o vá eventualmente “legitimando” na busca da verdade encontrável, seja ela espiritual, religiosa ou outra. Aceite, todavia, também a minha rasgada franqueza ao dizer-lhe aqui que, ao escutar Krishnamurti (como já o havia feito anteriormente, aliás o mais atentamente possível, apesar da dicção sempre algo “déroutante” do senhor e o ritmo meio “tacteante” como que se exprimia em “palestra” ou em “diálogo”), ao escutá-lo, dizia eu, sempre me pareceu estar a ouvir alguém que falasse como uma passadeira rolante de ginásio: o chão (aqui as palavras, o interlocutor e o contexto) move-se, mas Krishnamurti não passa do mesmo sítio. Por outro lado, meu caro João, concorde que foi um tanto ou quanto mal escolhido por si o título para este post. Convenhamos que alguém apenas “permitir” que comece a falar o seu “interlocutor” (isto, já no 2º video, entenda-se) ao fim de uns bons 12 minutos de monólogo (ou aquilo terá sido uma longa pergunta?) não me parece lá muito de quem goste por aí além de ouvir o parecer ou opinião dos outros, que não seja para, à primeira nesga (zás!), interrompê-lo de imediato - como de resto ali se viu (o pobre do lama nem dez palavrinhas seguidas conseguiu articular, de início) - para “contrapor” de novo o monologante Krishnamurti com mais argumentos, mais ponderações, mais questões, mais perplexidades em suma: isto, é claro, à velocidade de um caracol que fosse "krishnamurtiano". Enfim, os admiradores do senhor que me perdoem (e o próprio senhor também, e o João, claro) mas parece-me “pouco”: para quem se arrimou no desarrimar-se em tudo desarrimar... Não lhe parece? Para “isto” prefiro um mestre Zen bem façanhudo, “à maneira”, digamos: aliás deveria ser bom de ver um (soi-disant) “diálogo” de Krishnamurti com um desses – talvez o titubeante ancião fosse, de supetão, surpreendido por um valente “Huuuuuu!!!”, à boa maneira do koan preferido do mestre Ch’ao- Tchu (perdoe-se-me alguma imprecisão na grafia), como consta no “Wu-men Kuan” (Barreira sem Porta). Ainda bem que não, pois o coração do pobre senhor poderia não aguentar a “brusquidão” do “satori” e … enfim... Se bem que, pensando melhor, sempre se ganharia um Krishnamurti finalmente desperto, porventura mais espevitado, perdendo-se embora um patusco velhinho gaguejante ... Krishnamurti, lá onde esteja (isto, partindo-se, é claro, do não garantido pressuposto de que ele esteja nalgum “lugar”), depois de tanta “desconstrução” de Annie Besants, Leadbeaters e outros feministas e barbudos, tudo o que fosse guru ou “gurua”, mestres e outras “quejandices”, bem como os respectivos etecéteras (enfim, tudo e mais alguma coisa), o mais certo é ter-se finalmente “desconstruído” a si mesmo, imagino eu, em algo que ninguém saberá o que seja. Veja lá se descobre, ó João, agora que está cheio de balanço nisso! Ok? Ficamos à espera.
(By the way…! Não me leve a mal esta minha ironia, João, peço-lhe...)
Ah, é verdade! Ou muito me engano (o que é o mais natural em mim: vou-me desenganando à base de enganos...) ou ainda vamos ter por aqui uma certa "reencarnação" de Krishnamurti, com umas belas citaçõezinhas do senhor, não será? A ver vamos... Venham elas!
"Atenção! Atenção! Chama-se o Senhor Krishnamurti ao post nº 1, por favor!"
Meu caro ladprey, finalmente frente a frente... Até acho graça à sua irornia de diletante e ao seu intelectualismo fifi mas esperto. Mas deixe-me que lhe diga que o senhor não percebe muito de teatro. Certamente nem todos estarão interessados em andar de escadas rolantes por muito tempo, nem de ouvir até ao fim cinco vídeos seguindos (1-5). Quem estiver realmente interessado em aprofundar o assunto, pode fazer por si a sua busca,nada melhor do que meditar sobre o que é a meditação antes de assistir a um debate do género. Está a ver? Não coloquei aqui o vídeo para consumo mediático, mas para reflexão. Se deseja mesmo ouvir o debate com a intenção de aprender alguma coisa, mais do que propriamente para fazer uma apreciação superficial, então procure a continuação.
Finalmente, “frente a frente”? Em que canal é que passa? Hum? Ahhh, desculpe! Já percebi! Vamos fazer o tal “teatrinho” de que o “senhor” falou, certo? (Grato pelo fino trato, caro Dr. João Read Beato, vulgo Albugama: eu também sou de berço… My pleasure!) Bom, então? Krishnamurti e o Lama, ou Krishnamurti e ...? Bom, eu posso fazer de “…e…”, e o João faz de Krishnamurti, valeu?... Confesso que achei “piada” a o João ter achado graça: mas, por outro lado, se achou “graça”, cá me parece que a ironia, ou não foi devidamente esmerada pelo “fifi mas esperto”, ou então não “entrou” devidamente desse lado: a coisa está “dura”? Ou é algum anti-ciclone dos Açores, sei lá, a fazer das suas (dele) … Quanto ao “fifi (que giro!), mas esperto”, é a minha vez de achar “graça”, e não “piada”. Em relação às “escadas rolantes” - eu falei em "passadeiras rolantes" (humm, já vi que o João não é de ginásios, deve ser mais de poltronas rolantes), até para não cansar tanto a subir e a descer: cuidemos da idade, meu caro João, da idade - está a ver…?) Eu (se o meu amigo se não importar) prefiro, ou ler as transcrições das palestras do K.- ou lá o que ele chamava ao pensar em voz alta em público ou em dueto –, pois fica mais rápido de ler do que de ouvir, ou então (a ver vídeos) prefiro assistir aos mais antigos, com o senhor Krishnamurti menos (let’s say…) “gagá”. Quanto a serem cinco os vídeos, ou menos ou mais, isso não me atemoriza de todo: saiba que quando, aqui no blog, foi do filme “Baraka”, fiz questão de visionar toda a série de dez videos. Como vê ... Quanto a (como o João diz) – acho que não repara no que diz, por certo - “meditar sobre o que é a meditação”, prefiro de longe meditar mesmo (mesmo, mesmo, mesmo!), a “meditar sobre o que é a meditação”. Assim nunca mais lá chegava … (Para mais, eu, se bem que tenha a eternidade pela frente, não sei ainda se a eternidade me tem a mim). Não quer experimentar o mesmo, meu caro? Meditar mesmo, mesmo, mesmo? Vá lá! Só um bocadinho… Eu não olho, prometo… Palavra de escuteiro-mirim! Portanto, e por tanto, respondendo à sua pergunta: “Está a ver?” Estou a ver, pois! Mas, diga-me lá a propósito uma coisa! Não colocou aqui o vídeo para consumo mediático, mas para reflexão. Ok! Mas, e suponha, se houver quem queira consumir? Há consumo mínimo aqui? Bom, espero que ao menos para reflectir não se pague… Quem pensa normalmente não é muito abonado, sabe, e nem sempre tem poltrona de couro... Claro que vou aprender alguma coisa, João. É para isso que por cá andamos, e também, já agora, se não sobretudo, para “melhorarmos” alguma coisinha, não lhe parece bem? Também me parece… Ok, vou ouvir o debate “com a intenção de aprender alguma coisa”, mas… será que não se arranjam por aí umas legendas ou assim (pode ser em inglês), daquelas mais rápidas, e sem titubianços gagás, sim? Sim, claro, “mais do que propriamente para fazer uma apreciação superficial”, prometo aprofundar o tema e elevar o debate. Com uma condição apenas: abra o meu caro João o “baile”, sim? Depois eu “então procuro a continuação”, se houver, claro… (A propósito: continuamos “nisto”, ou debatemos alguma coisa que valha o tempo…? Your choice!)
Com um abraço lusófono e admiração lusíada,seu Lapdrey
Os tempos estão realmente a mudar, bem me vê: Agora é Oriana que vem em defesa da honra do Donzel do Mar. Ora esta!
Cara Leonor, Fui, criteriosamente, consultar os meus melhores dicionários (o de José Pedro Machado e o António Houaiss e, confesso, nada vejo que se desadeqúe aqui à situação, se “situação” haja havido, é claro. Terá havido? Com efeito, “derrear com pancadas; descadeirar; maltratar em discussão; criticar acerbamente” (Machado) “derrear com golpes nas ancas, descadeirar; bater violentamente em; espancar, surrar; trazer abaixo, derrubar, vergar; fazer críticas ou acusações severas a; reprovar veementemente; vencer numa discussão” (Houaiss) – nada disto me parece ter sido ultrapassado. Ou foi? Por outro lado, não a vi, minha amiga, assim tão cheia de cuidados e rigores quando o Dr. João Beato foi, aqui há dias, pelo menos “indelicado”, para não dizer que haja roçado a descortesia e a incivilidade para com alguém relativamente proeminente neste blog, a quem (como a toda a gente) deveria mais respeitar nos supostos e pressupostos. Onde então estava a, pelos vistos, defensora dos desvalidos dos blogues lusófonos? Ocorre-me aqui imaginar, entretanto, o que não daria o bom do Álvaro de Campos por umas alfinetadas que se lhe permitisse desferir num blog, assim no “calor” da coisa. Naquela altura, como se sabe, a velocidade da riposta era inversamente proporcional ao entendimento descortinante da fina ou menos fina ironia, e da mais ou menos encabelada disputa. Estas migalhices logo me lembram, não sei porquê, aquela incomparável figura camiliana - ímpar a todos os menos vários títulos e apropriada a todos os mais inapropriados propósitos – o grande tribuno Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, morgado da Agra de Freimas, nascido, como é de justiça aqui lembrar, na minúscula aldeia de Caçarelhos, termo de Miranda, defensor impoluto dos melhores costumes e louvador integríssimo dos incorruptos de antanho. Pois bem, agradeço-lhe, cara Leonor, a boníssima intenção e o aprumo maternal aprestando-se fácil ao ralhete, mas aceitará que liminarmente o rejeite. Já fui desmamado. Quem me parece foi (honra lhe seja aqui feita) cirúrgico no “caso” em apreço, foi o numinoso e inominável Anónimo que, enfim, como diz o povo, “lá acertou uma” (e bem boa, esta…) Termino, cara amiga, com uma singela pergunta: Eu, porventura, conforme assevera a Leonor, "nem conheço" o Dr. João Read Beato, concedo (é aliás o mais natural num blog); mas, será que o Dr. Beato Read João (ai, enganei-me, perdão) me conhece? Cá me quer parecer que também não. Então, estamos óptimos, Leonor! Fiquemos assim! Até outra amadice de gaula, do séc XXI... (Lapdrey, meu velho, tens de reler o "Amadis", para o que der e vier...)
Só vou poublicar este, podem ver mais vídeos no youtube
ResponderEliminarCaro João Beato,
ResponderEliminarAcredito (tanto mais, aliás, que o próprio João por aqui já o mencionou) e desejo sinceramente que a sua descoberta, segundo disse, recente de Krishnamurti possa ser-lhe de valia para o que almeja vislumbrar quanto ao sentido da vida e da mais extrema lucidez de vivê-la, que o vá eventualmente “legitimando” na busca da verdade encontrável, seja ela espiritual, religiosa ou outra.
Aceite, todavia, também a minha rasgada franqueza ao dizer-lhe aqui que, ao escutar Krishnamurti (como já o havia feito anteriormente, aliás o mais atentamente possível, apesar da dicção sempre algo “déroutante” do senhor e o ritmo meio “tacteante” como que se exprimia em “palestra” ou em “diálogo”), ao escutá-lo, dizia eu, sempre me pareceu estar a ouvir alguém que falasse como uma passadeira rolante de ginásio: o chão (aqui as palavras, o interlocutor e o contexto) move-se, mas Krishnamurti não passa do mesmo sítio.
Por outro lado, meu caro João, concorde que foi um tanto ou quanto mal escolhido por si o título para este post.
Convenhamos que alguém apenas “permitir” que comece a falar o seu “interlocutor” (isto, já no 2º video, entenda-se) ao fim de uns bons 12 minutos de monólogo (ou aquilo terá sido uma longa pergunta?) não me parece lá muito de quem goste por aí além de ouvir o parecer ou opinião dos outros, que não seja para, à primeira nesga (zás!), interrompê-lo de imediato - como de resto ali se viu (o pobre do lama nem dez palavrinhas seguidas conseguiu articular, de início) - para “contrapor” de novo o monologante Krishnamurti com mais argumentos, mais ponderações, mais questões, mais perplexidades em suma: isto, é claro, à velocidade de um caracol que fosse "krishnamurtiano".
Enfim, os admiradores do senhor que me perdoem (e o próprio senhor também, e o João, claro) mas parece-me “pouco”: para quem se arrimou no desarrimar-se em tudo desarrimar... Não lhe parece?
Para “isto” prefiro um mestre Zen bem façanhudo, “à maneira”, digamos: aliás deveria ser bom de ver um (soi-disant) “diálogo” de Krishnamurti com um desses – talvez o titubeante ancião fosse, de supetão, surpreendido por um valente “Huuuuuu!!!”, à boa maneira do koan preferido do mestre Ch’ao- Tchu (perdoe-se-me alguma imprecisão na grafia), como consta no “Wu-men Kuan” (Barreira sem Porta).
Ainda bem que não, pois o coração do pobre senhor poderia não aguentar a “brusquidão” do “satori” e … enfim...
Se bem que, pensando melhor, sempre se ganharia um Krishnamurti finalmente desperto, porventura mais espevitado, perdendo-se embora um patusco velhinho gaguejante ...
Krishnamurti, lá onde esteja (isto, partindo-se, é claro, do não garantido pressuposto de que ele esteja nalgum “lugar”), depois de tanta “desconstrução” de Annie Besants, Leadbeaters e outros feministas e barbudos, tudo o que fosse guru ou “gurua”, mestres e outras “quejandices”, bem como os respectivos etecéteras (enfim, tudo e mais alguma coisa), o mais certo é ter-se finalmente “desconstruído” a si mesmo, imagino eu, em algo que ninguém saberá o que seja.
Veja lá se descobre, ó João, agora que está cheio de balanço nisso! Ok?
Ficamos à espera.
(By the way…! Não me leve a mal esta minha ironia, João, peço-lhe...)
Ah, é verdade! Ou muito me engano (o que é o mais natural em mim: vou-me desenganando à base de enganos...) ou ainda vamos ter por aqui uma certa "reencarnação" de Krishnamurti, com umas belas citaçõezinhas do senhor, não será?
ResponderEliminarA ver vamos... Venham elas!
"Atenção! Atenção!
Chama-se o Senhor Krishnamurti ao post nº 1, por favor!"
Meu caro ladprey, finalmente frente a frente... Até acho graça à sua irornia de diletante e ao seu intelectualismo fifi mas esperto. Mas deixe-me que lhe diga que o senhor não percebe muito de teatro. Certamente nem todos estarão interessados em andar de escadas rolantes por muito tempo, nem de ouvir até ao fim cinco vídeos seguindos (1-5). Quem estiver realmente interessado em aprofundar o assunto, pode fazer por si a sua busca,nada melhor do que meditar sobre o que é a meditação antes de assistir a um debate do género. Está a ver? Não coloquei aqui o vídeo para consumo mediático, mas para reflexão. Se deseja mesmo ouvir o debate com a intenção de aprender alguma coisa, mais do que propriamente para fazer uma apreciação superficial, então procure a continuação.
ResponderEliminarFinalmente, “frente a frente”? Em que canal é que passa?
ResponderEliminarHum? Ahhh, desculpe! Já percebi! Vamos fazer o tal “teatrinho” de que o “senhor” falou, certo? (Grato pelo fino trato, caro Dr. João Read Beato, vulgo Albugama: eu também sou de berço… My pleasure!)
Bom, então? Krishnamurti e o Lama, ou Krishnamurti e ...?
Bom, eu posso fazer de “…e…”, e o João faz de Krishnamurti, valeu?...
Confesso que achei “piada” a o João ter achado graça: mas, por outro lado, se achou “graça”, cá me parece que a ironia, ou não foi devidamente esmerada pelo “fifi mas esperto”, ou então não “entrou” devidamente desse lado: a coisa está “dura”? Ou é algum anti-ciclone dos Açores, sei lá, a fazer das suas (dele) …
Quanto ao “fifi (que giro!), mas esperto”, é a minha vez de achar “graça”, e não “piada”.
Em relação às “escadas rolantes” - eu falei em "passadeiras rolantes" (humm, já vi que o João não é de ginásios, deve ser mais de poltronas rolantes), até para não cansar tanto a subir e a descer: cuidemos da idade, meu caro João, da idade - está a ver…?)
Eu (se o meu amigo se não importar) prefiro, ou ler as transcrições das palestras do K.- ou lá o que ele chamava ao pensar em voz alta em público ou em dueto –, pois fica mais rápido de ler do que de ouvir, ou então (a ver vídeos) prefiro assistir aos mais antigos, com o senhor Krishnamurti menos (let’s say…) “gagá”.
Quanto a serem cinco os vídeos, ou menos ou mais, isso não me atemoriza de todo: saiba que quando, aqui no blog, foi do filme “Baraka”, fiz questão de visionar toda a série de dez videos. Como vê ...
Quanto a (como o João diz) – acho que não repara no que diz, por certo - “meditar sobre o que é a meditação”, prefiro de longe meditar mesmo (mesmo, mesmo, mesmo!), a “meditar sobre o que é a meditação”. Assim nunca mais lá chegava … (Para mais, eu, se bem que tenha a eternidade pela frente, não sei ainda se a eternidade me tem a mim).
Não quer experimentar o mesmo, meu caro? Meditar mesmo, mesmo, mesmo? Vá lá! Só um bocadinho… Eu não olho, prometo… Palavra de escuteiro-mirim!
Portanto, e por tanto, respondendo à sua pergunta: “Está a ver?” Estou a ver, pois!
Mas, diga-me lá a propósito uma coisa! Não colocou aqui o vídeo para consumo mediático, mas para reflexão. Ok! Mas, e suponha, se houver quem queira consumir? Há consumo mínimo aqui?
Bom, espero que ao menos para reflectir não se pague… Quem pensa normalmente não é muito abonado, sabe, e nem sempre tem poltrona de couro...
Claro que vou aprender alguma coisa, João. É para isso que por cá andamos, e também, já agora, se não sobretudo, para “melhorarmos” alguma coisinha, não lhe parece bem? Também me parece…
Ok, vou ouvir o debate “com a intenção de aprender alguma coisa”, mas… será que não se arranjam por aí umas legendas ou assim (pode ser em inglês), daquelas mais rápidas, e sem titubianços gagás, sim?
Sim, claro, “mais do que propriamente para fazer uma apreciação superficial”, prometo aprofundar o tema e elevar o debate.
Com uma condição apenas: abra o meu caro João o “baile”, sim?
Depois eu “então procuro a continuação”, se houver, claro…
(A propósito: continuamos “nisto”, ou debatemos alguma coisa que valha o tempo…? Your choice!)
Com um abraço lusófono e admiração lusíada,seu
Lapdrey
O melhor nisto tudo é o silêncio de Chogyam Trungpa Rinpoche a olhar para o senhor K., que não deve sequer ter suspeitado diante de quem estava...
ResponderEliminarLapdrey, você não tem o mínimo sentido de autocrítica!? Desanca assim pessoas que nem conhece!? Francamente...
ResponderEliminarOs tempos estão realmente a mudar, bem me vê: Agora é Oriana que vem em defesa da honra do Donzel do Mar. Ora esta!
ResponderEliminarCara Leonor,
Fui, criteriosamente, consultar os meus melhores dicionários (o de José Pedro Machado e o António Houaiss e, confesso, nada vejo que se desadeqúe aqui à situação, se “situação” haja havido, é claro. Terá havido?
Com efeito, “derrear com pancadas; descadeirar; maltratar em discussão; criticar acerbamente” (Machado) “derrear com golpes nas ancas, descadeirar; bater violentamente em; espancar, surrar; trazer abaixo, derrubar, vergar; fazer críticas ou acusações severas a; reprovar veementemente; vencer numa discussão” (Houaiss) – nada disto me parece ter sido ultrapassado. Ou foi?
Por outro lado, não a vi, minha amiga, assim tão cheia de cuidados e rigores quando o Dr. João Beato foi, aqui há dias, pelo menos “indelicado”, para não dizer que haja roçado a descortesia e a incivilidade para com alguém relativamente proeminente neste blog, a quem (como a toda a gente) deveria mais respeitar nos supostos e pressupostos.
Onde então estava a, pelos vistos, defensora dos desvalidos dos blogues lusófonos?
Ocorre-me aqui imaginar, entretanto, o que não daria o bom do Álvaro de Campos por umas alfinetadas que se lhe permitisse desferir num blog, assim no “calor” da coisa.
Naquela altura, como se sabe, a velocidade da riposta era inversamente proporcional ao entendimento descortinante da fina ou menos fina ironia, e da mais ou menos encabelada disputa.
Estas migalhices logo me lembram, não sei porquê, aquela incomparável figura camiliana - ímpar a todos os menos vários títulos e apropriada a todos os mais inapropriados propósitos – o grande tribuno Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, morgado da Agra de Freimas, nascido, como é de justiça aqui lembrar, na minúscula aldeia de Caçarelhos, termo de Miranda, defensor impoluto dos melhores costumes e louvador integríssimo dos incorruptos de antanho.
Pois bem, agradeço-lhe, cara Leonor, a boníssima intenção e o aprumo maternal aprestando-se fácil ao ralhete, mas aceitará que liminarmente o rejeite. Já fui desmamado.
Quem me parece foi (honra lhe seja aqui feita) cirúrgico no “caso” em apreço, foi o numinoso e inominável Anónimo que, enfim, como diz o povo, “lá acertou uma” (e bem boa, esta…)
Termino, cara amiga, com uma singela pergunta: Eu, porventura, conforme assevera a Leonor, "nem conheço" o Dr. João Read Beato, concedo (é aliás o mais natural num blog); mas, será que o Dr. Beato Read João (ai, enganei-me, perdão) me conhece? Cá me quer parecer que também não.
Então, estamos óptimos, Leonor!
Fiquemos assim!
Até outra amadice de gaula, do séc XXI...
(Lapdrey, meu velho, tens de reler o "Amadis", para o que der e vier...)
... casaram-se, e viveram felizes para sempre. FIM
ResponderEliminarNão creio que este casamento desse resultado...
ResponderEliminarParabéns à Serpente Emplumada
ResponderEliminarE ao Paulo Borges que a fez nascer...
E a todos que a fazem crescer...
Saúde!