Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
A Saudade ( Meditações no Deserto )
Ao longe na íntima sede intensa uma ermida acena e traz aos passos um sinal para nela se entrar tendo como única chave o entardecer que a vê nascer e que sem legendas nos dá o seu Nome a beber.
E eu entrava cada vez mais no bosque porque preciso do santuário íntimo da alma. Luíza, está quase. Desculpa. Sei que demoro muito tempo a orar...um sorriso.
Belo e belo o que deixaste...dizem os ecos qe perpassam o bosque. Eu digo uma vez, eles dizem muitas...o bosque éum lugar de repetições que invocam na alma recordações.
Paulo, os momentos em que na mesma hora ou no mesmo agora as almas se encontram e se comungam íntimas trespassam-me de júbilo.
Eu agora vim sentar-me à beira de um precipício, Isabel, a encher-me de fundura a caminho do Bosque onde me vou perder. Já tremo mas vou! E se for ao Entardecer poderei mesmo não mais voltar. Vai ser uma aparição o teu Bosque.
Saudades. Eu adorei aquele Alado Mensageiro: És tu no olhar do Mar Entardecido.
Belíssimo! Neste preciso momento dava uma aula a falar da entrada no santuário íntimo da alma, no neoplatónico Damáscio.
ResponderEliminarE eu entrava cada vez mais no bosque porque preciso do santuário íntimo da alma. Luíza, está quase. Desculpa. Sei que demoro muito tempo a orar...um sorriso.
ResponderEliminarBelo e belo o que deixaste...dizem os ecos qe perpassam o bosque. Eu digo uma vez, eles dizem muitas...o bosque éum lugar de repetições que invocam na alma recordações.
Luíza,
ResponderEliminarTambém eu senti que entrava nesse entardecer, como quem entra na ermida
e, em silêncio, bebi desse Nome.
Um abraço de Saudades
Paulo, os momentos em que na mesma hora ou no mesmo agora as almas se encontram e se comungam íntimas trespassam-me de júbilo.
ResponderEliminarEu agora vim sentar-me à beira de um precipício, Isabel, a encher-me de fundura a caminho do Bosque onde me vou perder. Já tremo mas vou! E se for ao Entardecer poderei mesmo não mais voltar. Vai ser uma aparição o teu Bosque.
Saudades. Eu adorei aquele Alado Mensageiro: És tu no olhar do Mar Entardecido.
Abraço-vos