Queria que o poema fosse contemplação
E que de tanto contemplar o mundo
Se tornasse o poema essa plena visão
E essa visão vibrasse mais que o mundo
E em saudade eterna, a sua mesma sombra
Nele não existiria visão gasta ou turva
Nem gosto de querer ou possuir
Queria um mundo brilhante, em onda viva
E nessa onda, em desejo erguida, queria
Mais do que tudo, não querer nem ser.
E nesse não querer, tudo sonhar e ser
E nesse render, abdicar de haver
Vivesse em todo o poema que há
Debaixo do céu, um outro sol dormia
E eu era a Saudade que existia
Só para de mim mesma me esquecer.
E que nesse mundo, porque é alta a chama
O chão se abrisse em rosas de saudade
Colhidas em noite que anuncia o dia
E que o tempo recolhesse a essa moradia
E tudo o que nascia já não tinha idade
Para que fosse eterna a rosa da alegria.
Se tornasse o poema essa plena visão
E essa visão vibrasse mais que o mundo
E em saudade eterna, a sua mesma sombra
Nele não existiria visão gasta ou turva
Nem gosto de querer ou possuir
Queria um mundo brilhante, em onda viva
E nessa onda, em desejo erguida, queria
Mais do que tudo, não querer nem ser.
E nesse não querer, tudo sonhar e ser
E nesse render, abdicar de haver
Vivesse em todo o poema que há
Debaixo do céu, um outro sol dormia
E eu era a Saudade que existia
Só para de mim mesma me esquecer.
E que nesse mundo, porque é alta a chama
O chão se abrisse em rosas de saudade
Colhidas em noite que anuncia o dia
E que o tempo recolhesse a essa moradia
E tudo o que nascia já não tinha idade
Para que fosse eterna a rosa da alegria.
Saudades, para ti grata se abre a Rosa da minha alegria! Um Abraço.
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