sábado, 27 de setembro de 2008

"Cada palavra é uma concha milenária onde canta um mar que já não existe"

- Casimiro de Brito, Fragmentos de Babel, seguido de Arte Poética, Vila Nova de Famalicão, Quasi, 2007, p.95.

5 comentários:

  1. É bom sermos água.

    É bom encontrar conchas no fundo do mar ou à beira, na rebentação das ondas.

    Encontrar conchas e palavras... cada uma delas com 'estórias' de en-cantar.

    E há canções do mar lindas!

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  2. Tudo é água. Nada a é.

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  3. Cada onda é uma concha de palavras
    Cada canto é um mar de outrora,
    Cada existência é uma saudade,
    Cada milénio um tempo sempre novo;
    Um mar eterno, a água das palavras...

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  4. Cada rosto é uma paisagem imensa constantemente transformada pela erosão desse mar.

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  5. Mais um abraço, Paulo. Parece que o Pascoais, o Pessoa, o Agostinho,o Sampaio Bruno, o Nietzsche,o Cioran, te vão telefonar mais à noite.Até mesmo o Bataille e o Eliade, são capazes de dizer qualquer coisa. Quem talvez nada diga, mas tu percebes, é o Buda(as), Nagarjuna, Mestre Eckhart...

    Tudo a correr bem!PARABÉNS!

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