Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Sobre lágrimas...
As lágrimas que choramos são salgadas
para chorarmos ao pé do Mar
e lhe devolvermos o que lhe pertence.
O Mar sem sal, não é Mar.
Por isso, nós choramos para haver Mar.
E quando as ondas vêm e vão repetidamente,
elas levam as nossas lágrimas salgadas
e aliviam os nossos olhos.
E, como os olhos são o espelho da nossa alma,
as ondas aliviam a nossa alma também.
(não consegui ir de férias sem postar uma última vez... ;))
Amei, raríssima delicadeza.
ResponderEliminarBoas férias salgadas de alegria!
"O mar serenou quando ela pisou na areia
ResponderEliminarQuem samba na beira do mar é sereia"
e assim como brilha a luz no mar, assim brilha nos nossos olhos.
ResponderEliminarhoje não fui ver o mar... foi o mar que me veio ver a mim... chorei. :)
ResponderEliminarFoto-poema que me percute bem por dentro... Depois deste mergulho nas águas do sem-princípio vai de férias. E que elas te encontrem na tua plenitude de sereia. :)
ResponderEliminar