quarta-feira, 13 de agosto de 2008

provérbio nhaneca

"a luz com que vês os outros é a luz com que te vêm a ti"

17 comentários:

  1. "vêem"... desculpa, é mais forte que eu. :p

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  2. na escola irritavam-se comigo por causa disto... antes de ver o que fosse via a integridade da língua escrita.

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  3. (não que seja grande coisa a construir frases... mas ao menos as palavras que se sal-vem) ;)

    Ah e o conteúdo... todo o oposto é reflexo pois há só Uma realidade.

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  4. Anita,

    percebo o papel dos teus professores quando to pediam, to ensinavam, de que vale ensinar se não servir para tratar bem as palavras com que se solta e expressa a alma? As palavras também são gente, como diz o Fernando Pessoa. Mas não vejo em ti, e aqui, neste não-lugar, neste Encontro, necessidade de ver com os dois "ees" e, no teu bom fundo, também não. Soantes até nem se vê, ouve-se, e se o fizeres sempre para trás, sobre tudo o que escreveu e deu a sentir, vais ver que seriam precisos muitos mais olhos, com muitos "eees" para o receberes. E sei e sinto que assim pode ser.
    Espero que me compreendas: se visse um trabalho teu assinalaria a falta do "e", mas como leitora e amiga sorrio-vos: fecho os olhos e vejo-vos. Não fiques triste comigo...mas não quero que o que soa desde antes deixe de soar, para nós, sempre depois...

    Depois vou falar contigo a catedral...

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  5. :) assinalei por assinalar... a importância é sempre relativa ao sujeito que a assinala... e por isso relativa quanto a tudo.
    Tenho um avô que foi polícia... deve ser por isso que sou assim. :P

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  6. (e faço questão que o cacetete seja fofinho) ;)

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  7. Anita,

    Não sei por que razão a palavra que leste é «veêm» e não «vêm». Isto sem qualquer tipo de pretensão hermenêutica do provérbio. Repara melhor e lê assim: «A luz com que (te) vêm a ti é a luz com que vês os outros» ou «a luz com que vês os outros é a luz com que (te) vêm a ti» Não fará na mesma todo o sentido?
    Vir (verbo "vir", aqui é muito mais fiel à ideia de encontro), embora sem estar expresso o sujeito, e plural, pois muitos podem ser a luz, mas se não vierem a ti não os poderás ver nem poderá ser vista a tua luz.Parece rebuscado, mas não me parece mal...
    Fica apenas o «te» e, nesse caso direi: «vem-me a mim, irmã, uma vontade de vir em luz» e não me parece também mal.
    De qualquer modo, estou com a Isabel, senti algum incómodo por ler o teu comentário, a corrigir... Fez-me lembrar uns versos de um poeta popular, António Aleixo, que dizia assim (cito de cor): Não há nenhum milionário/ que seja mais feliz do que eu/ Tenho como secretário um professor de liceu.

    Não te pareça mal, mas para ver a árvore, não podemos perder de vista a floresta. E ouvi-la com atenção, antes e depois e sempre.

    Francisco,

    Desculpa interferir e, naturalmente, o desvirtuar do provérbio sábio que nos mostras.
    Eles vêm com uma luz e veêm nela, a luz que também é a sua.

    Um beijo

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  8. Fui espontânea ao fazê-lo... vi um erro ali possivelmente porque eu mesma tenho dúvidas às vezes em conjugar esses verbos... e gosto que me corrijam... tenho esta coisa de me esquecer que não sou igual aos outros.

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  9. Saudades... :)
    o que eu vejo é que tu me viste como eu te vim. Como eu vim... eu não o vi como tu. Apanhei o meu sentido ao provérbio, como tu apanhaste o teu sentido ao que eu escrevi dele. E aqui ando a brincar... às vezes marco golo outras vezes sai fora...

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  10. "não que seja grande coisa a construir frases... mas ao menos as palavras que se sal-vem"

    ah e isto era para ter ficado mais óbvio que se referia a MIM... :P

    Isto é, parece que se comprova a própria frase...

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  11. (é por estas e por outras em que caio que a minha Nossa Senhora tem só um nome... Silêncio).

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  12. vir na vez de ver é bonito, é mais forte. e é um erro, porque o provérbio se refere ao olhar, mas olhar é ir, ou seja, vir. E este vir... é um erro que soma. Uma pequena brincadeira. Obrigado a todas. Cada pessoa é uma catedral. Nossa Senhora do silêncio, rogai por nós... Eu também preciso dela(e), Anita, erro tanto que às vezes penso que deixei de ver.

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  13. "erro tanto que às vezes penso que deixei de ver."

    reconhecer que se pode estar louco-cego é não o ser-estar. ;)

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  14. Anita,

    Está tudo certo e claro e calmo e clamo para que entendas o que sei já teres entendido. Soantes é uma grande alma e um grande poeta. Aqui para nós, vai um segredo, Soantes não comete o pecado da ortografia; por vezes, dedica-se à fotografia... e da boa. Tu, Anita, (posso tratar-te asim ?)és um espírito curioso e um curioso espírito. Gosto de te ler. Nem sempre consigo comentar, és muito rápida.

    :)

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  15. é... há quem já me tenha dito que pareço uma poeta mercuriana -Mercúrio, mensageiro associado à rapidez-, mas é só a escrever mesmo. De resto sinto-me toda em Vénus, a Deusa do Amor... por isso, seria jamais capaz de julgar alguém - mas se na própria vida me têm acontecido desentendimentos... neste espaço -também- virtual o pode acontecer. É o que dá o provérbio do Soantes ser tão verdadeiro...

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  16. (e claro que podes tratar-me por tu...aliás a criança em nós só conhece a primeira pessoa, qualquer segunda pessoa está nesta incluída, a terceira então é uma invenção... que por defeito a apanhei)

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  17. (mais concretamente... a criança em nós só conhece a conjugação dos verbos na primeira pessoa, e tanto lhe faz se do singular ou do plural) ;)

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