Às horas mortas gastas e frias,
Aquecidas pelos membros palpitantes
Das vidas fogosas e vazias,
Vejo em teus braços de oiro cintilantes,
Rubis e brilhos e cores que irradias
Na brancura dos mármores contrastantes
Das velhas portas gastas e frias.
E acendo os incensos dos turíbulos
À tua passagem palpitante
Queimando a roupa fina dos vestíbulos
Entre passos acesos, coruscante,
Asas na dança das aras dos prostíbulos,
Sobre os lívidos mármores, triunfante.
Bom fim de semana*
ResponderEliminarObrigado.
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