A bruteza pura da flor
É como a bruta pureza do amor
A arte mais velha, mais longa
É o subir do olho ao alto azul
Sobre uma terra amena e ampla ao sul
Em sudação de lágrima com sal
E comoção ao ver-se tão diverso e tão igual
Do homem que vem da menina
Que não sabe de onde vem
E é rainha sem vintém
De um Paraíso numa página
Da Lei
A pureza bruta da flor
É a bruteza pura do teu lábio
A latejar de cor e em cada laivo
Um riso, uma procura
Talvez febre
De ser ébrio
Talvez febre, talvz febre que o verão traz, talvez o gesto de um acenar do sul, talvez de azul o lenço e uma pedra de gelo para refrescar as flores que me nascem do crâneo humano e fero da beleza.
ResponderEliminarSaudades, Tamborim
Febre de ser ébrio: é isso!
ResponderEliminar:) Lindo! Febre de ser Deus... pois Deus embriaga-se sonhando: abraçemos o nosso velho Amigo Baco.
ResponderEliminareheh
Saudades Futuro:) Grata a todos os febris pelos redis dos ébrios bacos.
ResponderEliminar