A noite no seu ventre fulgurante
Levou a alma em espiraladas vozes
Ao domínio do Sal onde a língua é limpa
E o ouro dos cabelos coroa o astro.
Flamejantes cristais de pedra rosa
A liquidez da luz que se desfaz
Em cantos de estrelas acordada noite
Em delírios de matéria viva traz o dia.
Ao peito a voz do verbo a Mãe da Terra
Outonal princesa traça o fio da prata
No chumbo velho dos céus do mundo
Brilha o coral das águas no azul fecundo.
Rosa de brilho atlante, rosa do vento
Rodando ao centro de uma pedra esguia
Canta a saudade e renasce em pranto
Nas mãos o sal da vida e o ouro cego.
Levou a alma em espiraladas vozes
Ao domínio do Sal onde a língua é limpa
E o ouro dos cabelos coroa o astro.
Flamejantes cristais de pedra rosa
A liquidez da luz que se desfaz
Em cantos de estrelas acordada noite
Em delírios de matéria viva traz o dia.
Ao peito a voz do verbo a Mãe da Terra
Outonal princesa traça o fio da prata
No chumbo velho dos céus do mundo
Brilha o coral das águas no azul fecundo.
Rosa de brilho atlante, rosa do vento
Rodando ao centro de uma pedra esguia
Canta a saudade e renasce em pranto
Nas mãos o sal da vida e o ouro cego.
Lindíssimom poema a Shakti, à iluminação:-)!
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